ÁSIA: As bolsas da região Ásia-Pacífico fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, apesar do presidente dos EUA, Donald Trump, postergar as negociações de estímulo monetário para depois da eleição de novembro.
O S & P / ASX 200 da Austrália liderou os ganhos entre os principais mercados da região, subindo 1,25% e fechar em 6.036,40 pontos, após o anúncio do orçamento do governo. Em outro relatório, o número de empregos cresceu 0,4% no Estado de Victoria nas duas semanas findas em 19 de setembro, de acordo com o Australian Bureau of Statistics. Victoria está gradativamente se livrando da segunda onda de Covid-19. No mesmo período, os empregos aumentaram 0,3% nacionalmente. O emprego em todo o país continua cerca de 4,1% menor do que em meados de março. Entre as mineradoras, BHP caiu 0,3%, Fortescue Metals recuou 0,4%, enquanto Rio Tinto (LON:RIO) contrariou o setor e avançou 0,3%. Entre as produtoras de petróleo, Santos subiu 0,4% e Woodside Petroleum subiu 2,3%.
O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 1,09%.
O Kospi da Coreia do Sul avançou 0,89% no dia, para 2.386,94 pontos apesar do país relatar 114 novos casos do coronavírus, seu primeiro salto diário para mais de 100 casos em uma semana. Autoridades de saúde levantaram preocupações de que as infecções aumentarão devido ao aumento das viagens durante o último feriado de cinco dias, que terminou no domingo. Os números divulgados pelas autoridades de saúde na quarta-feira elevaram o total de casos da Coreia do Sul para 24.353, incluindo 425 mortes.
Enquanto isso, o Nikkei do Japão caiu 0,04% para 23.422,82 pontos, enquanto o índice Topix fechou ligeiramente maior, em 1.646,47 pontos.
O índice MSCI da Ásia-Pacífico exceto Japão subiu 0,65%.
Os mercados da China permanecem fechados por conta de feriado.
EUROPA: As bolsas europeias recuam na manhã desta quarta-feira, com os investidores digerindo uma rodada robusta de lucros e a decisão do presidente Trump de suspender as negociações de estímulo para depois da eleição de novembro.
O índice Stoxx Europe 600 recua 0,11%, enquanto o DAX 30 cai 0,16%, o francês CAC 40 perde 0,08%, enquanto IBEX 35 da Espanha e o FTSE MIB da Itália recuam 0,33% e 0,11%, respectivamente.
Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,05%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Antofagasta (LON:ANTO) avança 0,5%, BHP cai 0,5% e Rio Tinto opera estável. Entre as produtoras de petróleo, BP cai 1,6% e Royal Dutch Shell recua 1,6%.
Os bancos centrais estarão em foco nesta quarta-feira. Os investidores ouvirão várias autoridades do FED e também a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, em um discurso no início da tarde.
Os investidores buscarão mais orientações de Lagarde sobre a política monetária do banco.
Dados recentes mostraram que a produção industrial alemã caiu em agosto, após três meses consecutivos de crescimento. Berlim se tornou a última cidade europeia a introduzir horários de fechamento mais rígidos para bares e negócios, que deverão encerrar por volta das 23 horas locais. Madrid e Paris tiveram toques de recolher semelhantes.
EUA: As bolsas caíram na terça-feira depois que o presidente Donald Trump tuitou que a Casa Branca suspenderia as negociações de estímulo com os democratas, mas os futuros dos índices de ações dos EUA sobem no início do pregão de quarta-feira depois que ele insistiu também em um tweet direcionado ao Congresso a aprovar uma série de medidas de alívio do coronavírus, incluindo um valor de US $ 1.200 em estímulo para americanos e esse que montante "irá para o nosso grande povo IMEDIATAMENTE. Estou pronto para assinar agora. Você está ouvindo Nancy?”, disse ele no Twitter.
No pregão regular da terça-feira, o Dow Jones Industrial Average fechou em queda de 375 pontos, ou queda de 1,34%, depois que Trump twittou que a Casa Branca estava interrompendo negociações com os democratas sobre um segundo acordo de estímulo ao coronavírus. No início da sessão, as ações recuperavam na esperança de que houvesse um segundo pacote de ajuda para sustentar os mercados à medida que o surto do coronavírus se intensifica. O S&P 500 perdeu 1,4% e o Nasdaq Composite caiu 1,57% na terça-feira.
“Eu instruí meus representantes a pararem de negociar até a eleição, quando e se eu ganhar, imediatamente aprovaremos um grande projeto de lei de estímulo que se concentra em trabalhadores e pequenas empresas americanas”, disse Trump em um tweet na terça-feira.
Alguns analistas especularam que a ação de Trump foi uma mera tática de negociação, enquanto outros levantaram a hipótese de que o presidente não acha que a economia precise de mais US $ 2 trilhões em gastos fiscais.
O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, disse na terça-feira que a economia precisa de estímulos fiscais e monetários mais agressivos para uma recuperação econômica que, segundo ele, ainda tem “um longo caminho a percorrer”. Powell disse que a falta de apoio pode “levar a uma recuperação fraca, criando dificuldades desnecessárias para famílias e empresas” e impedir uma recuperação que até agora progrediu mais rapidamente do que o esperado. “Por outro lado, os riscos de exagero parecem, por enquanto, menores”, acrescentou Powell.
A presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, disse também na terça-feira que o fim das negociações de estímulo significa que a recuperação econômica será “muito mais lenta” do que o inicialmente esperado.
Na agenda econômica, às 11h30 será divulgado os estoques semanais de petróleo dos EUA.
O Federal Open Market Committee publicará as atas de sua reunião de setembro às 15h00. O FOMC não mexeu nas taxas de juros em setembro, deixando-as próximas de zero.
Mais tarde, às 16h00 sairá os números dos créditos ao consumidor.
ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow: +0,58%
SP500: +0,49%
NASDAQ: +0,45%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.