A reação dos investidores ao vídeo da reunião ministerial pode ser vista ainda na sexta-feira, no after Market e considerando que no vídeo, ainda que faltasse compostura, polidez e institucionalidade, não aparenta conteúdo para um possível pedido de impeachment.
Este é o real foco dos investidores, pois a disrupção institucional de um impeachment em pouco mais de 20 anos foi grande, agora em menos de 4 anos seria maior ainda, principalmente dentro do contexto em que o país e o mundo se inserem neste momento.
A continuidade das reformas estruturantes também é de suma importância e como no conteúdo do vídeo não existem ataques às casas legislativas, o contexto se torna menos preocupante, em vista aos acordos firmados entre as casas, governadores e o executivo divulgados na quinta-feira.
Em meio ao cenário político local, as atenções se voltam ao Congresso Nacional do Povo da China, com preocupações crescentes sobre o relacionamento EUA-China e a possibilidade de uma intervenção mais pesada do continente em Hong Kong, deflagrando reações internacionais.
O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Robert O'Brien, disse ontem que se Pequim prosseguir com a implementação da controversa lei, o governo americano provavelmente imporá sanções, em meio à tentativa de implantação da fase-1 do acordo comercial.
Uma das primeiras reações ao fim do acordo seria uma forte e intensa valorização global do dólar e deterioração dos ativos de mercado.
A China também anunciou que, após 30 anos, não deve trabalhar com uma meta de crescimento, em vista aos impactos do COVID-19, o que preocupa diversos setores, em especial commodities.
Apesar de todo ruído político, as atenções internacionais ainda se voltam a retomada gradual da atividade econômica em diversas localidades e como isso impactará na redução do impacto dos lockdowns e quarentenas recentes.
O banimento de viagens do Brasil aos EUA tem impacto mais político do que de saúde, em vista tanto ao câmbio proibitivo, quanto ao número de casos nos EUA. Ainda assim, ao menos no curto prazo, nada muda no comércio bilateral.
No âmbito corporativo, destaque aos resultados de Magazine Luiza (SA:MGLU3) e Marcopolo (SA:POMO4).
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com a retomada da atividade econômica em diversas localidades.
Em Ásia-Pacífico, altas, com os mercados observando o congresso nacional do povo na China.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries não operam pelo feriado nos EUA (Memorial Day).
Entre as commodities metálicas, quedas no geral, exceção ao cobre.
O petróleo abriu em queda em Londres e em Nova York, com a China abandonando a meta de PIB por conta do COVID.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -4,64%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,5334 / -0,34 %
Euro / Dólar : US$ 1,09 / -0,009%
Dólar / Yen : ¥ 107,69 / 0,074%
Libra / Dólar : US$ 1,22 / 0,090%
Dólar Fut. (1 m) : 5583,10 / 0,24 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 3,44 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 4,61 % aa (2,22%)
DI - Janeiro 25: 6,44 % aa (0,63%)
DI - Janeiro 27: 7,43 % aa (0,00%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -1,0285% / 82.173 pontos
Dow Jones: -0,0366% / 24.465 pontos
Nasdaq: 0,4276% / 9.325 pontos
Nikkei: 1,73% / 20.742 pontos
Hang Seng: 0,10% / 22.952 pontos
ASX 200: 2,16% / 5.616 pontos
ABERTURA
DAX: 1,687% / 11260,68 pontos
CAC 40: 1,229% / 4499,17 pontos
FTSE: -0,365% / 5993,28 pontos
Ibov. Fut.: -0,80% / 82436,00 pontos
S&P Fut.: 0,935% / 2980,50 pontos
Nasdaq Fut.: 0,978% / 9486,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,43% / 62,74 ptos
Petróleo WTI: 0,57% / $33,43
Petróleo Brent: 0,06% / $35,14
Ouro: -0,26% / $1.729,39
Minério de Ferro: 0,24% / $91,42
Soja: -0,21% / $833,25
Milho: 0,08% / $318,00 $318,00
Café: -1,10% / $103,60
Açúcar: -0,46% / $10,93