Uma semana de agenda limitada, feriado nos EUA e foco nas inflações brasileiras, especialmente o IPCA, aliás, os únicos indicadores divulgados aqui e no exterior, o feriado de 7 de setembro, o PIB e a decisão de juros na Europa, além de dados na China..
Na China, sinais da reabertura em diversas localidades, ainda que descompassada, já se refletem nos indicadores PMI, onde o dado privado Caixin de, serviços e compostos continua a registrar crescimento acima das projeções, ainda que abaixo das medidas anteriores, com 55 (Proj,: 54 pontos) em serviços e 53 pontos.
De grande relevância também serão os dados da balança comercial chinesa, com contínua expectativa de crescimento das exportações em ritmo bastante superior às importações e as inflações ao atacado e varejo, onde o PPI projeta forte recuo e o CPI reflete e melhora da atividade econômica e emprego.
Por fim, nos EUA, a agenda fraca conta com os dados semanais, como pedidos de auxílio desemprego, estoques, porém a agenda continua limitada e foca nos dados de ISM e PMI nos EUA, todos com projeção de estabilidade, parte na zona de contração.
Neste cenário, a abertura dos mercados soa benéfica aos emergentes, com a retomada das commodities em alta consistente e futuros das bolsas americanas em alta (os únicos a funcionar hoje), ainda que o dólar ganhe força na abertura, apesar do sofrimento nos mercados europeus.
O contexto geral, em si tem beneficiado as posições em emergentes, especialmente em detrimento à Europa, que sofre com o desligamento dos gasodutos pela Gazprom, levando a decisões dos países de religamento de usinas a carvão e petróleo, além das nucleares, para horror dos grupos ditos ambientalistas.
Além disso, o impacto tanto na inflação, quanto na atividade econômica dificultam cada vez mais o trabalho do BCE na condução da política monetária, a qual deve elevar os juros esta semana em 75 bp, finalmente, mas com pouca capacidade em lidar com a enorme elevação de custos da crise energética.
Isso tudo, aliado à agora dificuldade em se retirar toda sorte de estímulos, como acontece nos EUA, a posição europeia está historicamente difícil e o caminho à recessão parece inevitável, como inclusive prevê o BoE.
Nada que os emergentes já não tenham passado, por diversas ocasiões.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em alta, com o feriado nos EUA e fechamento do gasoduto na Europa.
Em Ásia-Pacífico, mercados sem rumo, reagindo aos PMIs positivos na China e levemente melhores no Japão, especialmente o índice composto.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries não operam devido ao feriado do dia do trabalho nos EUA.
Entre as commodities metálicas, altas, destaque à platina e ao minério de ferro.
O petróleo sobe em Londres e em Nova York, na expectativa pelo resultado da reunião da OPEP+.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 3,42%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,1709 / -1,37 %
Euro / Dólar : US$ 0,99 / -0,301%
Dólar / Yen : ¥ 140,45 / 0,171%
Libra / Dólar : US$ 1,15 / 0,043%
Dólar Fut. (1 m) : 5202,18 / -1,34 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Junho 23: 13,72 % aa (0,53%)
DI - Janeiro 24: 12,85 % aa (-0,23%)
DI - Janeiro 26: 11,50 % aa (-0,61%)
DI - Janeiro 27: 11,48 % aa (-0,61%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,4157% / 110.864 pontos
Dow Jones: -1,0677% / 31.318 pontos
Nasdaq: -1,3090% / 11.631 pontos
Nikkei: -0,11% / 27.620 pontos
Hang Seng: -1,16% / 19.226 pontos
ASX 200: 0,34% / 6.852 pontos
ABERTURA
DAX: -2,306% / 12749,31 pontos
CAC 40: -1,545% / 6072,20 pontos
FTSE: -0,635% / 7234,95 pontos
Ibov. Fut.: 0,30% / 112246,00 pontos
S&P Fut.: 0,20% / 3932,5 pontos
Nasdaq Fut.: 0,052% / 12106,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,30% / 119,10 ptos
Petróleo WTI: 2,53% / $89,07
Petróleo Brent: 2,67% / $95,50
Ouro: 0,11% / $1.715,76
Minério de Ferro: 3,21% / $97,55
Soja: 2,56% / $1.510,50
Milho: 1,63% / $669,00
Café: -1,57% / $232,65
Açúcar: 0,89% / $18,15