Passada uma semana onde o foco foram os anúncios de privatização por parte do governo, o que animou os investidores, a semana retorna com o enorme peso dos indicadores macroeconômicos, tanto aqui quanto no exterior.
Localmente, os números fiscais em contínua deterioração se opõem ao PIB, o qual deve dar início à saída do país da crise iniciada na gestão anterior, além da possível estabilidade nos indicadores de emprego.
Completando a semana local, a balanca comercial deve registrar mais um superávit consistente, inclusive com crescimento das importações, como resultado da melhora da atividade e do dólar estável.
Nos EUA, o mercado de trabalho é o grande foco, com indicadores mais modestos do que nas leituras anteriores, mantendo a perspectiva de juros estáveis, além da leitura do PIB acima da leitura anterior, deixando o trabalho do Federal Reserve ainda mais complicado.
CENÁRIO POLÍTICO
Com o presidente Temer fora do Brasil nesta semana, Maia deve tomar seu lugar e sair da articulação política na câmara, o que dificulta o avanço da discussão da reforma política.
Mesmo assim, a TLP tende a avançar na casa, principalmente pelo tempo reduzido para o avanço da medida provisória, que vence em pouco mais de 10 dias.
Outro ponto seria o avanço da reforma da previdência em versão “light”, o que pode destravar a pauta para aprovação ainda no próximo mês, o que interessa em muito o governo.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é negativa, com a forte alta do Euro contra o dólar, porém os futuros em NY operam em leve alta, com investidores de olho na política. Na Ásia, o fechamento foi misto, com o mercado reagindo furacão Harvey nos EUA.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas, após abertura estável, enquanto os Treasuries operam com rendimento positivo a partir dos 5 anos de vencimento.
Entre as commodities metálicas, o ouro sobe com mais força, após as declarações de Yellen, enquanto o minério de ferro cai na China.
O petróleo abriu positivo em Londres e cai em NY, por conta do furacão que atingiu a região produtora da commodity no Texas, o que leva a forte alta da gasolina.
INDICADORES
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,159 / 0,34 %
Euro / Dólar : US$ 1,19 / 0,017%
Dólar / Yen : ¥ 109,24 / -0,110%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / 0,241%
Dólar Fut. (1 m) : 3157,25 / 0,31 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 18: 7,61 % aa (-0,12%)
DI - Julho 19: 8,23 % aa (-0,48%)
DI - Janeiro 21: 9,30 % aa (0,00%)
DI - Janeiro 25: 10,26 % aa (0,29%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,08% / 71.074 pontos
Dow Jones: 0,14% / 21.814 pontos
Nasdaq: -0,09% / 6.266 pontos
Nikkei: -0,01% / 19.450 pontos
Hang Seng: 0,05% / 27.863 pontos
ASX 200: -0,59% / 5.710 pontos
ABERTURA
DAX: -0,270% / 12135,08 pontos
CAC 40: -0,213% / 5093,46 pontos
FTSE: 0,000% / 7401,46 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 71829,00 pontos
S&P Fut.: 0,061% / 2444,00 pontos
Nasdaq Fut.: 0,000% / 5825,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,28% / 83,52 ptos
Petróleo WTI: -0,90% / $47,44
Petróleo Brent:0,48% / $52,66
Ouro: 0,52% / $1.297,85
Minério de Ferro: -0,03% / $74,97
Soja: -0,22% / $17,90
Milho: -0,07% / $338,50
Café: 2,76% / $130,20
Açúcar: 0,07% / $14,03