Divergências nas negociações EUA-China pesam sobre as bolsas mundiais

Publicado 13.11.2019, 07:57

ÁSIA: As bolsas asiáticas afundaram na madrugada desta quarta-feira depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou com mais altas de tarifas sobre as importações chinesas se as negociações destinadas a encerrar a guerra comercial não resultarem em um acordo provisório.


Em um discurso na terça-feira em Nova York, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse no Clube Econômico de Nova York que Pequim quer fazer um acordo comercial e também renovou seu ataque comercial, chamando a China de “trapaceiro”, mas culpou a situação aos antigos líderes americanos. Disse também que o acordo da "Fase 1" anunciado no mês passado "pode acontecer em breve".


As negociações parecem estar penduradas na pressão chinesa para que Washington reverta algumas de suas tarifas impostas em razão do superávit comercial de Pequim e pelas ambições tecnológicas. O governo chinês disse na semana passada que os negociadores concordaram, mas Trump negou isso.


Na China continental, o composto de Xangai caiu 0,33% e o Shenzhen Comosite fechou praticamente estável em 1.614,30 pontos.


O índice Hang Seng de Hong Kong liderou as perdas na região ao cair 1,82%. O recuo ocorreu depois que a turbulência política na cidade aumentou nesta semana. A líder Carrie Lam disse na terça-feira que os manifestantes “paralisavam” a cidade eram egoístas.


O Nikkei do Japão caiu 0,85%, com as ações da gigante do índice Fast Retailing caindo 1,83%. O índice Topix caiu 0,55%. As ações da montadora japonesa Nissan se recuperaram da queda anterior de cerca de 4%, mas ainda encerraram a sessão 0,5% menor depois que a empresa registrou uma queda de aproximadamente 70% na receita operacional no segundo trimestre.


O S&P / ASX 200 da Austrália caiu 0,81%, com o subíndice financeiro fortemente ponderado caindo 1,21%. Entre as mineradoras. BHP caiu 0,9%, Fortescue Metals caiu 2,4% e Rio Tinto (LON:RIO) fechou em baixa de 1,8%.


O Kospi da Coreia do Sul recuou 0,86%.


No geral, o índice MSCI Asia ex-Japan caiu 1,05%.


O banco central da Nova Zelândia desafiou as expectativas de um corte na taxa de juros e deixou a política inalterada. O dólar neozelandês saltou 1,1%, para 0,6402 centavos contra o dólar americano. Em um comunicado, o Reserve Bank da Nova Zelândia disse que deixaria a taxa oficial em 1%, uma vez que os desenvolvimentos econômicos desde agosto "não garantem uma alteração no já estimulante cenário da política monetária no momento". As expectativas eram de um corte de 25 pontos-base. O RBNZ foi o primeiro entre os bancos centrais do G10 a baixar suas taxas neste ano, diante da desaceleração do crescimento global. Agora pode ser o primeiro a interromper a flexibilização monetária, apesar da perspectiva de um crescimento econômico 'moderado' para o resto do mundo.


EUROPA: As bolsas europeias negociam em baixa nesta quarta-feira, em meio à preocupação de que as negociações comerciais EUA-China estejam paralisadas.


O pan-europeu Stoxx 600 abriu em baixa de 0,3%, com ações bancárias caindo 1,4%, enquanto o setor de alimentos e bebidas sobe 0,3%.


As mineradoras registram um dia de baixa em Londres. Anglo American (LON:AAL) cai 0,5%, Antofagasta (LON:ANTO) perde 2,2%. Entre as gigantes, BHP e Rio Tinto caem 1,5% cada.


Dados do BCE mostraram que bancos na Itália e outras economias periféricas da zona do euro estão se beneficiando dos bônus do banco central de dezenas de bilhões de euros ante países do norte da Europa como Alemanha e Holanda, informou a Reuters na terça-feira.


EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA caem na quarta-feira de manhã.


Wall Street terminou a sessão de terça-feira com uma nota positiva seguindo notícias corporativas. Os investidores também reagiram a um discurso do presidente Donald Trump, ao dizer que queria chegar a um acordo comercial com a China, mas não ofereceu detalhes sobre como as negociações evoluem. Trump também culpou as administrações americanas anteriores por deixar a China “trapacear” no comércio. Os participantes do mercado estão avaliando as perspectivas de um acordo comercial entre a China e os EUA.


Além disso, os investidores também estão esperando ouvir o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que se dirigirá ao Comitê Econômico Conjunto às 13h00.


Na frente dos dados econômicos, está previsto a divulgação dos números de CPI às 10h30 e números do Orçamento Federal às 16h00.


A Tencent e a Cisco Systems devem reportar seus números nesta quarta-feira.


ÍNDICES FUTUROS - 7h25:
Dow: -0,40%
SP500: -0,40%
NASDAQ: -0,51%


OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.

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