Triplicando os swaps cambiais.
Este é o custo de comunicação do Banco Central, após a decisão em manter na semana anterior os juros inalterados em 6,5% aa.
O desmonte contínuo de posições em países emergentes em maio poderia ser em partes freado por juros menos “frouxos”, no caso da manutenção da taxa no Brasil, porém a mudança de curto prazo levou a maior atenção dos investidores e o desmonte foi acelerado.
Dado o atual contexto, ainda permeado pela falta de avanço do centro no contexto eleitoral, com a maior possibilidade de um candidato populista, o Brasil está longe de “estar na moda”.
Ainda assim, apesar da “patinada” da economia no primeiro trimestre, as perspectivas continuam positivas, com criação de postos de trabalho, inflação contida, mesmo com dólar e petróleo em alta e reação em diversos setores, em especial serviços.
Deste modo, reserva-se ao Brasil um cenário relativamente estranho, onde os indicadores econômicos tendem a melhorar, mas a imagem do país se deteriora conforme se aproxima o pleito majoritário.
CENÁRIO POLÍTICO
Alguns analistas políticos dizem que quaisquer que sejam os movimentos mais intensos dos candidatos neste primeiro momento da eleição, tudo se “resolverá” durante a campanha de televisão.
Com metade dos eleitores indecisos, o histórico demonstra que, apesar da novidade do poder da internet através das redes sociais e dos aplicativos de mensagens, a TV ainda tem um papel crucial na formação do voto dos indecisos, pois é a fonte primária da informação do candidato direto ao eleitor.
Os três principais partidos, MDB, PSDB e PT terão R$ 850 milhões para o fundo de campanha, portanto uma união de centro e de esquerda deve polarizar estes recursos.
Se o PT insistir no candidato prisioneiro, a esquerda minguará sem fundos.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é sem rumo e os futuros NY sobem, mesmo com a falta de avanços China-EUA.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, na esperança pelas negociações.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, queda é generalizada, com exceção do cobre.
O petróleo abre em alta em NY e em Londres, onde chegou a operar próximo de US$ 80 o barril.
O índice VIX de volatilidade abre em queda acima de 3%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7375 / 1,08 %
Euro / Dólar : US$ 1,18 / -0,127%
Dólar / Yen : ¥ 111,28 / 0,451%
Libra / Dólar : US$ 1,34 / -0,364%
Dólar Fut. (1 m) : 3742,03 / 0,93 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 19: 6,69 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 20: 7,76 % aa (1,84%)
DI - Janeiro 21: 8,92 % aa (2,88%)
DI - Janeiro 25: 10,65 % aa (4,11%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,65% / 83.082 pontos
Dow Jones: 0,00% / 24.715 pontos
Nasdaq: -0,38% / 7.354 pontos
Nikkei: 0,31% / 23.002 pontos
Hang Seng: 0,60% / 31.234 pontos
ASX 200: -0,05% / 6.084 pontos
ABERTURA
DAX: 0,000% / 13077,72 pontos
CAC 40: 0,477% / 5641,31 pontos
FTSE: 0,659% / 7830,09 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 83374,00 pontos
S&P Fut.: 0,601% / 2729,30 pontos
Nasdaq Fut.: 0,666% / 6919,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,32% / 90,64 ptos
Petróleo WTI: 0,11% / $71,36
Petróleo Brent:-0,08% / $78,45
Ouro: -0,59% / $1.285,38
Minério de Ferro: -0,34% / $67,03
Soja: 0,06% / $18,15
Milho: 0,81% / $405,50
Café: 0,04% / $117,95
Açúcar: 1,11% / $11,80