Na expectativa pela temporada local de balanços, com a ajuda do cenário internacional mais positivo, puxado por ações de tecnologia e pelas negociações de estímulos nos EUA, o registrou mais um dia de ganhos na sessão de ontem, com os investidores se antecipando aos resultados de bancos.
Alguma a cautela permanece após um desgaste das relações diplomáticas entre os EUA e a China com o fechamento protocolar do consulado americano em Chengdu, em retaliação ao fechamento do consulado chinês em Houston na semana passada.
Uma das principais consequências de tal evento é a contínua escalada do ouro, tanto em repostas às tensões geopolíticas, como à perspectiva de desvalorização global do dólar, devido à série renovada dos estímulos que podem vir tanto do governo americano, quanto do Fed, nesta quarta-feira.
No Congresso americano, o pacote republicano de estímulos já disparou uma série de discussões com a oposição democrata, em especial sobre a continuidade dos estímulos à população.
Isso ocorre pois os republicanos querem converter os estímulos em algo semelhante ao programa brasileiro de manutenção de empregos, ao financiar parte do salário, reduzindo o "cheque" de US$ 600 para US$ 200. Já os democratas querem manter o cheque de US$ 600, sem a garantia de salários.
Nesta disputa, muitos dizem que está a retórica dos protestos contra Trump e o emprego, pois em alguns casos, as pessoas tem preferido o cheque a uma vaga de trabalho, o que causa ojeriza em parte da base republicana.
Localmente, além da perspectiva corporativa, a redução bastante intensa de casos de COVID-19 na cidade de São Paulo afeta as expectativas de recuperação da atividade econômica, com a quantidade de óbitos se igualando ao ano anterior, ainda a se considerar que parte dos hospitais de campanha recebe contaminados do interior.
Isto reforça o contexto de reabertura em breve da economia local.
Agenda local repleta, com destaque ao CAGED, onde projetamos perdas de 285.000 em junho, o balanço de conta corrente, positivo devido ao Real desvalorizado frente ao dólar e custos de construção.
No exterior, atenção ao mercado imobiliário americano e confiança do consumidor.
Harley-Davidson, Visa, Pfizer, McDonald's, 3M, StarBucks, Mondelez, S&P, AMD, Chubb, Sherwin-Williams, Vodafone (LON:), eBay, Aflac, Canon, Peugeot, Nissan, Seagate, Carrefour (SA:), estão entre os destaques da agenda corporativa internacional.
Localmente, Cielo (SA:), Smiles (SA:), Minerva (SA:) e Telefônica Brasil (SA:).
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em baixa, na expectativa por balanços e estímulos nos EUA.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, apesar da queda de fabricantes de automóveis no Japão.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas generalizadas, exceção ao minério de ferro em portos chineses.
O petróleo abriu em queda em Londres e Nova York, com preocupações sobre a demanda global.
O índice de volatilidade abre em alta de 3,92%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,1505 / -1,56 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / -0,179%
Dólar / Yen : ¥ 105,17 / -0,180%
Libra / Dólar : US$ 1,29 / -0,070%
Dólar Fut. (1 m) : 5163,71 / -0,55 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 2,74 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 3,78 % aa (-1,82%)
DI - Janeiro 25: 5,34 % aa (-1,66%)
DI - Janeiro 27: 6,26 % aa (-1,11%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
: 2,0468% / 104.477 pontos
: 0,4340% / 26.585 pontos
: 1,6703% / 10.536 pontos
: -0,26% / 22.657 pontos
: 0,69% / 24.773 pontos
: -0,39% / 6.021 pontos
ABERTURA
: -0,563% / 12766,40 pontos
: -0,813% / 4899,45 pontos
FTSE: 0,104% / 6111,24 pontos
Ibov. Fut.: 2,07% / 104502,00 pontos
S&P Fut.: 0,883% / 3232,20 pontos
Nasdaq Fut.: -0,504% / 10623,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,52% / 68,15 ptos
Petróleo : -0,77% / $41,29
Petróleo : -0,07% / $43,39
: -0,58% / $1.930,84
Minério de Ferro: -0,21% / $107,46
: -1,10% / $896,50
: -1,00% / $321,75 $321,75
Café: -0,36% / $110,00
Açúcar: 0,58% / $12,19
Declaração de Riscos:
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