Investing.com – Mesmo com os mercados perto das máximas históricas nos EUA, os investidores continuam otimistas com as ações do país, mas o ímpeto recente do S&P 500 e os fluxos para a Nasdaq mostram sinais de arrefecimento, de acordo com estrategistas do Citi, em uma nota divulgada na segunda-feira, 2.
Na visão desses estrategistas, isso sugere que, mesmo com a previsão de flexibilização da política monetária nos EUA nos próximos meses, o entusiasmo dos investidores permanece cauteloso.
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Dados recentes apontam para novos fluxos de risco em ambos os índices, embora a atividade de posicionamento tenha sido variada, resultando apenas em um leve aumento nas posições otimistas. Os riscos são mais acentuados na Nasdaq, onde 79% das posições compradas atualmente registram perdas.
Apesar de as perdas serem mínimas, “uma queda adicional para abaixo de 19.000 poderia resultar em um acúmulo de perdas e intensificar a pressão de baixa”, afirmaram os estrategistas do Citi.
As ações dos EUA avançaram na sexta-feira, com o Dow Jones Industrial Average alcançando um novo recorde, fechando um mês turbulento de forma positiva. O índice de 30 ações subiu 228,03 pontos, ou 0,55%, terminando em 41.563,08.
Enquanto isso, o S&P 500 cresceu 1,01%, encerrando em 5.648,40 pontos, e o Nasdaq Composite, com forte presença de ações tecnológicas, avançou 1,13%, fechando em 17.713,62 pontos.
Na Europa, os índices acionários avançaram durante a semana, impulsionados por uma melhora nas perspectivas de inflação, como indicado pelos dados da inflação da zona do euro.
O posicionamento na Europa também refletiu um sentimento positivo, com novos fluxos de risco emergindo entre os índices. Contudo, o posicionamento bruto geral nos índices regionais partiu de uma base baixa, sugerindo que essas mudanças "maiores" semanais devem ser consideradas no contexto de um posicionamento geralmente reduzido, indicando "um apetite por risco positivo, porém limitado, para a maioria dos índices europeus", segundo a nota do Citi.
Na Ásia, os investidores continuam otimistas e com posições compradas no KOSPI e no Nikkei, apesar de os desafios macroeconômicos persistentes estarem impactando o otimismo dos investidores. De acordo com o banco, o posicionamento baixista aumentou ao longo da semana e o posicionamento no China A50 "continua sendo o mais baixista entre os índices que monitoramos".