Futuros dos EUA seguem em "stand by", antes de dados econômicos importantes

Bem-vindo à sua leitura matinal de três minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: Os mercados da Ásia fecharam em baixa nesta quinta-feira, com o iene japonês registrou a mínima de quase 38 anos na noite de quarta-feira.

O iene foi negociado a 160,42 em relação ao dólar no final da tarde de quinta-feira, ultrapassou o nível de 160 pela última vez há dois meses, levando o governo japonês a apoiá-lo com a primeira intervenção cambial do país desde 2022. O ministro das Finanças, Shunichi Suzuki, disse na quinta-feira que o país estava “profundamente preocupado com o impacto do câmbio na economia” e que tomaria as medidas “necessárias”, informou a Reuters. O Nikkei do Japão caiu 0,82% para 39.341,54 pontos. O crescimento das vendas no varejo no Japão em maio chegou a 3% na base anual, maior do que a previsão do mercado de 2%, de acordo com economistas, ante um crescimento revisado de 2% em abril.

Os lucros industriais da China cresceram 3,4% na base anual de janeiro a maio, atingindo 2,75 trilhões de iuanes chineses (378,41 milhões de dólares), segundo dados oficiais na quinta-feira. O lucro industrial do país nos primeiros quatro meses deste ano aumentou 4,3%. O CSI 300 da China Continental, que agrupa ações das maiores blue chips de Xangai e Shenzhen, fechou em baixa de 0,75%, em 3.454,11 pontos, atingindo uma nova mínima de quatro meses.

O índice Hang Seng de Hong Kong liderou as perdas na região e caiu pouco mais de 2%, atingindo uma mínima de quase dois meses.

O Kospi da Coreia do Sul fechou em queda de 0,29%, para 2.784,06 pontos.

O S&P/ASX 200 da Austrália recuperou a maior parte de suas perdas iniciais, mas ainda fechou em baixa de 0,3%, para 7.759,60 pontos. Os pesos-pesados do minério de ferro Fortescue e Rio Tinto (LON:RIO) ganharam 0,2% e 0,5%, respectivamente, mas BHP escorregou e caiu 0,4%. As empresas de petróleo Santos e Woodside fecharam em baixa de 0,2% e 0,4%, respectivamente.

EUROPA: As bolsas europeias caem ligeiramente na quinta-feira, com os investidores relevando preocupações com a inflação global.

O pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,1% às 10h10, horário de Londres, com os setores e principais bolsas negociando em território misto.

O alemão DAX 30 sobe 0,1% e o francês CAC 40 cai 0,4%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,2%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (JO:AGLJ) cai 1,6%, Antofagasta (LON:ANTO) perde 0,3%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto recuam 0,9% e 1%, respectivamente. A petrolífera BP sobe 0,8%.

O Riksbank, banco central da Suécia, manteve os custos dos empréstimos inalterados na quinta-feira, mas sinalizou que espera retomar a flexibilização novamente, com até três cortes no segundo semestre do ano.

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA caem na manhã de quinta-feira.

Durante a sessão regular de quarta-feira, o S&P 500 fechou em alta de 0,16%, em 5.477,90 pontos enquanto o Nasdaq Composite subiu 0,48%, em 17.802,66 pontos. Enquanto isso, o Dow Jones Industrial Average somou 0,04%, fechando em 39.127,80 pontos.

As ações dos bancos ficaram em foco depois que o Federal Reserve disse na quarta-feira que as maiores empresas dos EUA são capazes de resistir a um cenário de recessão severa. As ações da Goldman Sachs (NYSE:GS) caíram 1,7%, enquanto JPMorgan (NYSE:JPM) Chase subiu ligeiramente.

Mesmo com a atividade comercial lenta, as ações de tecnologia de megacapitalização continuaram a apresentar desempenho superior na quarta-feira, recuperando-se de uma queda recente. Na quarta-feira, as ações da Amazon (NASDAQ:AMZN) atingiram sua máxima histórica, ultrapassando pela primeira vez US$ 2 trilhões em capitalização de mercado, mas os investidores estão ponderando se as ações de inteligência artificial poderão continuar a sustentar os mercados no segundo semestre deste ano. Analistas preveem que o S&P 500 provavelmente terminará o ano, 1% acima dos níveis atuais.

Os rendimentos do Tesouro dos EUA sobem na manhã de quinta-feira, com os investidores de olho nos dados econômicos em busca de pistas sobre as perspectivas para a economia e a política monetária. Rendimentos e preços têm uma relação invertida.

À medida que persiste incertezas sobre a trajetória futura das taxas de juros e sobre quando estas poderão ser cortadas, os investidores recorrem aos dados econômicos em busca de pistas sobre o que poderá acontecer à economia e como isso poderá afetar a política monetária.

Wall Street está em modo de espera enquanto aguarda os dados de inflação na sexta-feira com a divulgação do índice de preços de despesas de consumo pessoal de maio. Os investidores esperam que o relatório mostre uma redução das pressões sobre os preços, o que poderá cimentar a probabilidade de a Fed baixar as taxas de juro ainda este ano.

Na agenda econômica de hoje, os investidores estarão atentos à leitura mais recente dos pedidos semanais de subsídio de desemprego, das encomendas de bens duráveis, índice de Preços do PIB Final, balança comercial de bens e estoques preliminares do atacado às 9h30, enquanto os números das vendas pendentes de casas serão divulgados às 11h00. Espera-se que as encomendas de bens duráveis ​​tenham diminuído 0,6%, de acordo com uma estimativa de consenso da Dow Jones, enquanto os economistas preveem que as vendas pendentes de casas tenham aumentado 1%. Isso ocorre depois que dados divulgados na quarta-feira mostraram que as vendas de casas novas caíram mais de 11% em maio.

Os ganhos corporativos continuam na quinta-feira com lançamentos da Walgreens Boots Alliance e Nike (NYSE:NKE).

CRIPTOMOEDAS:
Bitcoin: -0,08% US $ 61.203,00
Etereum: +0,84% US $ 3.401,64

ÍNDICES FUTUROS - 7h20:
Dow: -0,10%
S&P 500: +0,07%
NASDAQ: -0,08%

COMMODITIES:
MinFe: +1,24%
Bent: +0,40%
WTI: +0,43%
Soja: +0,46%
Ouro: 0,48%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.