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Desenvolvendo um Sistema de Análise, Parte 4: Estudos em Volume

Publicado 25.09.2020, 07:55
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No primeiro texto desta série, tratei um das relações de risco e retorno que perpassam o funcionamento de um sistema de análise técnica. No segundo texto, apresentei os fundamentos necessários para uma análise que considerava preço, volume, volatilidade e fundamentos econômicos de forma integrada. No terceiro texto introduzi algumas das ferramentas mais populares para determinar pontos de referência para o preço ao diferenciar comportamento “normal” – nos termos do próprio sistema – daquele considerado anormal e, portanto, mais relevante.

Agora, com essa bagagem em mãos, podemos avançar para o segundo campo da análise técnica integrada, que são os estudos em volume de negociação, que são uma tradução “pura” da oferta-demanda em função do tempo e do preço. Digo isto no sentido de que ele indica pontos, seja no preço ou no histórico do ativo, em que houve uma participação fora do comum, um interesse muito maior em participar da negociação. Em geral, isso é motivado por algum fator específico, como uma notícia ou dado macroeconômico, um nível ou região de preço, etc.

Gostaria de lembrar, contudo, que o volume, por si só, não implica compra ou venda, mas ambos: toda compra implica uma venda e vice-versa. Logo, não faz sentido pensar, a rigor, na ideia de um volume “comprador” ou “vendedor”. O que nos interessa a respeito de um volume de negociação que foge daquilo que iremos considerar “normal”, é a possibilidade de estabelecer ou confirmar a relevância de um ponto de referência para o preço.

Neste texto, veremos como detectar um volume “anormal” de modo objetivo, com base em ferramentas quantitativas e conceituais. Entretanto, para isso precisamos ter sempre em mente a noção de volume esboçada acima. Na medida em que mede o interesse ou falta de interesse em negociar numa faixa de preço e/ou período de tempo, o volume pode ser interpretado de formas diferentes. Alguns princípios gerais, desenvolvidos ao longo das décadas, servem para guiar nosso pensamento a esse respeito.

O principal deles diz respeito a proporcionalidade entre o deslocamento do preço e volume de negociação associado a essa movimentação. De forma bastante simples, movimentos maiores demandam mais volume, ao passo que pequenas oscilações ocorrem com volumes menores. Vários fatores sublinham esse princípio, mas o principal deles é o da liquidez. Isto porque o mercado só sobe ou desce quando a liquidez de um nível de preço é esgotada – por exemplo, quando não se tem mais ofertas em um preço.

Considerando o histórico de um mercado qualquer, faz sentido que seja necessário uma quantidade de negociação maior para esgotar vários níveis de preço num único período de tempo (dia, hora, etc.). Paralelamente, se há pouca participação, faz sentido que o preço oscile pouco. Contudo, a relação entre oferta-demanda funciona de forma muito dinâmica no mercado financeiro, fazendo com que nem sempre esse funcionamento se concretize. Para efeitos de análise técnica, consideramos que esses casos como anormalidades que são, por isso mesmo, relevantes para nosso estudo.

Quando o preço faz um deslocamento muito grande com um baixo volume, isso pode indicar por exemplo que há poucas ordens no mercado e que esse preço não conseguirá ser sustentado naquele ponto, justamente porque ele não está refletindo uma relação normal de oferta-demanda. Notando uma escassez de ofertas de venda, um grande agente pode ter realizado uma compra de modo a movimentar “artificialmente” o mercado – em outras palavras, tentando atrair compradores/as para o ativo.

Do mesmo modo, quando o preço faz um deslocamento muito pequeno com alto volume, isso nos mostra que atingimos um ponto de alta relevância: apesar de muita negociação, o preço não subiu nem caiu. Em outras palavras, houve uma transferência enorme do ativo de uma ponta para a outra, visto que apesar do volume altíssimo de negócios, a liquidez permaneceu intacta numa região relativamente restrita do gráfico.

Por si só, essas informações não nos dizem nada além de que se trata de um ponto relevante. O modo como essa informação será interpretada dependerá, única e exclusivamente, do contexto estabelecido por nosso sistema – afinal, não há como presumir saber o que o mercado, como um todo, pensará e fará. Assim, se um desses fenômenos ocorre num ponto que havia sido demarcado como referência para compra ou para venda, caberá ao/a analista avaliar se eles reforçam ou refutam sua análise.

Outro conceito chave que envolve o volume é aquele de acúmulo e distribuição, que ilustram muito bem o funcionamento do mercado. Uma fase de acúmulo é caracterizada pela compra de um ativo numa região de preço relativamente baixa, até que a maior parte da oferta disponível no mercado como um todo seja absorvida por grandes agentes. A etapa de distribuição ocorre depois que o preço é “empurrado” para cima devido (mediante a baixa oferta em níveis inferiores) e esses/as agentes começam a vender esse ativo para investidores/as menos qualificados/as.

Basta imaginar, a esse respeito, que grandes agentes compram no atacado (em grandes quantidades, por um preço menor) e vendem esse produto no varejo (em quantidades menores, por um preço mais alto). Só que, no caso, estamos falando de um processo muito mais dinâmico e no qual grandes agentes (fundos, bancos, etc.) competem entre si para obter o melhor preço ao mesmo tempo que especulam sobre o futuro do ativo.

Em todo caso, uma forma comum de se detectar essas regiões são quando o mercado entra naquilo que se chama, no jargão popular, de consolidação ou mercado lateral. Tratam-se de pontos no qual o preço oscila entre uma máxima e uma mínima mais ou menos bem definidas durante um tempo relativamente longo. São, portanto, regiões que concentram a maior parte das negociações feitas durante um período de tempo e em vista da quantidade de posições ali abertas (na compra ou na venda), tendem a ser pontos de referência bastante confiáveis.

Um último conceito que gostaria de introduzir antes de avançar um pouco mais é aquele de divergência, fundamental para a análise de indicadores técnicos derivados do volume ou do preço e volume. De forma bem simples, uma divergência ocorre quando um determinado movimento de preço, ao longo de vários períodos, não gera correspondência no indicador que estamos utilizando. Uma forte alta de preço com volume declinante sugere fraqueza latente ou ausência de participantes suficientes para manter o preço naquele patamar – algo que pode, ou não, vir a se confirmar.

Em sua modalidade tradicional, que inclui não apenas indicadores de volume, mas principalmente indicadores derivados do preço (como o MACD e RSI, que abordei na semana passada), envolvem a comparação entre dois movimentos, no preço e no indicador em si. Dentro da perspectiva que venho desenvolvendo ao longo dessa série de textos, isso envolveria a definição de dois pontos de referência, definidos de forma objetiva como regiões de comportamento anormal, lembrando sempre que essa “anormalidade” é relativa aos próprios parâmetros do sistema e não do mercado como um todo.

Em todo caso, a detecção de uma divergência, seja com um, dois ou mais pontos de referência, segue a mesma lógica. Quando o preço atinge o ponto de referência, olhamos para o trajeto que o levou até lá e comparamos a magnitude e volatilidade do trajeto (se foi muito ou pouco direcional), com aquilo que foi registrado no indicador. Outra possibilidade é de avaliar esse comportamento com relação a última interação registrada com o ponto de referência: se o preço faz uma nova mínima em relação a ele, mas o indicador não, temos uma divergência potencialmente significativa.

No caso da comparação entre pontos de referência, esperamos que o movimento de uma mínima ou máxima até um ponto (digamos, mais baixo que o segundo), seja reproduzido no indicador: deve produzir um deslocamento proporcional, isto é, deve atingir um nível que também mais baixo que o segundo. Isso indica, no caso, que não houveram alterações significativas no comportamento do volume ou do preço-volume, a depender do indicador utilizado.

No caso de ferramentas de análise derivada apenas do preço, a mesma lógica se mantém, embora seja muito mais importante compreender, nesse caso, o tipo do cálculo realizado: uma divergência mostra coisas diferentes conforme se trate de o MACD, que utiliza médias, ou do RSI, que calcula deslocamento proporcional aos fechamentos anteriores ou, ainda, um oscilador de natureza estocástica.

As formas do volume

A forma como representamos um dado tem impacto enorme na nossa interpretação. Não é diferente com o volume de negociação e sua aplicação no desenvolvimento de nossos sistemas de análise. Em linhas gerais, podemos representa-lo de forma vertical, segmentada por períodos de tempo específico ou de forma horizontal, em função de cada nível de preço. No primeiro caso, me refiro às tradicionais barras de volume, que são a forma mais comum de representação. No segundo caso, ele mostra a distribuição desse volume ao longo do gráfico, correspondendo a negociação como um todo.

Esse segundo modo de representação é muito comum entre quem opera ou analisa ativos com um horizonte temporal de curto ou curtíssimo prazo, no qual as posições são abertas e fechadas dentro da mesma sessão (pregão). Popularmente, ele é conhecido como volume at price (volume por preço) ou Market profile (perfil de mercado). Entretanto, embora muitas pessoas não saibam, você pode ainda utilizar aquilo que chamo de “régua de volume” para demarcar um período muito maior de exibição do volume agregado, da ordem de semanas ou meses. Esse tipo de representação nos aponta as regiões de maior negociação e relevância a médio e longo prazo de forma objetiva, tendo então grande valia para o desenvolvimento de nossos sistemas.

Gráfico Diário - S&P500 - Volume agregado (quatro meses)

S&P500 – Volume acumulado de alguns meses mostra possíveis pontos de referência para análise, onde o volume está mais concentrado. Gráfico diário.

Embora essas duas formas de representação do volume sejam as mais próximas da realidade do mercado, podemos ainda representar esse dado sobre a forma de indicadores técnicos, a maior dos quais combina o volume ao movimento de preço. No contexto de uma análise técnica integrada, não existe predileção pelo tipo de ferramenta que será utilizada, contanto que, de alguma maneira, o volume seja considerado dentro da análise. Com isso em mente, trago aqui algumas das ferramentas mais comuns para esse efeito.

VWAP – Volume-Weighted Average Price

Talvez um dos indicadores mais populares entre quem opera na modalidade day trade (bastante arriscada, como destaco neste texto). O VWAP nada mais é do que o preço médio ponderado pelo volume negociação, que normalmente vai sendo calculado ao longo de uma sessão específica, fazendo dele uma ferramenta bastante pontual, o que demanda alguns cuidados específicos para mitigar os riscos envolvidos em sua utilização.

O VWAP precisa de algum tempo para produzir uma leitura relevante, na medida em que no início de uma sessão ainda não há pontos bem definidos de concentração do volume horizontal e preço tende a ser mais volátil. Outras distorções podem ser geradas pelo fato de que os períodos iniciais da sessão concentram alto volume vertical, mas vai diminuindo conforme ela avança ao longo do dia – o que não necessariamente se reflete em oscilações ou deslocamentos de preço menos voláteis.

Embora o indicador forneça, de modo objetivo, bons pontos de referência para nossas análises, ele por si só não diz tanto, e é necessário integrá-lo a outros fatores para tenha um papel relevante dentro de um sistema. Um simples fechamento abaixo ou acima do VWAP não significa muita coisa, nem constitui um sinal de compra ou venda como muitas pessoas parecem propagandear. Isto, porque cada agente pode interpretar esse dado de uma forma: considerar que está caro, que está barato, que é irrelevante, que é hora de aumentar ou diminuir a posição, etc. Sendo assim, como em todos os demais casos, é importante definir o papel que essa ferramenta desempenhará tendo em mente o seu sistema de análise.

Média móvel do volume

Uma forma muito simples de avaliar se uma barra de volume será ou não será considerada anormal, em relação as que lhe antecederam, é com a utilização de uma média móvel do volume vertical. Para tanto, devemos definir uma média mais ou menos longa – conforme nosso sistema esteja voltado para o curto, médio ou longo prazo – e, se possível, um fator de desvio dessa média para cima ou para baixo.

Considerando que o volume tende a cair ao longo de uma sessão, essa tática se mostra mais adequada aos tempos gráficos mais longos, com períodos de uma hora ou mais, no qual a diferença entre as barras iniciais e finais não é tão discrepante, mas especialmente no gráfico diário, onde podemos comparar a evolução do volume por sessão completa de negociação. Um exemplo de sua utilização num sistema poderia usar uma média de 20 períodos diários que considera anormal um volume acima ou abaixo de 25% do valor da média.

Nesse caso, a ocorrência desse fenômeno poderia ser usada para definir um ponto de referência ou, ainda, para reforçar sua relevância. Digamos, então, que o preço caiu até uma região que seu sistema demarcou como relevante para uma possível compra. Você pode considerar que ela só será confirmada como tal caso o volume de negociação naquela ou nas próximas sessões em que o preço interage com ela, seja anormal. Em outras palavras, se for 25% maior ou menor que a média das últimas 20 sessões.

VROC – Volume Rate of Change

Uma ferramenta muito parecida com a abordagem descrita acima é o VROC, sigla para volume rate of change, que podemos traduzir como sendo a taxa de mudança do volume. Embora muito simples, trata-se de um indicador bastante útil. Ele irá comparar o volume atual com aquele de n períodos atrás para que possamos detectar eventuais anomalias na taxa de mudança. Notadamente, picos de volume, que podem representar mudanças relevantes no panorama de negociação.

Em outras palavras, quando esse indicador faz um movimento muito intenso e abrupto para cima, isso mostra que houve um interesse muito grande de negociação, fora daquilo que é considerada uma oscilação normal do volume. Isso pode ser usado, como no caso anterior, para verificar um interesse atípico quando o preço interage com um ponto de referência demarcado pelo nosso sistema, reforçando nossa análise.

O princípio da divergência, que discutimos acima, também pode ser aplicado nesse caso: grandes movimentos com baixo impacto na taxa de mudança de volume, ou movimentos similares com discrepâncias significativas em suas taxas, podem indicar força ou fragilidade naquele ponto mais recente. Como nos demais casos, determinar o quão longo será o período de análise usado no indicador é crucial, cabendo ao/a desenvolvedor/a do sistema determina-lo de acordo com os diversos fatores de risco (confira o primeiro texto desta série).

Better Volume Indicator

Esta é uma ferramenta muito inteligente e simples, que simplesmente categoriza as barras de volume de diferentes maneiras, de forma a destacar aquelas de maior relevância. Esse sistema utiliza os princípios desenvolvidos pela metodologia volume spread analysis (VSA), que compara as propriedades do candle com o volume por ele produzido. Em síntese, ele mostra barras com volume anormalmente baixo e aquilo que, nessa escola, chamamos de barras climáticas de alta, de baixa e high volume churn bar (sem tradução corrente), que nada mais é do que uma barra de alto volume com baixíssimo deslocamento de preço.

Como comentei anteriormente sobre as barras de baixo volume, além das que mostram uma pequena oscilação apesar do alto volume de negociação, mencionarei, por agora, apenas as barras climáticas. Estas, são caracterizadas por um grande deslocamento acompanhado de grande volume, podendo significar tanto um ponto de reversão como de início de uma nova tendência de alta ou de baixa. Na medida em que cada uma das categorias de barra de volume tem um significado e forma específica de cálculo, indico este texto, escrito por quem desenvolveu esse indicador, explicando os pormenores de seu funcionamento.

OBV – On-balance Volume

Esse é um indicador bastante popular entre analistas brasileiros/as, que o utilizam para verificar a paridade entre movimento de preço e crescimento do volume agregado, somando ou subtraindo o volume do total corrente. Começando de um ponto qualquer no gráfico (OBV = 0), verificaremos se o período seguinte tem um fechamento acima ou abaixo dele. No primeiro caso, somamos o volume e, no segundo caso, subtraímos o volume, repetindo essa operação indefinidamente. Nessa medida, o seu valor mais atual representa a evolução contada desde o primeiro dado definido ou, em certos casos, do primeiro dado disponível na plataforma.

Em síntese, a linha traçada pelo OBV ao longo do tempo pode ser comparada com os movimentos feitos pelo preço para verificar se há correspondência entre eles, principalmente na inclinação dessa linha em relação ao trajeto do preço para cima ou para baixo. Uma queda forte no preço, com baixo deslocamento do indicador, indica que apesar da movimentação bastante direcional, houve pouco volume de negociação participando do processo – o que pode sugerir fragilidade, numa interpretação clássica desse fenômeno.

MFI – Money Flow Index

Este indicador é conhecido por ser uma “versão” do RSI, mas com um cálculo ponderado pelo volume de negociação. Seu funcionamento é semelhante, com dois níveis que são considerados áreas extremas, embora nesse caso elas sejam acima de 80 e abaixo de 20 (no RSI, são 70 e 30, respectivamente). Quando o MFI rompe essas regiões, isso em tese sugere uma possível reversão no sentido do preço.

Minha recomendação, contudo, é que ele seja utilizado para demarcar pontos de referência para análise posterior, com ou sem uso de divergências. Por exemplo, se o indicador vai acima de 80, demarcamos a máxima enquanto estava acima desse valor. Conforme nosso sistema sugira um mercado favorável à venda, podemos aguardar uma nova interação com esse ponto para, eventualmente, abrir uma posição que ganha com a queda no preço do ativo (venda a descoberto ou short selling).

Num sentido parecido, podemos averiguar se duas interações com o mesmo ponto de referência vieram acompanhados de um comportamento radicalmente distinto por parte do indicador – em síntese, buscando analisar e tirar proveito de possíveis divergências. Lembrando, contudo, que mesmo para a detecção de divergências, precisamos de uma abordagem objetiva que separe, sem critérios discricionários (julgamento pessoal), aquelas que serão ignoradas e aquelas que serão consideras no sistema. O mesmo vale para a distância entre duas divergências, de modo que elas não estejam separadas por períodos muito longos ou muito curtos.

Considerações finais

O volume é uma ferramenta fundamental para compreendermos o funcionamento da oferta e demanda de um mercado. Nos permite ver, por exemplo, regiões que suscitaram, por algum motivo, muito ou pouco interesse de negociação – uma ferramenta crucial para quem pretende desenvolver sistemas de análise funcionais. Dentre seus muitos usos, podemos considerar o comportamento normal/anormal do volume para demarcar ou confirmar pontos de referência; avaliar a possível formação de zonas de acúmulo ou distribuição no interior de consolidações e usarmos divergências de preço-volume para identificar eventuais oportunidades.

É claro, ficaram de fora desse texto incontáveis ferramentas e conceitos, visando mantê-lo (na medida do possível) mais palatável. Contudo, mais do que apresentar esses recursos, meu objetivo aqui foi o de introduzir os/as leitores/as uma forma de pensar sobre o volume, para que possam aplicar essa abordagem em seus/as próprios/as sistemas de análise técnica. Creio que, a esse respeito e em consideração ao que venho desenvolvendo ao longo dos últimos textos, a tarefa foi cumprida.

Isso, contudo, não significa que esta série tenha chegado ao fim: como venho dizendo, irei abordar os quatro aspectos fundamentais da análise técnica integrada, e na semana seguinte iremos nos aprofundar no estudo da volatilidade. Diga-se de passagem, trata-se de uma questão que interessa a maior parte das pessoas envolvidas com mercado financeiro, pois está diretamente ligada ao que costuma se chamar de “consistência” do sistema de análise. Na realidade, como veremos, esse termo é correlato a volatilidade (previsibilidade do resultado), que de resto pode ser alta ou baixa - mais sobre isso na semana que vem!

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