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Panorama Semanal de 25 de fevereiro a 1º de março*
Crise na Venezuela, PIB fraco no Brasil, possíveis mudanças na proposta de Reforma da Previdência. Esses foram três dos fatos com grande repercussão ao longo da semana.
A situação da Venezuela piorou, com mortes, fronteiras fechadas, intervenção militar, destruição de ajuda humanitária, deserção no Exército e ameaças de Nicolás Maduro para que Juan Guaidó não retorne ao país.
O oposicionista, que se proclamou presidente interino da Venezuela, esteve no Brasil, em reunião com o presidente Jair Bolsonaro. Guaidó disse que pretende voltar e defendeu “eleições livres e democráticas”. A maioria dos países vizinhos descarta uma intervenção militar na Venezuela, alegando que o povo é soberano para decidir seu futuro.
No Brasil, uma das principais notícias econômicas foi a divulgação do PIB, o Produto Interno Bruto, do ano passado. Em 2018, a economia cresceu 1,1%, abaixo do esperado. No último trimestre do ano, o PIB avançou apenas 0,1%. O ritmo lento já reduz as projeções de um crescimento maior este ano.
Em entrevista a jornalistas, Bolsonaro afirmou que pode negociar pontos do texto da Reforma da Previdência enviado ao Congresso, como, por exemplo, a idade mínima de aposentadoria das mulheres, que cairia de 62 anos para 60.
Ainda na área econômica, muitas notícias de peso. A Petrobras (SA:PETR4) voltou a dar lucro, depois de quatro anos. O lucro líquido – o primeiro desde o início da Lava-Jato, foi de R$ 25,8 bilhões em 2018, mas ficou abaixo do que analistas esperavam.
O leilão de petróleo do pré-sal, que é parte do acordo da chamada cessão onerosa, já tem data marcada. Será em 28 de outubro, e a expectativa de arrecadação chega a R$ 100 bilhões.
Outro fato que mexeu com o mercado foi a aprovação, pelos acionistas da Embraer (SA:EMBR3), da fusão com a Boeing, selando a criação de uma nova empresa no segmento comercial.
O desemprego no trimestre encerrado em janeiro, de acordo com dados do IBGE, subiu para 12% no país. O percentual equivale a 12,7 milhões de brasileiros, e o levantamento detectou com aumento da informalidade.
Os dados do Caged, do Ministério da Economia, por sua vez, registraram a criação de 34,3 mil empregos formais em janeiro, uma queda de 55% em relação ao mesmo mês de 2018.
No Senado, houve a aprovação do nome de Roberto Campos Neto para presidir o Banco Central.
O caso dos “laranjas” do PSL se manteve na mídia esta semana. O ministro Luiz Fux, do STF, negou o pedido do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, para que o caso fosse para o Supremo. A alegação é que o foro privilegiado é destinado a autoridades no exercício do mandato, e o caso dos “laranjas” se deu durante a campanha eleitoral.
A delação do ex-governador Sérgio Cabral também ganhou as manchetes e as redes sociais, com detalhes sobre propinas e esquemas de corrupção no Rio.
A nomeação da cientista política Ilona Szabó para o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária gerou polêmica, e o ministro Sergio Moro acabou por “desconvidá-la” para o cargo, com a interferência de Bolsonaro.
No mercado global, além da política do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) e da expectativa sobre os juros, também gera tensão nos mercados a persistência do clima de guerra comercial entre EUA e China. A implementação das sobretaxas foi adiada, e os países parecem estar mais próximos de um acordo, mesmo assim há indefinições.
No Reino Unido, a primeira-ministra britânica, Theresa May, disse que o Brexit pode ser adiado, devido à falta de consenso sobre o acordo de saída da UE.
E a falta de acordo marcou ainda o encontro entre Trump e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, na cúpula do Vietnã.
No pregão desta quinta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 1,77%, voltando aos 95.584 pontos. Em fevereiro, a queda acumulada foi de 2,9%. O dólar encerrou a quinta-feira em alta de 0,61%, cotado a R$ 3,754. A alta de todo o mês de fevereiro foi de 2,6%.
Parabéns Rio de Janeiro neste 1º de março!
Obrigada, bom fim de semana, bom carnaval e até o próximo Panorama Semanal.
*Dados atualizados até o dia 1/3, às 9h.
A julgar pelo seu tamanho continental, a China não tem tantos expoentes globais de soft power como a Coreia do Sul, mas pode se orgulhar do advento do macarrão, da disseminação...
ATIVOS: Ibovespa, Dólar, Ásia, Europa, Futuros Americanos, Petróleo Brent, Minério de ferro, Ouro, BitcoinBom dia, Trader! Bom dia, Investidor! Bom dia, ÁGUIA!Mercados em alta...
Olá, pessoa! Estou de volta depois de um período revigorante de férias! Estou animado para retomar nossos estudos e análises juntos. Vamos continuar acompanhando de perto o...
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