Primeiramente bom dia e boa semana a todos!
Queria dizer que a Lua mudou no sábado, entramos em lua cheia. Não sei muito bem o que isso significa, mas torço para que seja uma mudança! Rs
NÚMEROS EM VERMELHO NOS COBRAM UMA ATITUDE?
Will é um monte de notícia ruim…e agora até impeachment do Bolsonaro tão falando, conspiração, etc. Ferrou de vez?
É sempre muito difícil ser racional na hora de se investir em ações, especialmente para aqueles que ficam vidrados no mercado…o que quero dizer com isso? Que somos diariamente bombardeados por uma enxurrada de informações que parecem cobrar-nos uma ação, uma atitude.
“Você viu tal comentário?” ….socorro, melhor vender tudo e esperar acalmar.
Te digo com muita convicção…quando “acalmar” o prêmio para o tomador de risco será beeem menor!
Mas entendo. A sensação normal de qualquer investidor se assemelha a quando você se machuca e começa a sangrar, pensa logo em estancar o sangue. Muitas vezes investidores agem assim no mercado de ações. Os números em vermelho na tela do computador, ou as manchetes de jornais assustam e gritam por uma atitude. Afinal, há de se estancar o sangramento não é mesmo? Afinal, quem gosta de perder algo não é mesmo?
JÁ VI ESSE FILME…
Veja que legal essas manchetes de jornal. Em 2017:
Em 2016:
Em 2018: do fechamento de maio de 2018 até agora O IBOV se valorizou 16%!
E qual será o retorno para os afortunados, ou loucos que compram ações hoje?
Sensação de que já vi esse filme, mas o bom da bolsa é que saber o final do filme torna ainda mais legal assisti-lo novamente!
A CORDA ESTOURA NO MAIS FRACO
Saindo das questões mais conceituais.
Outra história que se repete é que a corda estoura no lado mais fraco! Trade war foi amplificada e sentida mais forte nos emergentes. A recente queda da bolsa brasileira encontra eco na queda dos demais emergentes. E isso me chama atenção: dê uma olhada no gráfico abaixo – linha azul é o Stoxx 600, preto é o S&P 500, linha vermelha são os emergentes e em verde o Brasil. De fato a corda estoura no eixo mais fraco, ou seja, os emergentes, e o Brasil foi no saco. Parece exagerado, mas sempre pode exagerar mais..rs.
#NORMAL
Que tal esse gráfico ao estilo Sessão da Tarde que se repete algumas várias vezes?!
Veja que interessante: abaixo o gráfico do Ibovespa (semanal) desde 2016, quando as commodities voltaram a se recuperar depois de atingir mínimas e no plano interno o governo Dilma dava claro sinais de que cairia. A maioria das quedas observadas desde então se situa na casa dos 10%-12%; exceção feita a greve dos caminhoneiros em maio/18 que derrubou a bolsa em 20%!
Apesar de assustar e doer, vejo a queda atual de 10% como algo normal e parte da volatilidade de praxe do mercado…
Cenário externo piorou, governo não é perfeito, comunicação e ação dos políticos parece seguir desordenada, país segue numa armadilha de fraco crescimento. Ok, isso é o que está aí. Muito cuidado a olhar só um lado, pois sempre há outro lado da moeda.
DÓLAR…AI MEU CARTÃO DE CRÉDITO!
Lembro de assistir o filme ET todo final de ano na Globo, era quase um ritual de passagem de ano.
Da mesma forma, todo ano a mesma coisa com o dólar, me chamou atenção o movimento: R$ 4,10! Tweetei essa imagem que é pura nostalgia, me causa suspiros!
Pois bem penso que andou o que tinha que andar e acho esticado. #prontofalei!
Já fiz alguns posts sobre dólar e sugiro olharem:
Tônica de dólar é pra cima pelo simples motivo do diferencial de inflação e crescimento ante os EUA. Crescemos menos e temos mais inflação, isso joga contra o Real. Comento mais aqui nesse vídeo:
Mas, no curto prazo, vários outros fatores entram em campo e penso que já fizeram seus gols, por isso comentei que acho que esticou demais. É normal nesses momentos o câmbio estressa, e foi o que de fato ocorreu.
Me pergunto se a força do dólar se mantém com o mercado cada vez mais precificando juros mais baixos nos EUA.
TEM OPORTUNIDADE AÍ?
Outra coisa: olho vivo nos juros Brasil. Sei que o que está sendo precificado nesse momento é que a reforma da previdência pode não sair e o Brasil pode não dar certo, logo os juros se mexem. E um fator que pesa ainda mais é que muitos gestores estão posicionados na ideia de que juros caem no Brasil. Sendo assim, os movimentos contrários a isso tendem a ser exacerbados: é a famosa paúra, a qual nós temos que saber nos aproveitar.
Curva de juros de 10 anos se movimentou, último spike foi uma bela oportunidade.
E num mundo de juros reais zero ou negativos, temos títulos que pagam juros reais de 4% – 4,5% já é algo. Se vier a 5% não seria bom tomar? Me parece que sim.
Por isso olho vivo nos juros!
Em AÇÕES sempre existem oportunidades e por isso compartilho a MINHA CARTEIRA com vocês.
No mais sigo assistindo um dos meus filmes favoritos. Fico me imaginando sendo Rocky Balboa e o mercado batendo, batendo, batendo, até que a musiquinha começa a tocar: tantan tan, tantan tan, tantan tan, tantan tan, tan tan….
Era isso.
Aquele Abs.