Bolsas mundiais recuam em dia de feriado nos EUA

Bem-vindo à sua leitura matinal de cinco minutos de como os mercados estão reagindo ao redor do mundo nesta manhã.

ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira.

O Nikkei do Japão registrou ganhos semanais nas últimas 10 semanas, pairando perto dos máximos de 33 anos, mas caiu 1% na segunda-feira e fechou em 33.370,42 pontos.

O Kospi da Coreia do Sul caiu 0,62% para terminar em 2.609,50 pontos.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,64%, em 19.912,89 pontos, enquanto o índice Hang Seng Tech caiu 1,45%.

Na China continental, o Shanghai Composite caiu 0,54%, fechando o dia em 3.255,80 pontos e o Shenzhen Component caiu 0,28%, fechando em 11.274,05 pontos, antes da decisão do banco central sobre a taxa básica de juros dos empréstimos na terça-feira, depois que o Banco Popular da China cortou algumas de suas principais taxas de empréstimos na semana passada. Na frente diplomática, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, está em Pequim em uma missão diplomática para reparar os laços tensos entre os EUA e a China.

A Austrália contrariou a tendência da região. O S&P/ASX 200 subiu 0,6%, fechando em 7.294,90 pontos, com destaque para as ações de serviços públicos e serviços ao consumidor. As mineradoras estavam entre as mais fracas à medida que as perspectivas positivas sobre a China diminuíram ligeiramente. Os pesos pesados BHP, Fortescue e Rio Tinto (LON:RIO) negociaram em queda de 0,7%, 0,8% e 1,2%, respectivamente. As empresas de energia também caíram, com as mineradoras de carvão Whitehaven e Yancoal recuando 2,9% e 1,9%. Entre as produtoras de petróleo, Santos caiu 0,3% e Woodside Energy subiu 0,2%.

EUROPA: Os mercados europeus caem no início da semana de negociação, com os investidores permanecendo nervosos com as perspectivas econômicas.

O referencial Stoxx 600 cai 0,3% na metade final da sessão matinal, com a maioria dos setores em declínio. As ações de produtos químicos lideraram as perdas, enquanto os bancos obtém ganhos.

O alemão DAX 30 cai 0,6%, o francês CAC 40 perde 0,5% e o FTSE MIB da Itália recua 0,2%.

Na Península Ibérica, o IBEX 35 da Espanha cai 0,3% e o português PSI 20 cai 0,5%.

Em Londres, o FTSE 100 cai 0,4%. Entre as mineradoras listadas na LSE, Anglo American (LON:AAL) e Antofagasta (LON:ANTO) caem 1,7% cada, enquanto as gigantes BHP e Rio Tinto recuam 0,2% e 1%, respectivamente. A petrolífera BP sobe 0,2%.

O rendimento dos títulos do governo do Reino Unido de 2 anos, também conhecidos como "Gilts", atingiu uma alta de 15 anos na segunda-feira. Por volta das 5h40, o rendimento estava sendo negociado em torno de 4,978%, o maior desde julho de 2008, antes da decisão de política monetária do Banco da Inglaterra na quinta-feira. Espera-se que o banco central aumente as taxas de juros em 25 pontos-base diante da inflação ainda alta e de um forte mercado de trabalh

EUA: Os futuros dos índices de ações dos EUA negociam ligeiramente menor, mas mercados dos EUA estarão fechados na segunda-feira devido ao feriado para comemorar a abolição da escravidão no país. Feriado nacional criado por Biden em 2021, é dia para comemorar o fim da escravidão no país. Nesta 2ª feira, os Estados Unidos celebram pelo segundo ano o feriado "Juneteenth" (junção de "junho" e "19º", em inglês).

Na sexta-feira, todos os três principais índices terminaram o dia em baixa, depois de um forte desempenho no início da semana, quando o índice de preços ao consumidor de maio atingiu o nível mais baixo em dois anos.

O S&P 500 caiu 0,37%, em 4.409,59 pontos, o Nasdaq Composite perdeu 0,68% e fechou em 13.689,57 pontos, mas ambos os índices ainda registraram sua melhor semana desde março e também atingiram seus níveis mais altos desde abril de 2022. O Dow Jones Industrial Average caiu 0,32%, em 34.299,12 pontos, mas subiu quase 1,3% na semana, cravando a sua terceira semana positiva consecutiva.

O S&P 500 subiu 2,6% na semana e mais de 26% em relação à baixa do mercado de baixa. O Nasdaq Composite subiu cerca de 3,3% na semana, a oitava semana de alta seguida, sua melhor sequência de altas desde 2019. Tanto o Nasdaq quanto o S&P 500 subiram seis dias consecutivos até quinta-feira. O Dow Jones Industrial Average subiu quase 1,3% na semana, sua terceira semana positiva consecutiva.

O Federal Reserve entregou o que os investidores queriam, quando deixou as taxas de juros inalteradas na quarta-feira, após a reunião do FOMC, quebrando uma sequência de 10 aumentos consecutivos, embora o Fed tenha sinalizado que mais dois aumentos de juros ocorreriam este ano.

A sexta-feira trouxe mais boas notícias sobre a inflação e a frente econômica. As expectativas de inflação ao consumidor caíram em junho, com as premissas de um ano para pressões de preços caindo para 3,3%, ante 4,2% em maio. A leitura da Pesquisa de Consumidores da Universidade de Michigan chegou a 63,9, acima das estimativas de 60,2 dos analistas.

O Morgan Stanley (NYSE:MS) trocou sua queridinha Advanced Micro Devices para a Nvidia e aumentou seu preço-alvo, dizendo que a primeira ainda tem uma vantagem mais imediata do que outras ações de IA. “Tornamos o NVIDIA nossa principal escolha, refletindo um potencial significativo de alta de curto prazo. A AMD tem sido nossa primeira escolha e continuamos otimistas com sua oportunidade de IA em 2024, mas a designação de primeira escolha destina-se a destacar o lado positivo de curto prazo, o que é um fator maior para a NVIDIA. Como resultado, permanecemos Overweight para ambas as ações, mas estamos mudando para o NVIDIA como nossa primeira escolha”, acrescentou.

CRIPTOMOEDAS: As criptomoedas pouco mudaram nesta segunda-feira em meio a um dia tranquilo para as negociações globais, com os mercados dos EUA fechados para o feriado de Juneteenth.

No entanto, um catalisador importante está prevista para os próximos dias, à medida que as criptos continuam estagnadas dentro de um uma faixa que vem negociando recentemente. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, deve testemunhar perante o Congresso esta semana, falando perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara e no Comitê Bancário do Senado na quarta e quinta-feira, respectivamente. As criptomoedas tem oscilado em resposta às perspectivas da política monetária dos EUA. A campanha do Fed de aumentar as taxas de juros no ano passado foi crucial para derrubar os ativos digitais de seu pico no final de 2021 e o rali do Bitcoin de cerca de 60% em 2023 veio em meio às expectativas de que o trabalho do banco central está quase concluído. Na semana passada, o Fed apertou o botão de pausa nos juros pela primeira vez neste ciclo de aperto, mas sinalizou que mais aumentos de juros podem estar por vir.

O quão "hawkish" Powell estará diante do Congresso e o quanto o chefe do Fed telegrafará mais aumentos de juros, será um foco para investidores em todos os mercados nesta semana, crucial tanto para criptos como para o Dow Jones Industrial Average e o S&P 500.

O preço do Bitcoin cai menos de 1% nas últimas 24 horas, para próximo de US$ 26.400, perdendo terreno frente ao pico do fim de semana quando atingiu US$ 27.000. Um rali na sexta-feira passada, depois que a gestora de recursos BlackRock (NYSE:BLK) entrou com pedido para criar um fundo negociado em bolsa de Bitcoin, levou o maior ativo digital de volta acima de US$ 26.000. O Bitcoin agora está de volta à faixa de negociação de US$ 26.000 a US$ 27.000, que dominou durante grande parte do período desde que o token atingiu uma alta de 10 meses em abril acima de US$ 30.000, um nível que desde então se mostrou difícil de recuperar.

O Ethereum, a segunda maior criptomoeda, perde menos de 1%, para US$ 1.725.

Criptos menores, ou altcoins, também estão mais fracas, com Cardano caindo 3% e Polygon caindo mais 2%. As memecoins seguem mistas, com Dogecoin caindo menos de 1% e Shiba Inu subindo menos de 1%.

Bitcoin: -0,42% em US $ 26.395,50
Ethereum: -0,51% em US $ 1.725,10

ÍNDICES FUTUROS - 7h40:
Dow: -0,10%
S&P 500: -0,06%
NASDAQ: -0,16%

COMMODITIES:
MinFe Dailan: -0,12%
Brent: -0,34%
WTI: -0,43%
Soja: ---%
Ouro: -0,41%

OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, independente, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado, enquanto a europeia e a americana estão no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados. O texto não é indicação de compra, manutenção ou venda de ativos.