Termina o semestre mais conturbado da história do mercado financeiro e provavelmente, de toda a humanidade neste século.
De um início onde uma série de países iniciava um ciclo de crescimento mais modesto e outros, como o Brasil emitiam sinais positivos de adentrar um contraciclo, todos foram igualmente inseridos em um dos piores cenários recessivos globais.
A liquidez injetada pelas autoridades monetárias mundo afora foi grande o suficiente para que grande parte das bolsas mundiais quase retomasse o recorde numérico atingido em diversos mercados até março deste ano, porém o mesmo não ocorre com a economia real, ainda influenciada por idas e vindas da pandemia.
Os desafios ainda são muitos e entre eles, o principal continua em equilibrar a questão pandêmica com a questão econômica, após um longo período de politização do tema, com envolvimento inclusive da OMS, a qual voltou atrás em uma gama enorme de “verdades” neste período.
A retomada gradual da atividade em diversas localidades traz resultados positivos, porém em outras, o vírus renova suas forças ao ponto de se aproximar do colapso dos sistemas de saúde.
É neste contexto que o mercado tenta se reinventar e continuar “na onda” da recuperação dos ativos em meio aos desafios ainda impostos pela pandemia.
A Ásia continua a emitir sinais positivos neste sentido e busca a continuidade da recuperação econômica, porém a presente volatilidade dificulta em muito tal ação, em especial com a presença quase desordenada do vírus no mundo.
Ou seja, enquanto diversas localidades indicam saída da crise pandêmica, outras estão num processo gradual de retomada das atividades, outras como o Brasil, inseridos ainda dentro do cenário viral e em alguns casos regionais, saindo de uma reabertura de volta às quarentenas.
Eis como se iniciará a segunda metade de 2020, melhor do que se projetava há um trimestre, mas com desafios de proporções históricas pela frente.
Atenção hoje à PNAD e ao setor público consolidado no Brasil.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em alta, em correção às fortes altas da sessão anterior.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, após dados de manufatura chineses superarem as expectativas
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos até os 3 anos.
Entre as commodities metálicas, altas, exceção ao minério de ferro.
O petróleo abriu em queda em Londres e em alta Nova York, com possível aumento da oferta da Líbia.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -0,38%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,4048 / -1,45 %
Euro / Dólar : US$ 1,12 / -0,347%
Dólar / Yen : ¥ 107,74 / 0,195%
Libra / Dólar : US$ 1,23 / -0,277%
Dólar Fut. (1 m) : 5437,56 / -0,39 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 2,95 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 4,06 % aa (-1,69%)
DI - Janeiro 25: 5,76 % aa (-1,03%)
DI - Janeiro 27: 6,73 % aa (-1,17%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 2,0258% / 95.735 pontos
Dow Jones: 2,3196% / 25.596 pontos
Nasdaq: 1,1984% / 9.874 pontos
Nikkei: 1,33% / 22.288 pontos
Hang Seng: 0,52% / 24.427 pontos
ASX 200: 1,42% / 5.898 pontos
ABERTURA
DAX: 0,441% / 12286,07 pontos
CAC 40: 0,205% / 4955,62 pontos
FTSE: -0,446% / 6198,02 pontos
Ibov. Fut.: 2,19% / 95876,00 pontos
S&P Fut.: 1,357% / 3047,70 pontos
Nasdaq Fut.: -0,075% / 9979,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,09% / 64,30 ptos
Petróleo WTI: -1,54% / $39,23
Petróleo Brent: -1,46% / $41,03
Ouro: -0,14% / $1.771,06
Minério de Ferro: -0,16% / $103,06
Soja: 0,26% / $866,50
Milho: -0,46% / $324,75 $324,75
Café: 3,14% / $98,65
Açúcar: 0,85% / $11,81