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Bolsas Tentam Recuperar, Com Investidores Buscando Entender a Derrocada de Ontem

Publicado 20.07.2021, 08:13
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ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta terça-feira após liquidação em Wall Street, com a aversão ao risco favorecendo a alta dos preços do ouro e moedas consideradas "porto-seguro" como o dólar dos EUA, o iene japonês e o franco suíço.

No Japão, o Nikkei caiu 0,96% e fechou em 27.388,16 pontos. O Nikkei está mais de 10% abaixo de sua alta de fevereiro no fechamento de hoje. Enquanto isso, o índice Topix, mais amplo, caiu 0,96%, encerrando o dia de negociação em 1.888,89 pontos.

O Kospi da Coreia do Sul fechou 0,89% menor, em 3.232,70 pontos.

Na China Continental, o composto de Xangai fechou ligeiramente menor em 3.536,79 pontos, ou 0,07% de queda, enquanto o Shenzhen Component avançou 0,13%, em 15.011,35 pontos. A China manteve a sua taxa de juros de referência para empréstimos corporativos e residenciais (LPR) de um ano estável em 3,85%. A LPR de cinco anos também foi mantida em 4,65%. A expectativa do mercado era pela manutenção das taxas, tanto para a LPR de um quanto para a de cinco anos, de acordo com a Reuters.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,89%, em 27.213,12 pontos.

O S & P / ASX 200 na Austrália caiu 0,46% para fechar em 27.213,12 pontos, menor nível em um mês. O sentimento foi reforçado após o bloqueio no Estado de Victoria ser estendido por mais uma semana e o Estado da Austrália do Sul entrar em um bloqueio de sete dias, assim como outros três estados australianos correndo para conter um surto da cepa Delta de COVID-19. Ações de mineradoras e energia caíram novamente, enquanto as ações de saúde, tecnologia da informação e consumo melhoraram. BHP caiu 2,1%, Fortescue Metals recuou 1,1% enquanto Rio Tinto (LON:RIO) fechou em baixa de 2,6%. Entre as produtoras de petróleo, Oil Search disparou 6%, com boatos de que a rival Santos havia feito uma oferta de aquisição pela empresa, reparando os danos causados pela saída repentina de seu chefe executivo na segunda-feira. No entanto, Santos caiu 5%, para uma baixa de seis meses, em US $ 6,49. Woodside Petroleum caiu 1,7%.

O índice MSCI para a Ásia-Pacífico exceto Japão caiu 0,58%.

Os mercados da Indonésia, Malásia e Cingapura permaneceram fechados na terça-feira devido feriados.

EUROPA: As bolsas europeias ganham terreno nesta terça-feira, estabelecendo uma recuperação parcial após a pior sessão do ano, em meio a preocupações com a persistente pandemia de COVID-19.

O Stoxx Europe 600 sobe 0,40%, após a queda de 2,3% na segunda-feira, quando as preocupações com a disseminação da variante delta de Covid-19 levaram os investidores ao redor do mundo a se desfazerem de ações, especialmente aquelas diretamente afetadas pelas restrições à pandemia.

O alemão DAX 30 sobe 0,25%, o francês CAC 40 sobre 0,66%, o IBEX 35 da Espanha avança 0,41% e o FTSE MIB da Itália opera em alta de 0,15%.

Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,54%, com as mineradoras e petrolíferas em destaque. Anglo American (LON:AAL) sobe 0,5%, Antofagasta (LON:ANTO) adiciona 0,3%, enquanto as gigantes, BHP e Rio Tinto sobem 0,7% e 0,6%, respectivamente. Entre as exploradoras de petróleo e gás, BP sobe 0,9% e Royal Dutch Shell avança 0,6%.

Novos casos de Covid estão surgindo na Europa à medida que a variante delta se espalha, principalmente entre os jovens e não vacinados, ou parcialmente vacinados.

O Bitcoin também está em destaque na terça-feira, depois que seu preço despencou em meio à turbulência do mercado, caindo para menos de US $ 30.000 pela primeira vez em quase um mês. Cerca de US $ 98 bilhões foram varridos de todo o mercado de criptomoedas em 24 horas, de acordo com dados da CoinMarketCap.

EUA: Os futuros dos índices de ações americanas avançam nas negociações matinais de terça-feira, depois que as preocupações com a disseminação da variante delta da Covid-19 levaram os investidores a desfazer de ações, especialmente aquelas diretamente afetadas pelas restrições à pandemia.

Wall Street sofreu uma forte liquidação durante a sessão regular de negociação, pois os investidores temiam que a variante delta do coronavírus, pudesse prejudicar a recuperação econômica. Os EUA registrou uma média de 26.000 casos diários nos últimos sete dias, mais do que o dobro da média de um mês atrás, de acordo com dados do CDC.

O Dow caiu mais de 700 pontos, queda de 2,09%, seu pior pregão desde outubro, enquanto o S&P 500 caiu 1,58% e o Nasdaq Composite caiu 1,06%.

Ações que estão diretamente vinculadas a uma reabertura bem-sucedida, como companhias aéreas e operadoras de cruzeiros, sofreram bastante. Carnival (LON:CCL) e Norwegian Cruise Line caíram mais de 5% cada, enquanto a Royal Caribbean caiu 4%. As ações da United Airlines caíram 5,5%. Os clássicos setores cíclicos de energia e financeiro estiveram entre os maiores perdedores, caindo 3,6% e 2,8%, respectivamente.

Mas a variante delta não era a única culpada desta derrocada dos mercados. Analistas citaram que as perspectivas de estímulo fiscal adicional de Washington estão paralisadas há algum tempo. Depois da vitória para aprovar o plano de gastos, os esforços para outro grande projeto de lei de gastos em infraestrutura e planos para medidas adicionais tem atolado. Apesar do Federal Reserve dizer que não está preocupado para reduzir as compra de títulos ou aumentar as taxas de juros, um recuo no estímulo monetário está à vista. E outros grandes bancos centrais, incluindo o Banco Central Europeu e o Banco do Canadá, também estão procurando reduzir os esforços de estímulo.

Os investidores também citam as tensões EUA-China, depois que o governo Biden culpou Pequim por um vírus no servidor de e-mail Microsoft (NASDAQ:MSFT) Exchange que comprometeu dezenas de milhares de computadores em todo o mundo no início deste ano. A União Europeia e a Grã-Bretanha também apontaram o dedo para a China.

Enquanto isso, os rendimentos dos títulos de tesouros dos EUA e de países desenvolvidos caíram. De fato, o rendimento dos títulos de 10 anos caíram para 1,171%, visto que havia subido para quase 1,8% em março. Na segunda-feira, foi negociado abaixo de 1,20% pela primeira vez desde meados de fevereiro. Os rendimentos e os preços da dívida se movem em direções opostas.

Para alguns investidores, a queda dos rendimentos reflete os temores de inflação, com os investidores exigindo menos de um prêmio para proteger os pagamentos futuros de títulos de serem corroídos pela inflação. Mas outros argumentam que a queda dos rendimentos e a queda do mercado de ações de segunda-feira apontam para o aumento dos temores de estagflação, um termo frequentemente associado à mistura de inflação crescente e desemprego visto como visto nos anos 70.

Outros viram as vendas de segunda-feira como algo muito atrasada, dada rali que viu os principais índices continuarem a estabelecer recordes atrás de altas recentemente.

Ainda assim, mesmo após a queda de segunda-feira, o S&P 500 está apenas 3,1% abaixo de seu recorde da semana passada, chegando a cair abaixo de sua média móvel de 50 dias durante a derrocada de segunda-feira, mas conseguiu fechar acima desse nível técnico, dando alguma esperança aos investidores que buscam uma recuperação.

As ações da IBM (NYSE:IBM) saltaram 3% no "after-market" segunda-feira, depois que a empresa divulgou resultados do segundo trimestre que superaram as expectativas e mostraram seu maior crescimento de receita em três anos.

Na agenda econômica, às 9h30 sairá as licenças de construção e número de casas que começaram a ser construídas.

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:

Dow: +0,51%

SP500: +0,48%

NASDAQ: +0,56%

%COMMODITIES:

MinFe Dailan: +0,28%

Brent: -0,22%

WTI: -0,20%

Soja: +1,71%

Ouro: +0,41%

Bitcoin: -3,11%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra ou venda de ativos.

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