A combinação da esperança mais concreta para uma vacina contra o COVID-19, dados de atividade acima das expectativas ou, em média, numa piora abaixo das expectativas, como o desemprego na Zona do Euro (anterior 7,3%, real: 7,4% vs 7,7% projetado) e os dados do mercado de trabalho americano hoje dão o tom da abertura dos negócios.
Após o ADP Employment sofrer uma revisão que o faz mais coerente à medida do Payroll divulgada no mês passado, a expectativa tanto por nova criação de vagas e redução do desemprego cresce entre os analistas, em meio ao cenário de segunda onda viral nos EUA.
Na onda de indicadores positivos, além de uma série de PMIs acima das expectativas na Europa, EUA e inclusive Brasil, a balança comercial brasileira registrou o maior saldo histórico, superando o resultado de 2017, em partes como resposta à desvalorização do Real frente ao dólar, o que certamente impactará os números de conta corrente.
Quanto à vacina, os investidores reagem a um estudo recente de uma possível vacina desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech, que demonstrou anticorpos neutralizantes.
Os resultados publicados online ainda não foram revisados por uma revista médica, mas entre todas as vacinas até agora possíveis, é a com chances mais concretas de aprovação.
O feriado amanhã nos EUA traz essa possível “pressa” pelo fechamento do período, com os mercados mantendo a tendência positiva, porém é importante destacar que em meio a todo o otimismo observado, a cautela ainda é necessária.
Isso devido primeiramente às seguidas frustrações com novos resultados da vacina, como aconteceu em praticamente todos os casos anteriores e como citamos ontem, de uma contaminação psicológica dos analistas dos dados mais recentes de atividade econômica.
Assim com os dados fortemente negativos sofreram tal influência, é necessário deixar claro que a frustração com dados “não tão positivos” em um futuro próximo é bastante possível, em meio a tal série de indicadores.
Além do Payroll, atenção aos pedidos de bens duráveis e às fábricas nos EUA e a produção industrial no Brasil.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, na expectativa por dados do mercado de trabalho americano.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos na maioria, com os resultados da possível vacina contra o COVID-19
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, com destaque ao cobre.
O petróleo abriu em alta em Londres e em Nova York, com redução dos estoques americanos.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -1,19%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,3198 / -2,67 %
Euro / Dólar : US$ 1,13 / 0,320%
Dólar / Yen : ¥ 107,48 / -0,047%
Libra / Dólar : US$ 1,25 / 0,337%
Dólar Fut. (1 m) : 5334,28 / -1,94 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 2,89 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 3,96 % aa (-1,49%)
DI - Janeiro 25: 5,61 % aa (-1,23%)
DI - Janeiro 27: 6,54 % aa (-1,06%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,2071% / 96.203 pontos
Dow Jones: -0,3018% / 25.735 pontos
Nasdaq: 0,9530% / 10.155 pontos
Nikkei: 0,11% / 22.146 pontos
Hang Seng: 2,85% / 25.124 pontos
ASX 200: 1,66% / 6.033 pontos
ABERTURA
DAX: 1,573% / 12453,37 pontos
CAC 40: 1,312% / 4991,59 pontos
FTSE: 0,653% / 6198,19 pontos
Ibov. Fut.: 1,11% / 96397,00 pontos
S&P Fut.: -0,110% / 3099,70 pontos
Nasdaq Fut.: 0,407% / 10303,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,31% / 65,39 ptos
Petróleo WTI: 0,70% / $40,02
Petróleo Brent: 0,69% / $42,27
Ouro: 0,08% / $1.773,61
Minério de Ferro: -0,45% / $98,01
Soja: 0,03% / $894,00
Milho: 0,29% / $350,25 $350,25
Café: 3,00% / $103,05
Açúcar: 0,00% / $12,09