Curta e protocolar.
Assim foi a defesa ontem por parte dos presidentes das casas legislativas ao teto dos gastos, com a presença do ministro da Economia Paulo Guedes e do presidente Jair Bolsonaro.
A defesa do fiscalismo em meio a demanda por maiores gastos durante à pandemia, como resposta à saída acelerada de membros do corpo técnico poderia ter sido mais enfática, porém soou como os discursos usuais do ministro da economia: cheio de ótimas intenções, mas travado pela política.
Neste cenário, ainda que adorado pelo mercado, Tarcísio de Freitas tem se unido a Rogério Marinho na defesa de um ponto de vista “desenvolvimentista”, sem lembrar que diversos destes momentos na história brasileira em que esta “proposta” foi adotada foram sucedidos por uma inflação galopante e juros elevados.
Do lado positivo, o mercado ontem que seguia fortemente na contramão das bolsas internacionais aliviou o peso da questão fiscal somente na notícia de que haveria reunião ente Bolsonaro, Guedes e os presidentes das casas legislativas.
Nem mesmo a impressionante recuperação das vendas ao varejo, impulsionadas pelo comércio eletrônico foi suficiente durante o dia para evitar as reações dos investidores à agrura de um fiscal descontrolado, levando a duas intervenções seguidas do Banco Central no dólar.
Neste contexto, chama a atenção hoje o volume do setor de serviços do IBGE, um dos setores mais afetados da economia, o qual ainda deve registrar resultado anual negativo, porém, o resultado de junho na margem deve superar os 5% de crescimento, em mais um sinal de recuperação da atividade, mesmo com reabertura bastante tímidas em diversas localidades.
Deutsche Telekom, Zurich, Mitsubishi, Carlsberg, Fujifilm, Lenovo são os destaques da agenda corporativa internacional.
Localmente, Alper, Anima (SA:ANIM3), Arezzo (SA:ARZZ3), B2W (SA:BTOW3), B3, BR Malls (SA:BRML3), Bradespar (SA:BRAP4), BRF (SA:BRFS3), Centauro (SA:CNTO3), Hering (SA:HGTX3), Copel (SA:CPLE6), CPFL (SA:CPFE3), CVC (SA:CVCB3), Cyrela (SA:CYRE3), Eneva (SA:ENEV3), Even (SA:EVEN3), Grendene (SA:GRND3), Natura (SA:NTCO3), Iochpe-Maxion (SA:MYPK3), JBS (SA:JBSS3), JHSF (SA:JHSF3), Hapvida (SA:HAPV3), Kepler (SA:KEPL3) Weber, Helbor (SA:HBOR3), Hermes Pardini (SA:PARD3), Americanas, Unidas, Lopes, Lupatech (SA:LUPA3), Marfrig (SA:MRFG3), MetalFrio, Mills, Oi (SA:OIBR3), Banco Pine (SA:PINE4), Randon (SA:RAPT4), Sabesp (SA:SBSP3), Saraiva (SA:SLED4), Suzano (SA:SUZB3), Trisul (SA:TRIS3), Vivara (SA:VIVA3) e Viver.
Hoje em destaque às vendas ao varejo no Brasil e a inflação ao varejo (CPI) nos EUA.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em alta, em cautela após os recordes mais recentes das bolsas de valores.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos na sua maioria, após o desemprego australiano atingir o maior nível em 22 anos.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao minério de ferro e à prata.
O petróleo abriu em queda em Londres e Nova York, após o relatório da OPEP.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 0,40%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,4329 / 0,95 %
Euro / Dólar : US$ 1,18 / 0,560%
Dólar / Yen : ¥ 106,83 / -0,084%
Libra / Dólar : US$ 1,31 / 0,491%
Dólar Fut. (1 m) : 5461,60 / 1,13 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 3,37 % aa (3,37%)
DI - Janeiro 23: 3,95 % aa (3,67%)
DI - Janeiro 25: 5,71 % aa (2,70%)
DI - Janeiro 27: 6,71 % aa (2,60%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,0554% / 102.118 pontos
Dow Jones: 1,0472% / 27.977 pontos
Nasdaq: 2,1276% / 11.012 pontos
Nikkei: 1,78% / 23.250 pontos
Hang Seng: -0,05% / 25.231 pontos
ASX 200: -0,67% / 6.091 pontos
ABERTURA
DAX: -0,210% / 13031,15 pontos
CAC 40: -0,172% / 5064,60 pontos
FTSE: -0,960% / 6219,85 pontos
Ibov. Fut.: 0,00% / 102393,00 pontos
S&P Fut.: 1,207% / 3370,10 pontos
Nasdaq Fut.: -0,049% / 11120,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,00% / 70,27 ptos
Petróleo WTI: -0,07% / $42,63
Petróleo Brent: -0,35% / $45,25
Ouro: 0,66% / $1.928,35
Minério de Ferro: 0,76% / $120,19
Soja: 0,48% / $894,75
Milho: 1,43% / $319,00 $319,00
Café: -0,58% / $111,40
Açúcar: 0,47% / $12,90