Entre o testemunho dos líderes das big techs e a decisão do FOMC em expandir os programas de liquidez na economia, com o Fed citando que, embora a economia tenha se recuperado um pouco, a atividade e o emprego permanecem "bem abaixo de seus níveis no início do ano".
Ainda que óbvio, o discurso de Powell escancara o fato de que tanto a economia ainda é dependente da série de estímulos governamentais, como o fim da pandemia ainda é condição sine qua non para que tal recuperação ganhe corpo.
Hoje o dia é pesado de agenda corporativa, em especial das empresas que testemunharam ontem perante ao congresso americano e que, no fim, tudo se mantem igual a antes, como refletido nas ações ontem.
O ponto negativo do dia vem da Alemanha, onde tanto a queda do PIB no segundo trimestre superou as expectativas médias dos analistas com -10,1% e 11,7% em 12 meses, como o desemprego disparou, com -18.000 vagas, quando o esperado era criação de 41.000, ante criação anterior de 68.000.
Este é o ponto em que insistimos bastante, pois a relação dos dados está distorcida desde a pandemia e o que se desenhava antes como um cenário fatalista, foi interpelado por uma realidade menos assustadora.
O cuidado agora é para evitar se criar um cenário de goldilocks e ser interpelado por uma realidade mais chocante.
Localmente, a disputa pela criação de um possível imposto nos moldes da CPMF continua a agitar Brasília, com Guedes prometendo mudança na tabela do IR.
Tudo se une à necessidade do governo apresentar a proposta orçamentaria de 2020, em meio às agruras da pandemia e a sede de governadores e prefeitos.
Na agenda hoje, atenção ao IGP-M e as pressões mais fortes do atacado, déficit do governo central e o PIB americano do segundo trimestre, com fortes quedas.
Apple (NASDAQ:AAPL), Amazon (NASDAQ:AMZN), Alphabet (NASDAQ:GOOGL), Facebook, Nestlé, Samsung, P&G, MasterCard, Comcast, L'Oreal (PA:OREP), Eli Lilly, AstraZeneca, Linde, Shell, AB InBev, Gilead, Hermès, Volkswagen, Petrobrás, Airbus, Marsh & McLennan, Moody's, Danone, Dr Pepper Snapple, The Kraft Heinz, ConocoPhillips (NYSE:COP), são os destaques da agenda corporativa internacional.
Localmente, Ambev (SA:ABEV3), Bradesco (SA:BBDC4), Fleury (SA:FLRY3), Paranapanema (SA:PMAM3), Petrobrás, CTEEP (SA:TRPL4) e Usiminas (SA:USIM5).
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em baixa, na expectativa por uma série grande de balanços corporativos.
Em Ásia-Pacífico, mercados sem rumo, após a decisão do FOMC de manter os juros e os estímulos nos EUA.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao minério de ferro em portos chineses ao paládio.
O petróleo abriu em queda em Londres e Nova York, com o aumento do caso Covid-19 amassando esperanças de maior demanda
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 7,34%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,1705 / 0,25 %
Euro / Dólar : US$ 1,18 / -0,297%
Dólar / Yen : ¥ 105,10 / 0,172%
Libra / Dólar : US$ 1,30 / 0,008%
Dólar Fut. (1 m) : 5152,69 / 0,23 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 2,74 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 3,80 % aa (0,00%)
DI - Janeiro 25: 5,38 % aa (0,37%)
DI - Janeiro 27: 6,29 % aa (0,32%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,4371% / 105.605 pontos
Dow Jones: 0,6076% / 26.540 pontos
Nasdaq: 1,3541% / 10.543 pontos
Nikkei: -0,26% / 22.339 pontos
Hang Seng: -0,69% / 24.711 pontos
ASX 200: 0,74% / 6.051 pontos
ABERTURA
DAX: -2,379% / 12517,23 pontos
CAC 40: -1,193% / 4899,58 pontos
FTSE: -1,651% / 6030,23 pontos
Ibov. Fut.: 1,47% / 105487,00 pontos
S&P Fut.: -0,228% / 3245,00 pontos
Nasdaq Fut.: -0,906% / 10575,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,77% / 68,46 ptos
Petróleo WTI: -1,38% / $40,66
Petróleo Brent: -1,42% / $43,14
Ouro: -0,95% / $1.952,06
Minério de Ferro: 0,15% / $107,88
Soja: -0,31% / $888,75
Milho: 0,16% / $316,00 $316,00
Café: 0,90% / $112,60
Açúcar: -0,17% / $11,99