Passada uma semana de agenda limitada e volatilidade em praticamente todos os ativos, a penúltima semana do mês se mostra igualmente limitada, com foco maior nos resultados corporativos.
Após uma semana marcada pelos resultados do setor financeiro americano, esta entra com o setor de consumo e tecnologia e amanhã, se inicia a temporada de balanços no Brasil com os resultados de Romi (SA:ROMI3) e Neoenergia (SA:NEOE3).
A semana se inicia na luta por preservar os voláteis ganhos da semana anterior, com a falha dos líderes europeus em chegar a um acordo sobre o tamanho e a composição de um fundo de recuperação proposto de € 750 bi ($ 857 bi).
As negociações que começaram em Bruxelas na sexta-feira sobre o fundo e o próximo orçamento de longo prazo da UE continuaram no fim de semana e devem ser retomadas hoje.
Por mais uma vez, a discussão acaba com um teor fiscal, pois parte da disputa fica entre os que acreditam que os fundos devam ser operados “a perdido”, ou seja, sem contrapartidas e outros que demandam responsabilidade dos receptores dos recursos.
No âmbito político, o presidente Bolsonaro tem costurado há algum tempo uma aliança com o centrão, a qual incluir uma parcela do seu antigo partido, o PSL, que começou a deixar de lado os antigos rebeldes ao ponto da saída do major Olímpio.
Com isso, a passagem dos vetos da PEC do saneamento, contrariando parte das lideranças do Congresso será uma espécie de prova de fogo do esforço do presidente, em meio aos desafios da sua ausência de partido e de candidatos na eleição municipal.
No exterior, a expectativa com a vacina exerce o maior impacto positivo nos mercados, deixando de lado um pouco a influência da eleição majoritária nos EUA, onde o Trump se encontra em uma situação cada vez mais difícil para um presidente em reeleição.
Conforme citamos em nosso relatório sobre as eleições americanas, a possibilidade de Kamala Harris entrar como vide de Biden pode trazer uma parcela do eleitorado democrata que ainda era resistente ao ex-vice-presidente e complicar a vida de Trump.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em alta, na tentativa de se manter o cenário da semana anterior.
Em Ásia-Pacífico, mercados sem rumo, com a China em forte alta, devido aos incentivos do governo a compra de ações.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, exceção ao cobre e minério de ferro.
O petróleo abriu em queda em Londres e Nova York, em meio a casos crescentes de Coronavírus em todo o mundo.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 2,69%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,3863 / 1,01 %
Euro / Dólar : US$ 1,15 / 0,228%
Dólar / Yen : ¥ 107,18 / 0,187%
Libra / Dólar : US$ 1,26 / 0,175%
Dólar Fut. (1 m) : 5385,18 / 1,18 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 2,95 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 4,03 % aa (-2,18%)
DI - Janeiro 25: 5,49 % aa (-1,96%)
DI - Janeiro 27: 6,29 % aa (-2,02%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 2,3222% / 102.888 pontos
Dow Jones: -0,2348% / 26.672 pontos
Nasdaq: 0,2803% / 10.503 pontos
Nikkei: 0,09% / 22.717 pontos
Hang Seng: -0,12% / 25.058 pontos
ASX 200: -0,53% / 6.002 pontos
ABERTURA
DAX: 0,279% / 12955,69 pontos
CAC 40: -0,279% / 5055,26 pontos
FTSE: -0,625% / 6251,02 pontos
Ibov. Fut.: 2,39% / 103124,00 pontos
S&P Fut.: 0,607% / 3213,90 pontos
Nasdaq Fut.: 0,073% / 10620,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,26% / 66,32 ptos
Petróleo WTI: -0,71% / $40,22
Petróleo Brent: -0,63% / $42,79
Ouro: 0,03% / $1.810,62
Minério de Ferro: 0,02% / $107,22
Soja: 0,47% / $902,25
Milho: -0,53% / $330,50 $330,50
Café: 4,07% / $101,05
Açúcar: -0,51% / $11,69