A corrida agora é outra. Com a chegada da vacina em diversas localidades e os avanços das imunizações, os investidores observam o quanto tais eventos se competem com o aumento expressivo de casos de Covid-19, os quais tem levado a novas restrições de locomoção, como o lockdown no Reino Unido.
Isso e o peso das eleições para senador na Georgia, nos EUA, onde democratas podem dominar as duas casas, com o voto de minerva da vice-presidente, Kamala Harris ofuscaram a primeira sessão do ano no mercado financeiro, após uma abertura positiva.
A virada do mercado ontem foi a primeira abertura de ano negativa desde 2016 e muito devido à força que um congresso totalmente democrata, conhecido como Blue Wave teria.
Alguns analistas julgam que a adoção de impostos corporativos mais pesados, gastos fiscais mais intensos e menores benefícios às empresas seriam prejudiciais a Wall St., daí a necessidade de equilíbrio de poder, com um senado republicano.
Ainda assim, ainda que limitada em termos de dados, a sessão hoje observa dados de vendas ao varejo e emprego na Alemanha consideravelmente superiores às projeções, num mês desafiador para a pandemia como foi dezembro.
Além disso, a NYSE desistiu de retirar as ações de gigantes chinesas de Telecom, o que ajudou em um fechamento menos errático das bolsas asiáticas.
Portanto, o cenário continua obviamente muito parecido com do fechamento do ano, na observação de questões políticas, sanitárias e econômicas, todas juntas compondo o cenário.
A agenda de hoje reserva uma série grande de ISMs nos EUA e após o fechamento dos mercados, o índice PMI Caixin na China para dezembro, com projeção de leve melhora em relação ao índice de novembro.
Localmente, a balança comercial fechou o último mês do ano com saldo levemente negativo, ainda assim, o resultado do ano superou as expectativas ao se aproveitar de uma exportação sensivelmente maior, resultado de forte desvalorização do Real frente ao dólar durante o ano.
Vacina por aqui, ainda nada.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com mercados de olho nas eleições para o senado na Georgia, EUA.
Em Ásia-Pacífico, mercados mistos com a NYSE voltando atrás na decisão de retirar empresas chinesas do mercado.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, destaque ao minério de ferro.
O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, na expectativa pela manutenção da atual oferta pela OPEP+.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 0,30%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,2719 / 1,51 %
Euro / Dólar : US$ 1,23 / 0,237%
Dólar / Yen : ¥ 102,84 / -0,291%
Libra / Dólar : US$ 1,36 / 0,118%
Dólar Fut. (1 m) : 5250,67 / 1,37 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 3,60 % aa (-0,14%)
DI - Janeiro 23: 4,19 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 25: 5,65 % aa (0,18%)
DI - Janeiro 27: 6,40 % aa (-0,16%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,1365% / 118.855 pontos
Dow Jones: -1,2500% / 30.224 pontos
Nasdaq: -1,4729% / 12.698 pontos
Nikkei: -0,37% / 27.159 pontos
Hang Seng: 0,64% / 27.650 pontos
ASX 200: -0,04% / 6.682 pontos
ABERTURA
DAX: -0,044% / 13720,77 pontos
CAC 40: -0,007% / 5588,56 pontos
FTSE: 0,522% / 6606,18 pontos
Ibov. Fut.: -0,31% / 118859,00 pontos
S&P Fut.: -1,510% / 3692,20 pontos
Nasdaq Fut.: 0,213% / 12703,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,84% / 79,30 ptos
Petróleo WTI: 0,88% / $47,84
Petróleo Brent: 0,61% / $51,40
Ouro: 0,21% / $1.944,81
Minério de Ferro: 3,15% / ¥ $163,93
Soja: 1,14% / $1.331,50
Milho: 0,26% / $486,50
Café: -0,04% / $125,85
Açúcar: 0,82% / $15,85