A China registrou dados conflitantes de sua economia, entre os resultados atuais acima das expectativas e o PIB do terceiro trimestre, este abaixo das projeções médias dos analistas.
Vendas ao varejo, produção industrial, investimento em ativos e pesquisa de emprego, todos de setembro registram resultados acima das projeções médias, todos dados de medidas anualizadas.
Já o PIB entrou na zona de normalização, saindo trimestralmente dos anteriores 11,7% revisados de 11,5% no segundo trimestre para 2,7% de 3,3% projetados. Contra o ano passado, o crescimento projetado era 5,5%, com resultado atual de 4,9%, ante crescimento anterior de 3,2%.
Ainda que abaixo das expectativas, tal crescimento demonstra que o impacto das medidas de estímulo na China foi efetivas e traz à tona como tais medidas serão adotadas de agora em diante, nos moldes das discussões sobre estímulos adicionais nos EUA.
Ainda sem um consenso, principalmente sobre o formato, as discussões sobre os estímulos nos EUA continuam a dominar as expectativas dos investidores, ávidos por informações sobre continuidade da injeção de liquidez na economia, em meio a um cenário já nítido de segunda onda pandêmica na Europa e em partes dos EUA, às vésperas das eleições majoritárias.
Trump está nitidamente preocupado com a possibilidade de perder as eleições para Joe Biden, porém ainda não se tem a medida dos impactos dos e-mails e conversas vazadas de Hunter Biden, filho do ex-vice-presidente, onde aparentemente surgem questões como uso de drogas, envolvimento escuso com autoridades do leste europeu e problemas pessoais com o pai.
Para muitos, o vazamento coordenado dos dados e a possível verossimilidade são discutíveis, principalmente com a possibilidade de envolvimento de Steve Bannon, ex-estrategista-chefe da Casa Branca.
Localmente, a política se volta novamente à extensão do auxílio emergencial, ainda sem valores definidos e possivelmente via MP, o que eleva a preocupação novamente com a questão fiscal no Brasil, dadas as tentativas anteriores.
A se aguardar novidades.
Na agenda de hoje, destacam-se o o IPC da Fipe semanal, índice NAHB do mercado imobiliário americano e os dados já divulgados da economia chinesa.
Na agenda corporativa, destacam-se os resultados de IBM (NYSE:IBM), Philips, Lennox e Halliburton
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, na expectativa por novidades do plano de alívio da COVID-19 nos EUA.
Em Ásia-Pacífico, mercado misto com o PIB chinês no terceiro trimestre.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, destaque à prata.
O petróleo abriu em queda em Londres e Nova York com PIB chinês mais fraco.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 0,55%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,646 / 0,57 %
Euro / Dólar : US$ 1,18 / -0,009%
Dólar / Yen : ¥ 105,32 / 0,010%
Libra / Dólar : US$ 1,30 / 0,178%
Dólar Fut. (1 m) : 5643,53 / 0,73 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 4,13 % aa (5,36%)
DI - Janeiro 23: 4,82 % aa (2,77%)
DI - Janeiro 25: 6,64 % aa (0,76%)
DI - Janeiro 27: 7,57 % aa (0,53%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,7521% / 98.309 pontos
Dow Jones: 0,3934% / 28.606 pontos
Nasdaq: -0,3612% / 11.672 pontos
Nikkei: 1,18% / 23.411 pontos
Hang Seng: 0,97% / 24.387 pontos
ASX 200: 1,08% / 6.177 pontos
ABERTURA
DAX: 0,018% / 12911,32 pontos
CAC 40: 0,816% / 4976,15 pontos
FTSE: -0,028% / 5917,95 pontos
Ibov. Fut.: -0,76% / 98457,00 pontos
S&P Fut.: -0,380% / 3462,20 pontos
Nasdaq Fut.: 0,896% / 11916,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,33% / 73,62 ptos
Petróleo WTI: -0,05% / $40,65
Petróleo Brent: 0,02% / $42,63
Ouro: 0,10% / $1.912,39
Minério de Ferro: 0,32% / ¥ $121,44
Soja: 0,38% / $1.053,25
Milho: 0,75% / $405,25
Café: -2,05% / $107,15
Açúcar: 1,76% / $14,53