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Perspectivas econômicas dos EUA e políticas do Fed pesam sobre os mercados

Publicado 06.06.2023, 09:00
Atualizado 11.10.2023, 23:02
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Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: Os mercados asiáticos negociaram mistos nesta terça-feira.

O S&P/ASX 200 da Austrália caiu 1,2% e terminou o dia em 7.129,60 pontos, depois que o banco central aumentou sua taxa de juros em 25 pontos-base para 4,1%, o nível mais alto em mais de uma década, com o presidente do banco central, Philip Lowe, citando fatores como expectativas de uma nova recuperação nos salários do setor público. As mineradoras de carvão Whitehaven e Yancoal avançaram mais de 4% cada, junto com movimentos modestos de "players" de minério de ferro e petróleo. BHP caiu 0,2%, Rio Tinto (LON:RIO) caiu 0,1%, enquanto Fortescue Metals (ASX:FMG) avançou 0,6%. As produtoras de petróleo Santos e Woodside Energy caíram 0,7% e 0,8%, respectivamente.

No Japão, o Nikkei manteve-se acima da marca de 32.000 pontos, ganhando 0,90% e terminando em 32.506,78 pontos. A última vez que o Nikkei negociou nesses níveis, a economia do Japão estava no meio de uma bolha, período de 1986 a 1991, quando os preços dos imóveis e das ações estavam extremamente inflacionados. O Nikkei atingiu seu recorde histórico de pouco mais de 38.900 pontos em dezembro de 1989.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,05%, em 19.099,28 pontos, puxado por ações industriais.

Os mercados da China continental também caíram, com o Shanghai Composite perdendo 1,15% e terminando em 3.195,34 ponto, seu nível mais baixo desde 13 de janeiro, enquanto o Shenzhen Component caiu 1,58% para terminar em 10.773,45 pontos, seu nível mais baixo em mais de sete meses.

Os mercados da Coreia do Sul permaneceram fechados na terça-feira devido um feriado.

EUROPA: A maioria das bolsas da Europa negociam em queda nesta terça-feira, ecoando o sentimento pessimista de outros mercados globais.

A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse na segunda-feira que há “sinais de moderação” no núcleo da inflação na zona do euro, mas enfatizou que é muito cedo para anunciar um pico. Os dados mais recentes mostraram que a inflação desacelerou mais do que o esperado para maio, para 6,1%, mas esse número permanece bem acima da meta de 2%.

O índice pan-europeu Stoxx 600 toca em ambos os lados da linha de abertura nas negociações da manhã e opera em baixa de 0,3% no final da sessão matinal, com as ações de petróleo e gás registrando as maiores perdas.

O alemão DAX 30 cai 0,2%, o francês CAC 40 cede 0,3% e o FTSE MIB da Itália perde 0,5%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha e o português PSI 20 caem 0,5% cada.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,4%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL), Antofagasta (LON:ANTO), BHP e Rio Tinto operam perto da estabilidade. A gigante petrolífera BP cai 1,8%.

EUA: Os contratos futuros dos índices de ações dos EUA caem ligeiramente na terça-feira, com Wall Street digerindo um recente rali que levou o S&P 500 ao seu nível mais alto em nove meses.

O mercado está saindo de uma sessão de baixa. O S&P 500 caiu 0,20%, fechando em 4.273,79 pontos após atingir seu nível mais alto desde agosto. O Dow caiu 0,59%, em 33.562,86 pontos e o Nasdaq Composite recuou 0,09%, em 13.229,43 pontos.

A Apple (NASDAQ:AAPL) contribuiu para a queda. A fabricante do iPhone tocou brevemente na máxima histórica no início da sessão antes de terminar em baixa de cerca de 0,8%. A empresa estreou seu fone de ouvido de realidade virtual, bem como um novo software em sua conferência anual de desenvolvedores mundiais na segunda-feira. As ações subiram ligeiramente no "after-market".

A conferência da Apple também pesou sobre outros "players" da tecnologia. A Intel (NASDAQ:INTC) caiu mais de 4% depois que a Apple revelou que um novo chip seu será utilizado em seus computadores.

No "pre-market" desta terça feiram as ações da Apple caem 0,5%, com o anúncio do "headset" levando a perguntas sobre seu preço de US$ 3.499 e como os clientes provavelmente o usarão. Analistas dizem que o benefício de receita da Apple com o fone de ouvido Vision Pro provavelmente será "imaterial" no curto prazo e que a tecnologia provavelmente não fará nada para substituir a receita do iPhone, mas que pode eventualmente se tornar um substituto para TVs e monitores.

Apesar de algumas casas não terem feito nenhuma mudança em sua visão sobre a Apple, outros analistas viram o evento da conferência da empresa como um momento para reduzir as expectativas para a ação, que atingiu uma máxima intradiária histórica antes do evento. Tom Forte, da D.A. Davidson, rebaixou sua classificação da Apple de comprar para Neutra e seu preço-alvo de US $ 193, para US $ 185, argumentando que o fone de ouvido oferece apenas um aumento modesto nas vendas de curto prazo e perspectiva de lucro devido ao seu alto preço e relativa falta de conteúdo para atrair os consumidores. "Estamos rebaixando as ações da Apple por nossa crença de que apesar da boa notícia com o lançamento do produto AR/VR já está refletida no preço das ações" e que embora a Apple argumente que o Vision Pro combina as qualidades de TVs topo de linha e monitores de computador com um sistema de som ambiente e câmera de ponta, é difícil ver os clientes pagando pelo fone de ouvido como uma substituição eficaz desses produtos.

As ações dos bancos caíram após notícias de que os reguladores estão considerando aumentar os requisitos de capital para grandes bancos. Goldman Sachs (NYSE:GS) e Bank of America (NYSE:BAC) perdeu cerca de 0,6% cada na segunda-feira, enquanto o Morgan Stanley (NYSE:MS) caiu cerca de 0,7% e o JPMorgan (NYSE:JPM) perdeu quase 1%. O SPDR S&P Bank ETF caiu 2,2%.

Os rendimentos do Tesouro dos EUA caem na terça-feira, com os investidores considerando o que poderia estar no horizonte para a economia e a política monetária do Federal Reserve. Por volta das 6h30, o rendimento do Tesouro de 10 anos caia mais de 3 pontos-base para 3,66%, enquanto o rendimento da nota do Tesouro de 2 anos era negociado em baixa de mais de 2 pontos-base, para 4,454%. Rendimentos e preços tem uma relação inversa e um ponto-base equivale a 0,01%.

Os investidores vem refletindo sobre os recentes desenvolvimentos econômicos, incluindo a crise do teto da dívida que foi resolvida na sexta-feira antes que os EUA deixassem de cumprir suas obrigações de dívida. Eles também avaliam o que poderia vir a seguir para a economia, incluindo perspectivas de recessão ou novos aumentos nas taxas de juros pelo Federal Reserve.

Os temores de recessão foram levemente influenciados pelo relatório de empregos de maio da semana passada que mostrou um aumento das vagas contratadas muito maior do que o esperado durante o mês, refletindo a resiliência da economia, no entanto, isso levou alguns investidores a acreditar que o Fed apertaria ainda mais a política monetária, já que o banco central começou a aumentar as taxas de juros em um esforço para esfriar a economia, incluindo o mercado de trabalho. Autoridades do banco central vem dizendo repetidamente que as decisões de políticas monetárias provavelmente dependerão dos dados futuros.

O Fed deve fazer seu próximo anúncio de política de taxa de juros em 14 de junho, um dia após os dados mais recentes da inflação ao consumidor serem divulgados.

Nenhum dado econômico importante é esperado na terça-feira.

CRIPTOMOEDAS: As criptomoedas continuam a cair nesta terça-feira em meio ao pânico do mercado sobre as acusações da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA contra a Binance, a maior corretora de criptomoedas do mundo.

A Binance é de longe a maior exchange de negociação de ativos digitais do mundo, representando um pilar do universo cripto cujas operações contínuas e saúde financeira são uma questão de importância existencial para os preços, pelo menos no curto prazo. Indiscutivelmente, o maior risco imediato é que os temores sobre a Binance criem uma corrida aos saques, o que poderia ameaçar as operações desse player sistemicamente importante.

Entre as alegações mais preocupantes da SEC estava a de que a Binance exerce o controle dos ativos mantidos em sua plataforma, "permitindo-lhes misturar ativos de clientes ou desviar ativos de clientes como quiserem, inclusive para uma entidade de propriedade de Changpeng Zhao, seu CEO". Isso é particularmente chocante porque a suposta mistura de dinheiro de clientes entre a FTX e um fundo de hedge afiliado, Alameda Research, ambos controlados por Sam Bankman-Fried, foi parte integrante do colapso da FTX em novembro passado.

Até agora, há sinais de que alguns "traders" podem estar retirando fundos da Binance, com a exchange vendo quase US$ 780 milhões em saídas líquidas nas últimas 24 horas até a manhã desta terça-feira, de acordo com o grupo de inteligência cripto Nansen. Embora isso represente uma queda significativa, a bolsa já enfrentou testes maiores antes, incluindo dezembro passado, quando as saídas superaram US$ 3 bilhões em um dia.

De forma mais ampla, à medida que os temores da Binance continuam a repercutir nos mercados, alguns investidores estão vendo o lado positivo das cobranças da SEC, o que pode eventualmente trazer mais clareza regulatória tão necessária para o cenário cripto. "Historicamente, todas as vezes que os reguladores intervieram para limpar as criptomoedas, isso acabou sendo uma coisa boa para o setor", disse um diretor de uma grande Asset Management de fundos de índice cripto.

O Bitcoin cai pouco mais de 3% nas últimas 24 horas, negociando abaixo de US$ 26.000, tendo sido negociado perto de US$ 28.000 na segunda-feira, antes da SEC anunciar que estava processando a Binance, Binance.US e seu fundador, Changpeng Zhao, sobre acusação de violações de títulos. O maior ativo digital ficou abaixo da faixa de negociação entre US$ 26.000 e US$ 27.000 que era negociado no mês passado, com o pico de abril acima de US$ 30.000, níveis mais altos desde junho de 2022.

Do ponto de vista técnico, o forte movimento para baixo empurrou o Bitcoin abaixo de sua média de 200 semanas, o que projeta para os níveis de até US$ 22.000", o que representaria queda de 15% em relação aos níveis atuais.

O Ethereum, a segunda maior criptomoeda, perde quase 3% e tenta sustentar acima de US$ 1.800.

Criptos menores ou altcoins saem pior, com Cardano desmoronando 5% e Polygon despencando quase7%. As memecoins sesguem o mesmo rítimo, com Dogecoin caindo 6,7% e Shiba Inu caindo 5%.

Bitcoin: -3,47% em US $ 25.743,10
Ethereum: -2,52% em US $ 1.817,82

ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: -0,07%
S&P 500: -0,07%
NASDAQ: -0,05%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: +1,32%
Brent: -2,31%
WTI: -2,44%
Soja: +34%
Ouro: +0,28%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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