“...apesar dos números”.
Pelo terceiro dia, o malabarismo com os números pesou no mercado e a Florida, que antes respondia pelos temores de pesado avanço da doença nos EUA, registrou média móvel de 7 dias abaixo das expectativas e “aliviou” os mercados, levando ao rali de ontem.
Reiteramos que os parâmetros que o mercado adotou durante esta pandemia, até mesmo pela falta dos antigos referenciais leva a movimentos erráticos como este, de forma a preservar o ciclo bullish pelo maior tempo possível, ou até que surjam novas opções viáveis de investimento.
O dia reserva os dados de produção industrial nos EUA e caso mantidas as projeções, deve começar a dar sinais de normalização dos indicadores em termos percentuais, ou seja, passadas as fortes perdas do primeiro trimestre e a reação mais forte no segundo, os dados tendem a demonstrarem reações mais “normais”.
Ainda assim, surpresas como o IBC-Br de ontem ainda são passiveis de ocorrer, em especial no Brasil, o qual ainda depende da redução dos números pandêmicos para a melhora real dos indicadores. Com isso, atenção ao IGP-10 hoje.
No âmbito político, continua a pesar na estremecida relação entre o STF e o executivo a falta de uma retratação mais sincera de Gilmar Mendes, o qual na verdade insiste que não falou nada de errado ao dizer que militares se “associam ao genocídio” por estarem no ministério da saúde.
O vice-presidente Mourão, também crítico da fala de Mendes tem conversado bastante com a imprensa e com o mercado, adiantando falas do governo sobre a reforma tributária, IVA Dual e possibilidade de uma nova CPMF.
Isso coloca Maia também no fronte de possíveis avanços da reforma tributária, ainda que seu posicionamento mais recente seja marcado de enfrentamento e posições monocráticas.
Por fim, apesar das diversas tensões causadas pela China recentemente, conforme citamos aqui ontem, a esperança da vacina da Moderna (NASDAQ:MRNA), a qual indicou a criação de anticorpos alimenta mais uma vez o humor dos investidores, neste cenário de incertezas.
Atenção hoje aos resultados de Goldman Sachs (NYSE:GS) e BNY Mellon.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, na expectativa pela vacina da Moderna.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, ainda que pese as tensões geopolíticas entre EUA e China.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos a partir dos 10 anos.
Entre as commodities metálicas, altas, exceção ao ouro e cobre.
O petróleo abriu em alta em Londres e em Nova York, na expectativa pela reunião da OPEP hoje.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -3,66%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,3673 / -0,69 %
Euro / Dólar : US$ 1,14 / 0,272%
Dólar / Yen : ¥ 106,92 / -0,298%
Libra / Dólar : US$ 1,26 / 0,542%
Dólar Fut. (1 m) : 5339,56 / -0,42 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 3,01 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 4,09 % aa (-0,49%)
DI - Janeiro 25: 5,58 % aa (0,18%)
DI - Janeiro 27: 6,42 % aa (0,47%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,7661% / 100.440 pontos
Dow Jones: 2,1345% / 26.643 pontos
Nasdaq: 0,9406% / 10.489 pontos
Nikkei: 1,59% / 22.946 pontos
Hang Seng: 0,01% / 25.482 pontos
ASX 200: 1,88% / 6.053 pontos
ABERTURA
DAX: 1,289% / 12861,04 pontos
CAC 40: 1,686% / 5091,88 pontos
FTSE: 1,005% / 6241,88 pontos
Ibov. Fut.: 1,77% / 100475,00 pontos
S&P Fut.: 0,814% / 3209,50 pontos
Nasdaq Fut.: 0,538% / 10702,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,32% / 66,39 ptos
Petróleo WTI: 1,04% / $40,73
Petróleo Brent: 0,86% / $43,26
Ouro: -0,03% / $1.809,02
Minério de Ferro: 0,49% / $107,45
Soja: 0,54% / $882,75
Milho: -0,15% / $325,50 $325,50
Café: -0,72% / $96,70
Açúcar: 0,80% / $11,41