ÁSIA: Os mercados asiáticos fecharam em baixa nesta quarta-feira, na sequência do "selloff" nos mercados americanos e europeu. O índice de ações da MSCI Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, recuou 1,33% no comércio da tarde na Ásia.
O Nikkei caiu 1,52%, para 22.018,52 pontos em Tóquio, com os setores bancário e de metais não ferrosos entre os setores com pior desempenho. O Topix, mais abrangente, caiu 1,46%, com 32 de seus 33 subíndices terminando em baixa.
O Kospi caiu 1,96%, fechando em 2.409,03 pontos, mas com pesos pesados como Samsung Electronics e Posco subindo 3,51% e 2,01%, respectivamente.
Os mercados da China também recuaram. O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 1,44%, com o setor imobiliário pesando 1,9%. Financeiras, altamente ponderadas, também ficaram sobre pressão. No continente, o composto de Xangai perdeu 2,53%, fechando em 3.041,65 pontos.
Em Sydney, as ações registraram quedas mais discretas. O índice S&P/ASX 200 caiu 0,48%, para fechar em 5.984,70 pontos, o nível mais baixo desde 30 de abril. O subíndice financeiro liderou a queda, mas os ganhos foram observados em produtores de ouro e serviços públicos. Entre as mineradoras, BHP Biliton caiu 0,2%, Fortescue Metals caiu 0,4% e Rio Tinto (LON:RIO) recuou 1,1%.
EUROPA: Os mercados europeus operam misturados na manhã de quarta-feira, em meio a uma profunda crise política na terceira maior economia da zona do euro. O pan-europeu Stoxx 600 opera próximo da estabilidade nos primeiros negócios de manhã, com as principais bolsas e setores apontando em direções opostas.
Entre os índices nacionais, o FTSE MIB da Itália recupera-se ligeiramente após registrar pesadas perdas nos últimos dias. Os problemas políticos da Itália agitam os mercados financeiros globais em meio a notícias de que a perspectiva de eleições antecipadas em Roma poderia ser enquadrada como um referendo de fato sobre o papel do país na Europa.
O índice bancário europeu lidera as perdas, com uma queda de mais de 0,7%, já que os investidores temem que as consequências políticas da Itália possam testar o sistema bancário da região.
O índice FTSE 100 do Reino Unido operam entre altas e baixas. O grupo de materiais básicos recua, enquanto as ações de petróleo e gás ganham. Na terça-feira, o índice caiu 1,3% para marcar seu menor fechamento desde 8 de maio e seu maior declínio desde meados de março, segundo dados da FactSet. A libra sobe 0,0981% frente ao dólar, sendo negociado a US$ 1,3266, um pouco acima dos US$ 1,3253 de terça-feira em Nova York.
Entre as mineradoras listadas em Londres, Anglo American (LON:AAL) cai 1,4%, Antofagasta (LON:ANTO) cai 0,6%, BHP Biliton perde 0,6% e Rio Tinto opera em baia de 0,5%.
EUA: Os futuros de ações dos EUA apontaram para uma alta modesta depois de uma queda de 392 pontos na sessão anterior, com investidores continuando a avaliar os riscos do drama político da Itália para os mercados globais.
Na terça-feira, o DJIA caiu 391,64 pontos, ou 1,6% , enquanto o S&P 500 recuou 1,16% e o Nasdaq Composite caiu 0,50%.
Os dados de emprego da ADP para maio estão programados para serem divulgados às 9h15, seguido por dados revisados do PIB do primeiro trimestre e comércio de bens para abril às 9h30.
O Livro Bege do Federal Reserve está previsto para ser lançado às 15h00, mas nenhuma autoridade do Fed está programada para fazer discursos nesta quarta-feira.
ÍNDICES FUTUROS - 7h30:
Dow: +0,61%
SP500: +0,51%
NASDAQ: +0,31%
OBSERVAÇÃO: Este material é um trabalho voluntário, resultado da compilação de dados divulgados em diversos sites da internet que são aqui resumidos de maneira didática para facilitar e agilizar a compreensão do leitor. O texto da sessão asiática está no tempo passado e a europeia no presente devido ao horário em que este relatório é redigido. Atentem-se para o horário de disponibilização dos dados.