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Preços das Commodities Seguem em Alta; 2 ETFs para Investir no Setor

Publicado 31.01.2022, 15:11
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A aversão ao risco e a inflação crescente provocaram tensão nos mercados em janeiro. Os índices S&P 500 e Nasdaq 100 reverteram a alta e passaram a cair 6,9% e 11,5% até agora no ano.

Ao mesmo tempo, a última declaração emitida pelo comitê de política monetária do Federal Reserve destaca que o banco central americano:

“[...] busca atingir o pleno emprego e uma inflação de 2% no longo prazo. Como a inflação está bem acima de 2% e um mercado de trabalho está forte, o comitê julga ser apropriado elevar a faixa-alvo de juros dos fundos federais em breve”.

Com isso, muitos investidores estão querendo inserir commodities em suas carteiras. É possível que elas tenham um excelente desempenho, principalmente em relação às ações de tecnologias de alto crescimento. Por isso, no artigo de hoje, apresentamos dois fundos negociados em bolsa (ETFs) que focam em diferentes commodities.

O preço das matérias-primas no longo prazo dependem em grande medida da sua relação de oferta e demanda. No entanto, vale lembrar aos leitores que, no curto prazo, a maioria das commodities tende a apresentar grandes oscilações de preço. Dessa forma, para a maior parte dos investidores comuns, o mais apropriado é fazer apenas uma pequena alocação nessa classe de ativos, em um portfólio de longo prazo.

1. Aberdeen Standard Physical Precious Metals Basket Shares

  • Preço atual (US$): 90,32
  • Média de 52 semanas: 83,38 - 103,61
  • Taxa de administração: 0,60% por ano

O fundo Aberdeen Standard Physical Precious Metals Basket Shares (NYSE:GLTR) fornece exposição a quatro metais preciosos: ouro, prata, platina e paládio. O fundo foi listado em outubro de 2010.

GLTR semanal

Em 31 de dezembro de 2021, o GLTR detinha 762 barras de ouro, 579 barras de paládio, 305 barras de platina e 11.502 barras de prata. O fundo mantém esses metais em cofres-fortes do JP Morgan
 em Londres.

Seu patrimônio está um pouco abaixo de US$1 bilhão, mais especificamente a US$966.575.374,04. Em termos de alocação, o ouro tem a maior parcela de participação, com US$551.624.870,94 a US$1.805,2/onça. Em seguida vem a prata (US$255.293.418,85 a US$22,765/onça), paládio (US$120.556.919,42 a US$1973/onça) e platina (US$39.100.164,83 a US$959/onça).

A diversificação do GLTR pode interessar os investidores otimistas com os metais preciosos, principalmente aqueles que esperam uma alta dos preços do ouro e da prata. A alta da inflação geralmente favorece esses metais. No entanto, os juros maiores e a valorização do Índice Dólar também geram ventos contrários.

Quem acompanha as commodities sabe que esses quatro metais não tiveram um bom ano em 2021, mas brilharam em 2020. O ouro, por exemplo, atingiu o recorde de US$2050 por onça em agosto de 2020.

Mas, desde então, vem registrando máximas e mínimas descendentes, girando em torno de US$1790 atualmente. Recentemente, o preço encontra-se em consolidação. Esses investidores que acreditam que o ouro superará US$1800 nos próximos meses podem considerar inserir em suas carteiras o GLTR nos níveis atuais.

Até agora no ano, o fundo acumula alta de quase 1%, mas ainda assim registra queda de 6,4% nas últimas 52 semanas.

2. Invesco Optimum Yield Diversified Commodity Strategy No K-1

  • Preço atual (US$): 1514
  • Média de 52 semanas: 13,22 - 22,73
  • Taxa de administração: 0,68% por ano

Nosso próximo fundo, o Invesco Optimum Yield Diversified Commodity Strategy No K-1 (NASDAQ:PDBC), fornece acesso, a diversas commodities através do seu mercado futuro. Desde a sua criação em novembro de 2014, seus ativos sob gestão já alcançaram US$5,6 bilhões.

PDBC semanal

O PDBC é um ETF com gestão ativa e busca superar os retornos do benchmark DBIQ Optimum Yield Diversified Commodity Index Excess Return. Uma inspeção mais aprofundada do índice mostra que ele compreende commodities agrícolas, energia, metais industriais e metais preciosos.

Entre as principais alocações do PDBC estão gasolina, NY Harbor ULSD, petróleo tipo Brent, petróleo tipo WTI, alumínio, zinco, cobre, ouro, soja e gás natural. Essas dez participações respondem por mais de 35% do fundo.

O PDBC entregou um retorno de 7,6%, no acumulado do ano e atingiu sua máxima plurianual em outubro de 2021. Mas, desde então, ficou sob pressão e já se desvalorizou 3,9% nos últimos 12 meses.

Enfrentar mercados voláteis pode ser um desafio para pequenos investidores. No entanto, ter diferentes classes de ativos pode ajudar a diminuir essa volatilidade no longo prazo. Por isso, acreditamos que o PDBC merece uma análise melhor.

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