Feriado hoje nos EUA (dia do Trabalho) e véspera do feriado de 7 de setembro no Brasil e globalmente do Rosh Hashaná trazem uma promessa à sessão de hoje, baixo volume.
Ainda assim, além da expectativa com os protestos de amanhã, ao qual não se sabe exatamente o rumo que será tomado em nem sequer o volume em que ocorrerá, as atenções se voltam à uma semana de agenda repleta ao Brasil em termos de indicadores de inflação e atividade econômica.
As atenções se voltam ao atacado e ao varejo, este último representado pelo IPCA, o qual deve registrar uma menor inflação quando comparada com o mês de julho, todavia, ainda repleta de pressões não aderentes à política de aperto monetário.
Isto significa que o aumento de juros acelerado promovido pelo Copom tem efeito limitado nos aumentos de preços causados por choques globais de oferta, escassez de chuvas que afetam a produção de alimentos e o fornecimento de energia elétrica e os custos de transportes, dada a volatilidade cambial, que evitou os repasses das quedas recentes do petróleo ao mercado local.
Ainda assim, há na leitura das coletas uma série de alívios pontuais, os quais podem afetar parte dos índices do atacado, o que leva a projeções do IGP-DI de 0,21%, ante 1,45% em julho.
O contexto, porém, preserva uma série de pressões, as quais tendem a atingir diversos itens semanais e intermediários, como novos aumentos de combustíveis e mais uma piora da bandeira de energia elétrica.
A falta de estabilidade do câmbio também tende a complicar qualquer tendência de arrefecimento dos preços, daí as perspectivas mais conservadoras sobre este alívio pontual nas medidas de inflação.
No exterior, além do livro Bege, destacam-se o PPI nos EUA, decisão de juros e PIB na Zona do Euro e inflação na China.
Abertura de mercados
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, na expectativa pela decisão de juros por parte do BCE na semana.
Em Ásia-Pacífico, mercados fortemente positivos, ainda em resposta ao Payroll.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries não operam devido ao feriado nos EUA.
Entre as commodities metálicas, quedas, destaque forte ao minério de ferro.
O petróleo abre em queda em Londres e Nova York, com perspectiva de demanda reduzida.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de 0,00%.
Câmbio
Dólar à vista : R$ 5,1926 / 0,16 %
Euro / Dólar : US$ 1,19 / -0,160%
Dólar / Iene : ¥ 109,89 / 0,182%
Libra / Dólar : US$ 1,38 / -0,252%
Dólar Futuro. (1 m) : 5203,59 / -0,04 %
Juros futuros (DI)
DI - Julho 22: 8,15 % aa (0,99%)
DI - Janeiro 23: 8,67 % aa (0,00%)
DI - Janeiro 25: 9,83 % aa (0,51%)
DI - Janeiro 27: 10,30 % aa (0,98%)
Bolsas de valores
Fechamento
Ibovespa: 0,2195% / 116.933 pontos
Dow Jones: -0,2108% / 35.369 pontos
Nasdaq: 0,2109% / 15.364 pontos
Nikkei: 1,83% / 29.660 pontos
Hang Seng: 1,01% / 26.164 pontos
ASX 200: 0,07% / 7.528 pontos
Abertura
DAX: 0,633% / 15881,16 pontos
CAC 40: 0,761% / 6740,92 pontos
FTSE 100: 0,668% / 7186,00 pontos
Ibovespa Futuros: 0,07% / 117198,00 pontos
S&P 500 Futuros: 0,207% / 4543,80 pontos
Nasdaq 100 Futuros: 0,264% / 15695,25 pontos
Commodities
Índice Bloomberg: 0,42% / 97,12 ptos
Petróleo WTI: -0,82% / $68,86
Petróleo Brent: -0,95% / $72,16
Ouro: -0,20% / $1.823,55
Minério de ferro: -2,52% / $144,83
Soja: 0,29% / $1.283,00
Milho: -1,60% / $508,00
Café: -0,70% / $190,55
Açúcar: -1,41% / $19,62