Bem-vindo à sua leitura matinal de três minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.
ÁSIA: As Bolsas da Índia caíram na terça-feira, piorando o sentimento nos mercados asiáticos, enquanto o país continuava a contagem de votos para as eleições gerais de 2024.
O índice Nifty 50 caiu despencou cerca de 5% e o BSE Sensex caiu mais de 5%, após as primeiras projeções sugerirem uma disputa mais acirrada do que o esperado entre o NDA liderada pelo BJP e o bloco INDIA liderado pelo Congresso. Os índices de referência atingiram máximas recordes na segunda-feira, depois que pesquisas locais no fim de semana sugeriram que o primeiro-ministro Narendra Modi conquistaria um raro terceiro mandato consecutivo no cargo com uma grande maioria. O Nifty subiu mais de 20% no ano passado, enquanto o Sensex subiu quase 19% em 2023.
O Nikkei do Japão caiu 0,22% para fechar em 38.837,46 pontos.
O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,76% para terminar em 2.662,10 pontos.
Na Austrália, o S&P/ASX 200 caiu 0,31%, fechando em 7.737,10 ponto, com ações das grandes mineradoras e do setor de energia pesando sobre o benchmark de ações. As ações do peso-pesado da mineração BHP caíram 1,2%, a Rio Tinto (LON:RIO) caiu 0,8% e a Fortescue caiu 1,9%. O setor de energia também pesou fortemente no índice de referência. As ações da Woodside e da Santos caíram 1,8% e 2,1%, respectivamente. Yancoal perdeu 2,3%.
O índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,12%, enquanto na China continental, o índice CSI 3000, que agrupa ações das maiores blue chips de Xangai e Shenzhen, subiu 0,75%, fechando em 3.615,67 pontos.
EUROPA: Os mercados europeus caem na terça-feira, à medida que o impulso positivo dos últimos dias abrandou.
O pan-europeu Stoxx 600 cai um pouco mais de 1%% com a maioria das principais bolsas e setores no vermelho. As ações de mineração cem, enquanto os bens de serviços públicos avançam.
O alemão DAX 30 cai 1,2% e o francês CAC 40 cai 0,8%.
Em Londres, o FTSE 100 cai 0,5%, arrastado pelas ações de recursos naturais. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (JO:AGLJ) cai 3,7%, Antofagasta (LON:ANTO) cede 3,3%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto sucumbem 1,8% e 2,1%, respectivamente. A petrolífera BP cai quase 4%.
Espera-se que o BCE reduza as taxas de juros pela primeira vez desde 2019, quando os reguladores políticos reunirem na quinta-feira, mas os investidores estarão atentos para ver se a leitura de inflação na zona euro ligeiramente superior ao esperado, divulgada na sexta-feira, afetará a próxima decisão do banco.
EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA caem na manhã de terça-feira, após o último relatório de manufatura dos EUA sugerir que a maior economia do mundo está desacelerando.
Durante o pregão regular de segunda-feira, o Dow caiu 0,30%, no primeiro pregão de junho, fechando em 38.571,03 pontos. O S&P 500 e Nasdaq Composite subiram 0,11% e 0,56%.
Os dados fracos da indústria transformadora pesaram sobre o sentimento do mercado, uma vez que os investidores aguardam para ver se o crescimento consegue se manter enquanto o Federal Reserve espera que a inflação diminua o suficiente para cortar as taxas de juros. O índice industrial ISM para o mês de maio ficou em 48,7, abaixo da leitura de 49,6. Números abaixo de 50 indicam contração.
Na quarta-feira, será divulgado o índice de serviços do ISM, dando aos investidores informações sobre o outro setor. Também esta semana será divulgado o relatório de emprego de maio, que fornecerá novos dados do mercado de trabalho, incluindo as folhas de pagamento não-agrícolas e a taxa de desemprego na sexta-feira.
Na terça-feira, espera-se os números de vagas de emprego JOLTS e pedidos de fábrica serão divulgados às 11h00.
Os dados serão divulgados antes da reunião do Federal Reserve marcada para a próxima semana. Os investidores esperam amplamente que o banco central mantenha as taxas de juro inalteradas, mas estarão atentos as pistas sobre o que os legisladores políticos esperam para a política monetária e para a economia.
O Fed encontra-se agora no chamado período de silêncio antes da sua reunião, durante o qual os responsáveis estão limitados no que podem discursar publicamente. Nas últimas semanas, porém, os responsáveis do Fed indicaram que estão à procura de mais dados que mostrem que a inflação está abrandando antes de aliviarem a política monetária.
O vice-presidente do Goldman Sachs (NYSE:GS) e ex-presidente do Fed de Dallas, Robert Kaplan, disse na segunda-feira que não vê um corte nas taxas neste verão, a menos que algo “chocante” aconteça. “Acho que setembro é o primeiro mês em que um corte é uma possibilidade, mas acho que o Fed precisaria ver pelo menos mais alguns meses de melhora na inflação. Se eles perceberem isso, setembro é possível”, disse Kaplan. A próxima decisão política do banco central será divulgada em 12 de junho.
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OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.