Exatamente como citamos ontem, os mercados local e global continuam operando sob premissas bastante frívolas e o mesmo ânimo com a possível vacina se converteu em volatilidade, quando estudos questionaram a qualidade da informação fornecida pela Moderna Inc (NASDAQ:MRNA) para determinar a eficácia da vacina.
Observou-se também os testemunhos do secretário do Tesouro Steven Mnuchin e do presidente do Fed, Jerome Powell, perante o Comitê Bancário do Senado sobre os esforços para lidar com as consequências financeiras da pandemia.
Mnuchin abordou especificamente como o dinheiro da Lei CARES, de US$ 2 tri, foi distribuído a indivíduos e empresas e disse que o Tesouro e o Fed estão "totalmente preparados para sofrer perdas em certos cenários" do capital restante.
Powell disse: "Estamos comprometidos em usar toda a nossa gama de ferramentas para apoiar a economia neste momento desafiador, mesmo quando reconhecemos que essas ações são apenas parte de uma resposta mais ampla do setor público".
Em resumo, os EUA, além dos programas de alívio quantitativo, política monetária, ainda que juros negativos estejam descartados, podem adotar medidas fiscais ainda maiores de modo a dirimir os efeitos da crise viral.
Com isso, as atenções se voltam hoje também à ata da última reunião do FOMC e as diretrizes sobre os avanços de novas políticas.
Localmente, sem grandes indicadores econômicos relevantes, o foco recai sobre a possível liberação do vídeo da reunião de Bolsonaro, o qual interlocutores dizer ser “chocante” e o quanto isso pode pesar negativamente nos já combalidos ativos brasileiros.
Ainda que se tente fazer uma correlação com o CDS brasileiro, ainda bastante voltado à desvalorização do Real, o certo é que a política tem desempenhado um papel negativo na perspectiva, ainda sem data, de retorno de investidores ao Brasil.
No âmbito corporativo, destaque aos resultados de HapVida e Unidas. No exterior, Target, Xiaomi (HK:1810), Experian (LON:EXPN) e Lenovo.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, após a realização de lucros de ontem com dúvidas sobre a vacina.
Em Ásia-Pacífico, fechamento positivo, com a manutenção das taxas de empréstimos na China
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas no geral, exceção ao cobre.
O petróleo abriu em alta em Londres e em Nova York, com sinais de demanda firme e estoques reduzidos.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -5,80%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,7552 / 0,69 %
Euro / Dólar : US$ 1,09 / 0,247%
Dólar / Yen : ¥ 107,67 / -0,028%
Libra / Dólar : US$ 1,23 / 0,122%
Dólar Fut. (1 m) : 5730,02 / 0,09 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 3,39 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 4,54 % aa (-0,87%)
DI - Janeiro 25: 6,51 % aa (-1,21%)
DI - Janeiro 27: 7,61 % aa (-0,78%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,5566% / 80.742 pontos
Dow Jones: -1,5876% / 24.207 pontos
Nasdaq: -0,5384% / 9.185 pontos
Nikkei: 0,79% / 20.595 pontos
Hang Seng: 0,05% / 24.400 pontos
ASX 200: 0,24% / 5.573 pontos
ABERTURA
DAX: 0,501% / 11130,81 pontos
CAC 40: -0,090% / 4454,17 pontos
FTSE: 0,178% / 6012,92 pontos
Ibov. Fut.: -0,72% / 80791,00 pontos
S&P Fut.: 0,857% / 2943,80 pontos
Nasdaq Fut.: 1,150% / 9398,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,17% / 63,34 ptos
Petróleo WTI: 0,66% / $32,11
Petróleo Brent: 1,13% / $34,95
Ouro: 0,28% / $1.751,02
Minério de Ferro: -0,92% / $90,65
Soja: 0,27% / $845,50
Milho: -0,86% / $318,50 $318,50
Café: -1,17% / $106,05
Açúcar: 0,74% / $10,89