A redução de ritmo global de crescimento do coronavírus COVID-19 continua a ser o mote do segundo dia seguido de rali das bolsas de valores internacionais, onde a curva tem dado sinais de inflexão, em especial nos resultados americanos.
Obviamente, tal recuperação é crível, em vista aos desafios impostos pela doença e seu avanço em outras localizações.
No Japão, Shinzo Abe recolocou alguns distritos novamente em quarentena, inclusive utilizando as estruturas olímpicas para atender novos casos.
De acordo com o governo japonês, isso é para evitar o início de uma “segunda onda” da doença no país e o estado de emergência vem de modo a reduzir o contato social, daí a necessidade de se colocar os negócios ao menos em 70% em home-office.
Restaurantes, mercados, continuam funcionando, com as medidas necessárias para o distanciamento social e bares, locais públicos, karaokês, happy-hours eventos sociais se pede o uso de máscaras e bom-senso das pessoas e evitar tais localizações com multidões.
As medidas de paralisação soam muito menos pesadas do que aquelas adotadas em outros países, nem todos os distritos serão afetados pela emergência e Abe cita nominalmente o impacto na economia, 20% do PIB, em torno de US$ 990 bi será utilizado para proteger os pequenos e médios negócios, além de dinheiro diretamente às pessoas.
Eis que a diferença social e cultural pesa bastante entre os países e negócios podem receber até o equivalente a US$ 20.000 para sua manutenção, além de linhas de crédito com juro zero, num país em que a dívida supera 200% do PIB, porém está praticamente na mão dos japoneses.
As empresas automotivas vão construir ventiladores e companhias aéreas vão se converter para transportar tudo que for necessário para evitar o alastramento e cuidados com a doença.
As bolsas de valores hoje pela manhã, durante as declarações de Abe parecem não serem afetadas pelas declarações, em partes também pela aceitação por parte da Rússia em participar da reunião da Opep que deve ocorrer nesta sexta-feira.
Localmente, a política infelizmente se mistura com os esforços de contenção do vírus, com disputas pessoais e de ego se inflando no momento em que o protagonismo deveria ser do bom-senso e mais nada.
Atenção às vendas ao varejo hoje, referentes a fevereiro.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com redução nos casos europeus de COVID-19 e acordo no petróleo.
Na Ásia, fechamento em alta, seguindo o rali nas bolsas ocidentais.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, destaque ao cobre.
O petróleo abre em alta, com a Rússia na OPEP nesta sexta.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -2,21%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,2821 / -1,29 %
Euro / Dólar : US$ 1,09 / 0,639%
Dólar / Yen : ¥ 109,11 / -0,128%
Libra / Dólar : US$ 1,23 / 0,458%
Dólar Fut. (1 m) : 5293,46 / -0,53 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 4,16 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 5,49 % aa (-0,90%)
DI - Janeiro 25: 7,07 % aa (-1,81%)
DI - Janeiro 27: 7,84 % aa (-2,00%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 6,5222% / 74.073 pontos
Dow Jones: 7,7305% / 22.680 pontos
Nasdaq: 7,3260% / 7.913 pontos
Nikkei: 2,01% / 18.950 pontos
Hang Seng: 2,12% / 24.253 pontos
ASX 200: -0,65% / 5.252 pontos
ABERTURA
DAX: 3,818% / 10459,83 pontos
CAC 40: 3,170% / 4483,93 pontos
FTSE: 2,882% / 5743,26 pontos
Ibov. Fut.: 6,85% / 74106,00 pontos
S&P Fut.: 2,628% / 2724,40 pontos
Nasdaq Fut.: 2,416% / 8272,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 1,48% / 63,75 ptos
Petróleo WTI: 3,87% / $26,95
Petróleo Brent: 2,57% / $34,02
Ouro: -0,55% / $1.652,94
Minério de Ferro: 0,13% / $82,49
Soja: 0,58% / $859,25
Milho: 0,46% / $329,75 $329,75
Café: 1,59% / $118,50
Açúcar: 1,15% / $10,53