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Futuros dos EUA avançam após a pior semana do S&P 500 e Nasdaq desde março

Publicado 07.08.2023, 08:12
Atualizado 11.10.2023, 23:02
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RESENHA DA BOLSA - SEGUNDA-FEIRA 07/08/2023

Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: A maioria dos mercados asiáticos caiu nesta segunda-feira, com os investidores aguardando dados chineses nesta semana.

Os números da balança comercial da China sairá na terça-feira e a inflação chinesa na quarta-feira, o que deve mostrar pistas sobre a trajetória de recuperação do país.

Analistas consultados pela Reuters esperam que a China reporte uma desinflação de 0,5%, o que seria positivo para as pressões de preços globais, mas que poderia sinalizar que o país precisa de mais medidas de estímulo para impulsionar sua economia.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,12%, fechando em 19.515,00 pontos, enquanto os mercados da China continental também fecharam em território negativo. O Composto de Xangai perdeu 0,59% para terminar em 3.268,83 pontos, enquanto o Shenzhen Component caiu 0,83% para fechar em 11.145,03 pontos.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,85% para fechar em 2.580,71, marcando seu quarto dia consecutivo de perdas.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 caiu 0,22% para terminar em 7.309,20 pontos. As principais empresas de minério de ferro fecharam no vermelho. BHP perdeu 0,5%, Fortescue caiu 1,6% e Rio Tinto (LON:RIO) caiu 0,8%. As produtoras de petróleo Santos e Woodside Energy fecharam em alta de 0,7% e 0,5%, respectivamente. As mineradoras de lítio estavam entre os maiores avanços entre as "blue chips", com Allkem e Pilbara Minerals avançando 2,4% e 3,8%, respectivamente, depois que esta última anunciou um "aumento substancial" nos recursos minerais em sua operação de Pilgangoora, na Austrália Ocidental. A desenvolvedora de lítio "small cap" Lithium Australia disparou 70% depois que assinou um acordo no qual a Mineral Resources financiaria o desenvolvimento e a operação de uma planta piloto e estudo de engenharia para uma planta de US$ 4,5 milhões.

O Nikkei do Japão apagou as perdas iniciais do dia e contrariou a tendência regional, ao subir 0,19% e fechar em 32.254,56 pontos. Em seu resumo de opiniões da reunião de 28 de julho, o Banco do Japão disse que ainda tem um “caminho significativamente longo a percorrer” antes de revisar sua posição sobre sua política de taxa de juros negativa.

EUROPA: Os principais mercados europeus de ações operam em leve baixa na manhã de segunda-feira, com os últimos resultados da temporada de balanço chegando ao fim e com duas importantes leituras de inflação à frente.

O índice regional Stoxx 600 cai 0,28%, com a maioria dos setores registrando perdas. As ações de mineração lidera as quedas, caindo 1,3%. O pan-índice caiu 2,4% na semana passada, refletindo as quedas visto nas ações dos EUA, à medida que os investidores realizavam lucros perto do final da temporada de resultados e o sentimento de risco parecendo voltar à tona.

O alemão DAX 30 cai 0,7% e o francês CAC 40 recua 0,6%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,8%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) cai 1,7%, Antofagasta (LON:ANTO) perde 2%, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto recuam 0,8% e 1%, respectivamente. A petrolífera BP cai 1,1%.

Na quinta-feira passada, O Banco da Inglaterra voltou a elevar sua taxa de juros em 0,25 ponto percentual em sua reunião de política monetária, chegando assim ao seu 14º aumento seguido. As taxas do juro de referência subiram de 5,00% para 5,25%. A decisão ficou dentro das projeções dos analistas. O BoE voltou ao ritmo de março e maio, com altas de 25 pontos-base. Na reunião de junho, o BoE acelerou para 0,50%, surpreendendo o mercado, alegando que a inflação na base anual havia recuado mas ainda estava bem acima da sua meta de 2%.

EUA: Os contratos futuros dos índices de ações dos EUA sobem na manhã de segunda-feira, com os investidores se preparando para mais uma semana de balanços corporativos e leituras importantes de dados da inflação.

Os movimentos seguem uma semana de perdas em Wall Street. O Nasdaq Composite e o S&P 500 caíram cerca de 2,9% e 2,3%, respectivamente, marcando suas piores semanas desde março. O Dow terminou a semana 1,1% menor.

Na segunda-feira, os investidores observarão os ganhos corporativos de empresas como a Lucid, Palantír, além da Beyond Melt e Paramount. É a última rodada do que tem sido considerado uma temporada melhor do que o esperado. Dos 84% ​​das empresas do S&P 500 que divulgaram seus resultados trimestrais, cerca de quatro quintos superaram as previsões de Wall Street, de acordo com o FactSet.

Durante esta semana, investidores também acompanharão a divulgação dos dados do índice de preços ao consumidor e produtor de julho. Ambos são acompanhados de perto por conta de sua ligação com a trajetória da inflação e a saúde da economia. Os dados tem sido observados com particular interesse em meio à campanha de aumento de juros do Federal Reserve, à medida que os investidores tentam prever como o banco central moverá a política daqui para frente. Uma pesquisa da Reuters vê um aumento anual do índice de preços ao consumidor de 3,3%, ante 3% em junho.

As leituras seguem os dados de emprego da semana passada. Na sexta-feira, o relatório de empregos de julho, mostrou que as folhas de pagamento não-agrícolas aumentaram em 187.000 durante o mês, abaixo dos 200.000 esperados pelos economistas. O salário médio por hora aumentou 0,4% na base mensal e 4,4% anualmente, um pouco acima dos 0,3% e 4,2% estimados anteriormente.

Os dados sugeriram que apesar de alguns sinais de abrandamento, o mercado de trabalho continua resiliente mesmo após uma série de aumentos nas taxas de juros do Federal Reserve. O banco central implementou 11 aumentos de juros desde o início de 2022 em um esforço para esfriar a economia, incluindo o mercado de trabalho e reduzir a inflação. Em sua reunião mais recente em julho, o Fed elevou as taxas em 25 pontos-base e deixou a porta aberta para aumentar ainda mais as taxas ou mantê-las estáveis. Os formuladores de políticas vem repetidamente falando nos últimos meses que os dados econômicos seriam fundamentais em tais decisões.

Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA sobem na manhã de segunda-feira, recuperando parte das quedas de sexta-feira, com os investidores avaliando o estado da economia e também aguardando os principais dados da inflação no decorrer da semana. Os rendimentos e os preços movem-se em direções opostas.

CRIPTOMOEDAS: O mercado de criptomoedas continuam em um clima de "esperar para ver" na segunda-feira, no que se tornou um dos períodos mais tranquilos para as criptomoedas na história recente. Tendências passadas sugerem que os preços podem cair em breve e esta semana pode inaugurar um novo catalisador.

O Bitcoin opera estável nas últimas 24 horas, para pouco mais de US $ 29 mil. O maior ativo digital continua a se distanciar do nível psicologicamente importante de US$ 30.000, que formou a extremidade inferior de uma faixa que vai até US$ 31.000, que forneceu suporte para os preços do Bitcoin recentemente por meses.

Os ativos digitais caíram em uma calmaria nos últimos meses, um período de negociação mais silenciosos da memória cripto recente. Embora a história sugira que um estágio chato como este provavelmente precederá a próxima ruptura de alta, não é uma promessa de como as coisas se desenrolarão no curto ou médio prazo, apesar de que o terceiro trimestre é historicamente o mais fraco do Bitcoin. Ou seja, as coisas podem piorar nas próximas semanas antes de melhorar.

Os próximos dias podem trazer um novo catalisador para os mercados de criptomoedas na forma de dados de inflação do índice de preços ao consumidor dos EUA, que devem ser divulgados na quinta-feira. A leitura também devem movimentar o Dow Jones Industrial Average e o S&P 500. A inflação dos EUA e o caminho resultante para a política monetária do Federal Reserve tem uma influência semelhante nas criptomoedas, assim como nas ações, ambas são ativos de risco sensíveis às taxas.

Um analista comentou que é perceptível que o Bitcoin, ao contrário das finanças tradicionais, não se beneficiou tanto nos últimos meses da desaceleração da inflação dos EUA e da perspectiva de um fim iminente do ciclo de aperto dos EUA, mas é evidente que ela está em uma calmaria cripto de verão.

O Ethereum, a segunda maior criptomoeda, sobe 0,2%% para US$ 1.830.

Criptos menores ou altcoins operam sem direção, com Cardano caindo 0,4% e Polygon avançando 0,7%. As memecoins seguem fracas, com Dogecoin caindo menos de 1% e Shiba Inu perdendo 4%.

Bitcoin: +0,18% em US $ 29.129,40
Ethereum: +0,27% em US $ 1.836,35

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: +0,13%
S&P 500: +0,25%
NASDAQ: +0,39%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -1,57%
Brent: -0,89%
WTI: -0,97%
Soja: -1,84%
Ouro: -0,32%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.

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