Dois dias na contramão do mercado internacional.
O ânimo se instalou localmente com a notícia de que Bolsonaro não pretendia mandar embora Paulo Guedes e não pretende mexer no teto dos gastos.
Ainda que soe positiva, tal situação já foi observada em outros ministros antes, portanto continua a demandar atenção redobrada dos investidores, pois caso a promessa seja mantida, o cenário local ganha ímpeto para se tornar mais positivos.
Conforme citamos no início da semana, a ausência de uma agenda mais concisa de indicadores eleva a volatilidade dos ativos como observado nas bolsas americanas ontem, com novos recordes nominais, tentativas de realização de lucros e retomada posterior dos ganhos.
Por aqui, o cenário foi mais consistente somente para o mercado de renda variável, em alta durante todo o dia, enquanto os mercados de renda fixa e câmbio, ainda que tenham fechado em queda, operaram sob uma sessão mais volátil.
O S&P 500 atingiu um recorde histórico, eliminando todas as perdas com a liquidação do mercado causada pela pandemia do COVID-19.
Com tal reação, Trump ganha ímpeto para tentar avançar sobre a China, principalmente nos pontos do acordo comercial.
O acordo comercial inicial de "fase 1 em janeiro foi assinado, mas as tensões geopolíticas aumentaram e há dúvidas se a China pode honrar seus compromissos no acordo.
Por isso, Trump adiou as negociações comerciais e sem o cumprimento por parte da China das demandas do acordo, não haverá nenhuma conversação adicional.
Como citamos aqui anteriormente, Trump muitas vezes tem razão em relação às demandas com a China, principalmente com ela falhando constantemente em cumprir sua parte do acordo, mas o problema não é o conteúdo das reclamações de Trump e sim a forma, que o fazem quase o “vilão” de tudo.
Tendo a (geo)política ainda no centro das atenções, o foco se volta hoje às 15:00 à ata da última reunião do FOMC e a leitura do quanto a autoridade monetária estaria disposta a continuar injetar liquidez nos EUA.
Aparentemente, é muito.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é e os futuros NY abrem em , com mais um recorde das bolsas americanas.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos após recordes em Wall St., exceto pelas bolsas chinesas.
O dólar opera em contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, com exceção ao cobre e min. de ferro.
O petróleo abriu em queda em Londres e Nova York, com temores de redução global de demanda, apesar da melhora da atividade econômica.
O índice VIX de volatilidade abre em de 0,60%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,4677 / -0,79 %
Euro / Dólar : US$ 1,19 / 0,092%
Dólar / Yen : ¥ 105,26 / -0,047%
Libra / Dólar : US$ 1,32 / 0,008%
Dólar Fut. (1 m) : 5477,62 / -0,65 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 3,31 % aa (-3,22%)
DI - Janeiro 23: 3,88 % aa (-4,43%)
DI - Janeiro 25: 5,68 % aa (-4,54%)
DI - Janeiro 27: 6,70 % aa (-4,15%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 2,4800% / 102.065 pontos
Dow Jones: -0,2400% / 27.778 pontos
Nasdaq: 0,7288% / 11.211 pontos
Nikkei: 0,26% / 23.111 pontos
Hang Seng: -0,74% / 25.179 pontos
ASX 200: 0,72% / 6.168 pontos
ABERTURA
DAX: 0,163% / 12902,72 pontos
CAC 40: 0,025% / 4939,30 pontos
FTSE: 0,075% / 6081,20 pontos
Ibov. Fut.: 2,50% / 102227,00 pontos
S&P Fut.: 0,210% / 3386,90 pontos
Nasdaq Fut.: 0,153% / 11418,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,16% / 72,36 ptos
Petróleo WTI: -0,75% / $42,49
Petróleo Brent: -0,81% / $45,05
Ouro: -0,55% / $1.989,48
Minério de Ferro: 1,90% / $122,75
Soja: -0,05% / $912,75
Milho: -0,92% / $325,00 $325,00
Café: -0,13% / $119,45
Açúcar: 0,31% / $12,92