O cenário ontem seguiu o padrão “pademocêntrico”, ou seja, uma abertura volátil, tentativa de continuidade do contexto positivo da semana anterior e ânimo renovado com a notícia de avanços com as vacinas.
A Pfizer e a BioNTech relataram dados positivos iniciais de uma vacina conjunta contra o COVID-19 na segunda-feira e outro candidato da Universidade de Oxford e da AstraZeneca também mostrou uma resposta imunológica positiva em um estudo inicial.
Outro ponto relevante é quando os líderes da União Europeia chegaram a um acordo sobre o fundo de 750 bilhões de euros (US$ 857 bilhões) para ajudar a região a se recuperar da crise do pandêmica ontem à noite.
Neste contexto mais positivo, as empresas de tecnologia nos EUA têm demonstrado perspectivas interessantes em meio à pandemia, o que tem se refletido na demanda por suas ações no mercado, o que para alguns analistas, pode demonstrar que o setor está supervalorizado e pode se corrigir em breve.
Entretanto, o que deve ainda ditar o rumo do mercado acionário em seus diversos setores é a continuidade dos programas de elevada liquidez global, juros historicamente baixos e um cenário pós-pandêmico mais positivo do que previamente projetado.
Localmente, o governo lançou ao congresso sua proposta de reforma tributária, a qual não conta com uma nova versão de imposto digital em formato semelhante à CPMF.
A discussão deve ser grande, pois tende a opor estados e municípios contra o governo federal, setores como indústria, serviços, comércio e agropecuário, todos no ímpeto de evitar um aumento de sua carga tributária.
O necessário consenso deve vir na forma de um Imposto sob Valor Agregado (IVA) e a redução do custo de folha deverá ser negociado mais a fundo com o congresso. Ao menos, temos uma proposta vigente a ser discutida neste momento.
Coca-Cola, Novartis, Texas, Philip Morrus, Lockheed Martin (NYSE:LMT), UBS, Snap (NYSE:SNAP), Logitech, Alfa Laval, United Airlines estão entre os destaques da agenda corporativa internacional, com Romi (SA:ROMI3) e Neoenergia (SA:NEOE3) divulgando resultados locais.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com a aprovação do pacote europeu e novas vacinas.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, seguindo o ímpeto ocidental.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, destaque à prata e minério de ferro.
O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, com a perspectiva positiva para vacina afetando a atividade econômica.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -1,92%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,3323 / -1,00 %
Euro / Dólar : US$ 1,15 / -0,061%
Dólar / Yen : ¥ 107,22 / -0,019%
Libra / Dólar : US$ 1,27 / 0,198%
Dólar Fut. (1 m) : 5336,05 / -0,91 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 2,92 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 4,01 % aa (-0,50%)
DI - Janeiro 25: 5,49 % aa (0,00%)
DI - Janeiro 27: 6,31 % aa (0,32%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,4949% / 104.426 pontos
Dow Jones: 0,0334% / 26.681 pontos
Nasdaq: 2,5126% / 10.767 pontos
Nikkei: 0,73% / 22.884 pontos
Hang Seng: 2,31% / 25.636 pontos
ASX 200: 2,58% / 6.156 pontos
ABERTURA
DAX: 1,701% / 13268,87 pontos
CAC 40: 1,203% / 5154,46 pontos
FTSE: 0,582% / 6297,98 pontos
Ibov. Fut.: 1,33% / 104498,00 pontos
S&P Fut.: 0,974% / 3245,20 pontos
Nasdaq Fut.: 0,913% / 11041,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,77% / 66,82 ptos
Petróleo WTI: 2,03% / $41,84
Petróleo Brent: 2,29% / $44,35
Ouro: 0,32% / $1.825,89
Minério de Ferro: -0,04% / $107,18
Soja: -0,61% / $898,25
Milho: -0,53% / $326,50 $326,50
Café: -2,52% / $98,50
Açúcar: 0,43% / $11,79