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Futuros dos EUA Apontam para uma Abertura Positiva em Wall Street

Publicado 18.04.2018, 07:48
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ÁSIA: Os mercados da Ásia fecharam em alta nesta quarta-feira, com a confiança dos investidores firmada após avanço de Wall Street.

No Japão, o Nikkei subiu 1,42%, para fechar em 22.158,20 pontos e o Topix, mais amplo, adicionou 1,14%. Os ganhos foram generalizados em meio a um iene mais fraco, com varejistas, empresas de petróleo e tecnologia entre os setores em ascensão.

Do outro lado do Estreito Coreano, o Kospi da Coreia do Sul avançou 1,07% para terminar em 2.479,98 pontos, impulsionado pelos ganhos observados nos setores de manufatura e finanças, entre outros. O setor de tecnologia fechou sem direção, embora a gigante Samsung Electronics tenha subido 2,76%.

O índice S&P/ASX 200 da Austrália subiu 0,34%, para terminar em 5.861,40 pontos, já que um ligeiro declínio no pesado sub-índice financeiro foi compensado pelos ganhos observados nos setores de materiais, energia e consumo. Entre as mineradoras, BHP Biliton fechou em alta de 0,1%, Fortescue Metals avançou 0,7% e Rio Tinto (LON:RIO) adicionou 0,8%.

Em outros lugares, o Índice Hang Seng de Hong Kong subiu 0,74%, para 30.284,25 pontos, assim como no continente, onde as bolsas também terminaram o dia em território positivo, com o composto de Xangai fechando em alta de 0,8%, em 3.091,31 pontos e o composto de Shenzhen avançando 1,08%, para 1.803,84 pontos.

Os ganhos nos mercados chineses foram impulsionados pela alta no setor bancário, depois que o banco central da China anunciou na terça-feira que está cortando a exigência de reserva em 100 pontos base para a maioria dos bancos. O corte nas reservas compulsórias da China é favorável ao sentimento de risco, uma vez que o lucro dos bancos deve melhorar com custos de captação mais baixos.

Apesar da escalada, as montadoras chinesas sofreram uma surra depois que Pequim anunciou planos para aliviar as restrições em seu mercado automotivo.

As recentes tensões comerciais também surgiram após o anúncio da China na terça-feira de que imporia taxas às importações de sorgo dos EUA. Os anúncios feitos pela China refletiram um pouco o sentimento de "dar e receber".

O índice do dólar , que acompanha o dólar em relação a uma cesta de moedas, ampliou os ganhos para 89.630, depois de ter caído anteriormente para uma baixa de três semanas no início da semana. Em relação ao iene, o dólar se firmou para negociar a 107,27 após cair na última sessão.

EUROPA: Os mercados acionários europeus operam em alta pela segunda sessão consecutiva na quarta-feira, quando as tensões e preocupações geopolíticas sobre uma possível guerra comercial EUA-China continuaram a desvanecer e o foco voltou-se para a temporada de lucros corporativos.

O índice Stoxx Europe 600 sobe 0,12%, somando-se a alta de 0,8% na terça-teira, quando o benchmark terminou em uma alta de sete semanas.

A leitura final sobre a inflação na zona do euro em março ficou em 1,3%, abaixo da leitura rápida de 1,4%, mas acima de 1,1% em fevereiro. Analistas esperavam uma leitura de 1,4% e a decepção pesou sobre o euro.

O índice FTSE 100 do Reino Unido avança após a libra recuar na sequência dos dados de inflação decepcionantes que caiu para 2,5% em março, abaixo dos 2,7% em fevereiro e abaixo das previsões de uma leitura de 2,7%. A leitura mais fraca é uma boa notícia para as famílias, mas poderia dar ao governador do Banco da Inglaterra, Mark Carney, uma dor de cabeça antes da reunião de definição de políticas do mês que vem. O mercado está precificando um aumento na taxa de juros, mas a queda da inflação pode trazer um aumento menor do que o esperado. A libra esterlina caiu para US$ 1,4185, ante US$ 1,4290, na terça-feira em Nova York.

Entre as mineradoras em alta, as ações da Glencore (LON:GLEN) sobem 3,02%, as da Anglo American (LON:AAL) avançam 2,37% e BHP Billiton adicionam 2,31%.

EUA: Os futuros de ações dos Estados Unidos apontaram para uma alta na quarta-feira, colocando o Dow a caminho para uma recuperação baseada nos lucros corporativos que o levou de volta ao território positivo para o ano de 2018.

Na terça-feira, o DJIA subiu 0,87%, S&P 500 adicionou 1,07% e o Nasdaq fechou com ganho de 1,74%, todos registrando ganhos pelo segundo dia consecutivo. No ano, o Dow sobe 0,3% para o ano, o S&P 500 e o Nasdaq sobem 1,2% e 5,5%, respectivamente, em 2018.

Os temores em torno de uma possível guerra comercial e preocupações geopolíticas diminuíram muito, bem como sobre o conflito na Síria. A Coreia do Norte também tem sido uma preocupação neste ano e a nação isolada é notícia novamente na quarta-feira, graças a relatos de que o diretor da CIA, Mike Pompeo, fez uma viagem secreta para se encontrar com o líder norte-coreano Kim Jong Un, em Pyongyang durante a Páscoa. Pompeo foi discutir os termos da próxima reunião de Kim com o presidente Donald Trump.

As ações do gigante bancário Morgan Stanley (NYSE:MS) e do peso-pesado Abbott Laboratories (NYSE:ABT) seguem em foco, já que estão entre as empresas que devem divulgar seus ganhos antes da abertura.

O Livro Bege do Fed está programado para ser lançado às 15 horas. Ele dará evidências sobre as condições econômicas dos 12 distritos do banco central.

O presidente do Fed de Nova York, William Dudley, deve fazer um discurso sobre as perspectivas econômicas em uma faculdade de Nova York às 16h15 (horário de Brasília). Depois disso, o vice-presidente de supervisão bancária do Fed, Randal Quarles, deverá fazer comentários no Comitê de Bretton Woods, em Washington, DC, às 17h15.

ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,17%
SP500: +0,20%
NASDAQ: +0,21%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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