Bem-vindo à sua leitura matinal de dois minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.
ÁSIA: Os mercados da Ásia subiram na quinta-feira, com os mercados chineses liderando os ganhos regionais.
As ações chinesas e de Hong Kong subiram acentuadamente depois que a mídia estatal anunciou nesta quinta-feira que os principais líderes da China realizaram uma reunião que confirmou os últimos esforços do governo para apoiar a economia. O presidente chinês Xi Jinping liderou a reunião na quinta-feira do Politburo, o segundo mais alto círculo de poder do Partido Comunista Chinês, informou o órgão estatal. O boletim informou que os líderes pediram o fortalecimento do suporte à política fiscal e monetária. Eles também pediram para “interromper” o declínio do mercado imobiliário e estimular uma “recuperação estável”.
Entre outros planos, o Banco Popular da China anunciou na terça-feira uma série de cortes nas taxas de juros e disse que estenderia o suporte existente ao mercado imobiliário por dois anos.
O Índice Hang Seng de Hong Kong avançou 4,16% e fechou em 19.924,58 pontos, atingindo seu nível mais alto desde maio, enquanto o CSI 300 da China continental, que agrupa ações das maiores "blue chips" de Xangai e Shenzhen, estendeu sua sequência de vitórias para o sétimo dia, atingindo seus níveis mais altos em cerca de quatro meses. O índice ganhou 4,23% e fechou em 3.545,32 pontos.
O Nikkei do Japão subiu 2,79% para fechar em 38.925,63 pontos, depois que o Banco do Japão divulgou a ata de sua reunião de julho.
O Kospi da Coreia do Sul saltou 2,9% para 2.671,57 pontos, impulsionado pelos ganhos da fabricante de chips SK Hynix, que subiu 9,44%. A SK Hynix anunciou na quarta-feira que havia iniciado a produção em massa do primeiro chip HBM3E de 12 camadas do mundo, usado em aplicações de memória de IA.
O S&P/ASX 200 da Austrália subiu 0,95%, para 8.203,70 pontos. As mineradoras avançaram pelo terceiro dia com otimismo da demanda por metais após o pacote de estímulo monetário anunciado pelo banco central da China no início desta semana. O peso pesado da mineração BHP ganhou 1,6%, a Rio Tinto (LON:RIO) adicionou 2% e a Fortescue Metals (ASX:FMG) Group subiu 2,9% depois que o preço do minério de ferro subiu mais uma vez durante a noite. O setor de energia sucumbiu. Santos caiu 2,3% e Woodside afundou 2,6%.
EUROPA: As bolsas europeias operam em alta na manhã de quinta-feira, impulsionadas pelos ganhos durante a noite nos mercados da Ásia-Pacífico.
O índice pan-europeu Stoxx 600 sobe cerca de 1,5% no final da sesão matinal, com a maioria dos setores e principais bolsas em território positivo. As ações de mineração, de tecnologia e bens de consumo, lideram os ganhos. As ações de petróleo e gás, no entanto, caem seguindo as baixas nos preços do petróleo bruto, com um relatório do Financial Times dizendo que a Arábia Saudita está se preparando para descartar sua meta não oficial de preço do petróleo de US$ 100 o barril. Empresas de energia, incluindo BP, Shell (NYSE:SHEL) e TotalEnergies negociam com queda de mais de 3%.
O alemão DAX 30 sobe 1% e o francês CAC 40 adiciona 1,4%.
Em Londres, o FTSE 100 avança 0,4%. As mineradoras listadas na LSE registram ganhos substanciais, Anglo American (JO:AGLJ) sobe 4,7%, Antofagasta (LON:ANTO) avança 5,5%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto sobem na casa de 3% cada.
EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA sobem na manhã de quinta-feira depois que o índice quebrou uma sequência de quatro dias de vitórias.
Na sessão regular de quarta-feira, tanto o S&P 500 e o Dow recuaram de seus recordes para fechar em baixa. O benchmark de mercado S&P 500 perdeu 0,19%, fechando em 5.722,26 pontos, enquanto o benchmark de blue-chips Dow afundou 0,70%, fechando em 41.914,75 pontos. Ambos os índices atingiram novas máximas históricas no início do dia. O Nasdaq Composite contrariou a tendência e conseguiu subir 0,04%, em 18.082,21 pontos.
Um analista atribuiu parte da volatilidade de quarta-feira à próxima eleição presidencial, à medida que outubro vem chegando. “Muitos investidores não querem comprometer seu capital até depois do dia da eleição. Não acho que importe quem ganha; eles só querem deixar esse evento para trás”.
Apesar das perdas de quarta-feira, todos os três principais índices ainda estão caminhando para terminar setembro em alta.
Depois que o Federal Reserve cortou as taxas de juros em 50 pontos-base no início deste mês, a atenção dos investidores voltou-se para o estado da economia dos EUA, se uma desaceleração ou retração está no horizonte.
Novos dados divulgados na quinta-feira podem dar algumas dicas sobre isso aos investidores. O próximo potencial catalisador aguardado pelos "traders" é o relatório semanal de pedidos de auxílio-desemprego, que deve ser divulgado hoje às 9h30. Economistas esperam que 223.000 pedidos iniciais de auxílio-desemprego foram registrados na semana que terminou em 21 de setembro. Pedidos de bens duráveis e a leitura final do produto interno bruto do segundo trimestre também saem no mesmo horário.
Várias autoridades do Federal Reserve também devem falar na quinta-feira, incluindo o presidente Jerome Powell às 10h20 e o presidente do Fed de Nova York, John Williams, às 10h25.
A atenção também se volta para dados de inflação que serão divulgados na sexta-feira, na forma do índice de preços de despesas de consumo pessoal para agosto que deve ser divulgado então. É a medida de inflação preferida do Fed e portanto, pode não apenas fornecer pistas sobre o estado da economia, mas também a perspectiva para a política monetária.
CRIPTOMOEDAS:
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ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,46%
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COMMODITIES:
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OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.