Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.
ÁSIA: As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, com os investidores avaliando os dados de inflação de Janeiro na China e decisão do banco central da Índia.
Os preços ao produtor da China caíram pelo 16º mês em janeiro. O IPP caiu 2,5% em janeiro em relação ao ano anterior, um pouco melhor do que as expectativas de um declínio de 2,6%, após uma queda de 2,7% no Dezembro. Os preços ao consumidor na segunda maior economia do mundo caíram pelo quarto mês, com o índice de preços ao consumidor caindo 0,8% em janeiro em termos anuais, mais do que a estimativa de um declínio de 0,5%. O IPC caiu 0,3% em dezembro. Numa base mensal, o IPC subiu 0,3% em Janeiro em relação a Dezembro, ligeiramente mais fraco do que as expectativas de crescimento de 0,4%.
Os investidores também acompanharam o Reserve Bank of India que manteve a sua taxa de recompra em 6,5% e previu um crescimento de 7% para o ano fiscal de 2024-2025.
O Nikkei do Japão encerrou em alta de 2,06%, em 36.863,28 pontos após cair por dois dias consecutivos. O benchmark liderou os ganhos na Ásia, atingindo novas máximas em 34 anos, depois de um relatório sugerir que o banco central do país não iria apertar agressivamente a sua política monetária. A Reuters informou que o vice-governador do BOJ, Shinichi Uchida, disse ser improvável que o banco central aumente as taxas de juros de forma agressiva, mesmo depois de encerrar sua política de taxas de juros negativas. A taxa de juro de referência do BOJ está atualmente em -0,1%. O banco disse que não aumentaria as taxas até ver a inflação se sustentar na meta do Banco do Japão de 2%.
O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,34% após ações da Alibaba (NYSE:BABA) cair 6,4% depois que a receita do quarto trimestre não atingir as expectativas dos analistas.
Na China continental, o CSI 300, que agrupa as maiores empresas listadas em Shanghai e Shenzhen, estenderam a sua seqüência de altas para quatro dias.
Na Austrália, o S&P/ASX 200 ganhou 0,31%, em 7.639,20, estendendo os ganhos pelo terceiro dia consecutivo, com cinco dos 11 setores negociando no verde. A AGL subiu 10,3% depois que a varejista de energia e gás relatou um lucro líquido semestral de US$ 399 milhões e atualizou sua orientação de lucros para o ano inteiro no topo de suas previsões. Isso marca uma recuperação acentuada frente seu prejuízo de US$ 1,26 bilhão no ano fiscal passado. Woodside, Santos e Whitehaven Coal cairam 0,4%, 0,9% e 1,68%, respectivamente. Entre as mineradoras, BHP e Rio Tinto (LON:RIO) perderam 0,2% cada, enquanto Fortescue Metals (ASX:FMG) subiu 0,5%.
O Kospi da Coreia do Sul subiu 0,41% para 2.620,32 pontos.
EUROPA: Os mercados europeus sobem na quinta-feira, com os investidores digerindo uma série de balanços.
As ações da gigante marítima dinamarquesa Maersk caiam mais de 11% no início das negociações de quinta-feira, depois que ela suspendeu as recompras de ações e sinalizou “alta incerteza” em suas perspectivas de lucros para 2024 em meio às perturbações no Mar Vermelho, enquanto as ações da plataforma de pagamentos holandesa Adyen saltava 17% à medida que maiores gastos do consumidor impulsionaram sua receita líquida no segundo semestre de 2023.
O pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,5% nas negociações matinais, com setores negociando em território misto. Os bens domésticos sobemm, enquanto ações de petróleo e gás caem. Os mercados regionais recuaram na quarta-feira em meio à incerteza contínua sobre as perspectivas de corte das taxas.
O alemão DAX 30 sobe 0,2% e o francês CAC 40 avança 0,7%.
Em Londres, o FTSE 100 sobe 0,3%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (JO:AGLJ) sobe 1,4%, Antofagasta (LON:ANTO) sobe 0,6%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto adicionam 0,4% e 1,2%, respectivamente. A petrolífera BP cai 0,7%.
EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA negociam perto da estabilidade na manhã de quinta-feira, depois que o S&P 500 terminou a sessão regular à beira da marca de 5.000 pontos.
As ações da Disney (NYSE:DIS) subiram cerca de 6% nas negociações após o expediente, à medida que a gigante da mídia superava as estimativas de lucros trimestrais e aumentava sua orientação em meio ao seu esforço de corte de custos. A fabricante de chips ARM viu as ações saltarem colossais 23% nas negociações estendidas depois que a empresa relatou lucros mais fortes do que o esperado e deu uma previsão de lucro otimista.
No pregão regular de quarta-feira, o S&P 500 subiu 0,82% para 4.995,06 pontos, à medida que a recuperação liderada pela tecnologia avançava, com os lucros do quarto trimestre foi mais forte do que o esperado, dando aos investidores a confiança de que a economia saudável poderá continuar a impulsionar os lucros das empresas. Meta subiu mais 3%, enquanto a Nvidia e a Microsoft (NASDAQ:MSFT) subiu cerca de 2% cada, buscando novos recordes. O Nasdaq Composite saltou 0,95%, em 15.756,64 pontos, renovando outra máxima de fechamento histórico e o Dow subiu 0,40%, em 38.677,36 pontos.
Os rendimentos do Tesouro dos EUA pouco mudavam na manhã de quinta-feira, com os investidores considerando os comentários das autoridades do Federal Reserve sobre o caminho a seguir para os cortes nas taxas de juros. Os rendimentos e os preços movem-se em direções opostas.
Na quarta-feira, o presidente do Federal Reserve de Minneapolis, Neel Kashkari, disse que acredita que dois ou três cortes nas taxas de juros ocorreriam em 2024. Os comentários ecoaram aqueles feitos pelo presidente do Fed, Jerome Powell, na semana passada e alimentaram preocupações entre os investidores de que menos cortes nas taxas do que eles esperavam poderia ser implementado.
A governadora do Fed, Adriana Kugler, disse na quarta-feira que embora a inflação esteja diminuindo, “o trabalho ainda não está concluído” e são necessários mais dados para fornecer provas de que a inflação continua a recuar. Isto apoiou as observações de Powell, que disse na semana passada que as autoridades políticas do banco central adotariam uma abordagem cautelosa no corte das taxas e estavam acompanhando de perto os dados econômicos mais recentes.
Vários outros oradores do Fed deverão fazer comentários, com os investidores mantendo a esperança de novas pistas sobre quando os cortes nas taxas poderão começar, mesmo com as esperanças de um corte nas taxas em março terem diminuído nas últimas semanas.
Na quinta-feira, os investidores estarão atentos aoc comentários de Thomas Barkin deve falar às 10h30 e às 14h05, bem como acompanhar aos últimos dados semanais de pedidos iniciais de seguro-desemprego às 10h30, na intenção de avaliar a saúde do mercado de trabalho.
Na semana que vem, o próximo importante dados econômico deverá ser o índice de preços ao consumidor de janeiro.
CRIPTOMOEDAS:
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ÍNDICES FUTUROS - 7h50:
Dow: -0,08%
S&P 500: -0,08%
NASDAQ: -0,01%
COMMODITIES:
MinFe: +2,39%
Bent: +0,82%
WTI: +0,76%
Soja: +0,22%
Ouro: -0,02%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.