Na semana com foco na atividade econômica e no mercado de trabalho americano, com uma agenda intensa no Brasil de inflação, fiscal e também atividade econômica, as atenções se voltam às revoltas na China contra novas medidas de contenção da COVID-19.
O país tem novamente criado políticas pesadas de contenção da pandemia, gerando revolta na população que já passou muito recentemente por uma situação de forte restrição e sabe as consequências do que está por vir.
Algo raro em um país não democrático, as revoltas da população ainda não têm o potencial de ser um basta à toda a política em voga, mas o volume dos protestos já cria uma série de sinais de alerta no governo chines, pouco acostumado a tais rompantes.
Ao mesmo tempo, o viés não democrático do país incita a percepção de que o governo pode endurecer ainda mais a política, não pela questão sanitária, mas como forma de repressão e mostrar que não cede a demandas consideradas contrárias às determinações do partido.
Com isso, uma total reabertura da economia chinesa pode se estender para praticamente um ano, em meio a mudanças do uso de vacinas, imunização da população e a preservação da mensagem de controle do partido.
No restante, as atenções se voltam ao mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, ambos com de novas criações intensas de vagas e desemprego em queda localmente, em um cenário conturbado economicamente em ambos os países.
Nos EUA, o fiel da balança da política monetária continua concentrado na questão de mão-de-obra enquanto no Brasil, o cenário de recuperação continua intenso e a inflação deve se manter estável no curto prazo.
A inflação chama a atenção na Zona do Euro, em meio aos desafios de energia do fim do ano e contração da inflação alemã, o que ajuda na menor pressão do bloco, enquanto se observa globalmente uma série grande de PMIs e por fim, Livro Bege, PIB e membros do Fed discursando reforçam a agenda na semana.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em baixa, na semana pesada de indicadores nos EUA.
Em Ásia-Pacífico, mercados negativos, após a série de protestos na China e elevação de juros na Nova Zelândia.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries não operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, exceto cobre.
O petróleo cai em Londres e em Nova York, com os protestos na China criando temores de menor demanda.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 9,07%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,3985 / 1,62 %
Euro / Dólar : US$ 1,05 / 0,500%
Dólar / Yen : ¥ 137,68 / -1,035%
Libra / Dólar : US$ 1,21 / -0,074%
Dólar Fut. (1 m) : 5419,57 / 1,99 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Junho 23: 14,11 % aa (-0,58%)
DI - Janeiro 24: 14,48 % aa (1,19%)
DI - Janeiro 26: 13,69 % aa (1,60%)
DI - Janeiro 27: 13,61 % aa (1,53%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -2,5525% / 108.977 pontos
Dow Jones: 0,4474% / 34.347 pontos
Nasdaq: -0,5224% / 11.226 pontos
Nikkei: -0,42% / 28.163 pontos
Hang Seng: -1,57% / 17.298 pontos
ASX 200: -0,42% / 7.229 pontos
ABERTURA
DAX: -1,065% / 14386,45 pontos
CAC 40: -0,938% / 6649,51 pontos
FTSE: -0,555% / 7445,14 pontos
Ibov. Fut.: -2,73% / 109531,00 pontos
S&P Fut.: -0,82% / 3999,5 pontos
Nasdaq Fut.: -0,842% / 11667,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -1,29% / 113,44 ptos
Petróleo WTI: -2,88% / $74,08
Petróleo Brent: -2,98% / $81,14
Ouro: 0,34% / $1.762,30
Minério de Ferro: -0,96% / $98,20
Soja: -0,54% / $1.429,25
Milho: -0,64% / $664,50
Café: -1,65% / $160,85
Açúcar: -0,16% / $19,31