Ambos!
O BC ontem na reunião do comitê de política monetária (COPOM) optou por manter não somente o forward guidance de política monetária, ou seja, mantendo a perspectiva de não elevação dos juros por um período relativamente indeterminado, como manteve a porta aberta a possíveis cortes na taxa, apesar da brusca mudança de cenário recente.
Entre os destaques onde sentimos maior incoerência foi na citação “a moderação na volatilidade dos ativos financeiros segue resultando em um ambiente relativamente favorável para economias emergentes”.
Isso se contrasta com a forte volatilidade recente observada nos ativos, ainda que indicações recentes de casas estrangeiras recoloquem os emergentes como alvo de possíveis investimento, algo ainda a se concretizar.
E ainda que tenha se mostrado relativamente confortável com a inflação, citou um dos pontos que insistimos causar preocupação por serem mais perenes do que o que se previa anteriormente, ao dizer que “a continuidade da alta nos preços dos alimentos e de bens industriais, consequência da depreciação persistente do Real, da elevação de preço das commodities”.
Aqui, o Banco Central reconhece a existência e persistência do repasse cambial na inflação e de certa maneira despreza no contexto geral a total incerteza de um cenário fiscal desafiador, que depende de uma conjunção política que se mostra igualmente desafiadora.
Isso é tanto verdade que o presidente do BC se reuniu com o presidente da câmara ontem mesmo para discutirem o travamento das pautas de reformas no congresso, em meio ao jogo de culpa entre os poderes.
Citando a desigualdade da recuperação entre os setores, principalmente com o ímpeto tenho recentemente pela indústria, ignora-se que o setor de serviços sob a óptica do PIB (ou seja, inclui varejo) tem demonstrado desempenho acima das expectativas na maior parte das oportunidades, em confluência com a retomada da atividade em diversas localidades.
Além de tudo, o BC ignora tanto os recentes choques de oferta, os quais ainda não se tem noção do quão passageiros devam ser, pois o impacto da pandemia no hemisfério norte pode novamente se converter em um problema que vai além dos meros lockdowns ao contaminar a cadeia industrial.
Destaque hoje aos estoques ao IGP-M no Brasil, à decisão de juros do BCE, à manutenção de juros pelo BoJ e nos EUA, PIB e vendas pendentes de moradias.
Na agenda corporativa internacional, destaque para os balanços de Apple, Amazon (NASDAQ:AMZN), Alphabet (NASDAQ:GOOGL), Facebook, Twitter, Samsung, Comcast, Shopify, NTT DOCOMO, Starbucks, Inbev, Sanofi (PA:SASY), Shell, Volkswagen, Activision Blizzard, Airbus, Marsh & McLennan, Spotify (NYSE:SPOT), Moody's, Dupont, Dr Pepper Snapple, The Kraft Heinz Company, Credit Suisse (SIX:CSGN), Yum! Brands, Denso, Mitsubishi, Kellog, Telefonica (MC:TEF), International Paper, CBRE, Royal Caribbean, Ubisoft, Eastman Chemical, ZTE, Sodexo e Dunkin' Brands.
Localmente, divulgam os balanços hoje Ambev, Arezzo (SA:ARZZ3), B2W (SA:BTOW3), CTEEP (SA:TRPL4), Fleury (SA:FLRY3), Grendene (SA:GRND3), LOG, Lojas Americanas (SA:LAME4), Pague Menos (SA:PGMN3), Petro Rio e Usiminas (SA:USIM5).
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em queda, de olho no BCE, após dias seguidos de queda.
Em Ásia-Pacífico, dia negativo ao seguir o fechamento de Wall St.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos até os 3 anos de vencimento.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao minério de ferro.
O petróleo abriu em queda em Londres e Nova York, mesmo com os temores de fechamento da produção americana com o furacão. O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -2,68%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,7502 / 0,77 %
Euro / Dólar : US$ 1,17 / -0,196%
Dólar / Yen : ¥ 104,10 / -0,211%
Libra / Dólar : US$ 1,30 / 0,123%
Dólar Fut. (1 m) : 5736,67 / 1,07 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 4,33 % aa (2,12%)
DI - Janeiro 23: 5,03 % aa (2,03%)
DI - Janeiro 25: 6,70 % aa (0,45%)
DI - Janeiro 27: 7,47 % aa (-0,27%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -4,2535% / 95.369 pontos
Dow Jones: -3,4346% / 26.520 pontos
Nasdaq: -3,7308% / 11.005 pontos
Nikkei: -0,37% / 23.332 pontos
Hang Seng: -0,49% / 24.587 pontos
ASX 200: -1,61% / 5.960 pontos
ABERTURA
DAX: 0,391% / 11605,67 pontos
CAC 40: 0,161% / 4578,49 pontos
FTSE: 0,222% / 5595,21 pontos
Ibov. Fut.: -4,29% / 95369,00 pontos
S&P Fut.: -3,535% / 3263,50 pontos
Nasdaq Fut.: 0,874% / 11232,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,94% / 71,46 ptos
Petróleo WTI: -4,09% / $35,90
Petróleo Brent: -3,25% / $37,82
Ouro: -0,02% / $1.876,83
Minério de Ferro: 0,52% / ¥ $120,45
Soja: -0,47% / $1.052,50
Milho: -0,81% / $398,50
Café: -0,67% / $104,35
Açúcar: -0,81% / $14,77
CENÁRIO ECONÔMICO & MERCADOS
Ambos!
O BC ontem na reunião do comitê de política monetária (COPOM) optou por manter não somente o forward guidance de política monetária, ou seja, mantendo a perspectiva de não elevação dos juros por um período relativamente indeterminado, como manteve a porta aberta a possíveis cortes na taxa, apesar da brusca mudança de cenário recente.
Entre os destaques onde sentimos maior incoerência foi na citação “a moderação na volatilidade dos ativos financeiros segue resultando em um ambiente relativamente favorável para economias emergentes”.
Isso se contrasta com a forte volatilidade recente observada nos ativos, ainda que indicações recentes de casas estrangeiras recoloquem os emergentes como alvo de possíveis investimento, algo ainda a se concretizar.
E ainda que tenha se mostrado relativamente confortável com a inflação, citou um dos pontos que insistimos causar preocupação por serem mais perenes do que o que se previa anteriormente, ao dizer que “a continuidade da alta nos preços dos alimentos e de bens industriais, consequência da depreciação persistente do Real, da elevação de preço das commodities”.
Aqui, o Banco Central reconhece a existência e persistência do repasse cambial na inflação e de certa maneira despreza no contexto geral a total incerteza de um cenário fiscal desafiador, que depende de uma conjunção política que se mostra igualmente desafiadora.
Isso é tanto verdade que o presidente do BC se reuniu com o presidente da câmara ontem mesmo para discutirem o travamento das pautas de reformas no congresso, em meio ao jogo de culpa entre os poderes.
Citando a desigualdade da recuperação entre os setores, principalmente com o ímpeto tenho recentemente pela indústria, ignora-se que o setor de serviços sob a óptica do PIB (ou seja, inclui varejo) tem demonstrado desempenho acima das expectativas na maior parte das oportunidades, em confluência com a retomada da atividade em diversas localidades.
Além de tudo, o BC ignora tanto os recentes choques de oferta, os quais ainda não se tem noção do quão passageiros devam ser, pois o impacto da pandemia no hemisfério norte pode novamente se converter em um problema que vai além dos meros lockdowns ao contaminar a cadeia industrial.
Destaque hoje aos estoques ao IGP-M no Brasil, à decisão de juros do BCE, à manutenção de juros pelo BoJ e nos EUA, PIB e vendas pendentes de moradias.
Na agenda corporativa internacional, destaque para os balanços de Apple, Amazon, Alphabet, Facebook, Twitter, Samsung, Comcast, Shopify, NTT DOCOMO, Starbucks, Inbev, Sanofi, Shell, Volkswagen, Activision Blizzard, Airbus, Marsh & McLennan, Spotify, Moody's, Dupont, Dr Pepper Snapple, The Kraft Heinz Company, Credit Suisse, Yum! Brands, Denso, Mitsubishi, Kellog, Telefonica, International Paper, CBRE, Royal Caribbean, Ubisoft, Eastman Chemical, ZTE, Sodexo e Dunkin' Brands.
Localmente, divulgam os balanços hoje Ambev, Arezzo, B2W, CTEEP, Fleury, Grendene, LOG, Lojas Americanas, Pague Menos, Petro Rio e Usiminas.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em alta, de olho no BCE e com o mercado comprador, após dias seguidos de queda.
Em Ásia-Pacífico, dia negativo ao seguir o fechamento de Wall St.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos até os 3 anos de vencimento.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao minério de ferro.
O petróleo abriu em queda em Londres e Nova York, mesmo com os temores de fechamento da produção americana com o furacão. O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -2,68%.