Apesar do resultado acima das expectativas do mercado imobiliário americano, estimulado por revisões dos meses anteriores, a média dos índices nos EUA continua a apontar um arrefecimento da economia.
Neste contexto, o FED somente tem como argumento para a alta de juros, a normalização das taxas. Todavia, existe o risco de que uma elevação neste momento possa reverter até mesmo o fraco desempenho que a economia tem apresentado, o que torna a decisão ainda mais difícil.
Na linha inversa, o Brasil passa por um momento diferenciado em sua economia, onde a união de um ciclo recessivo à ausência constante de pressões significativas de preços continua a abrir espaço para cortes expressivos na taxa de juros.
Mesmo com a sinalização de fim gradual e cortes menos expressivos, o BC tende a avançar com o afrouxamento monetário ao início de 2018, com a menor taxa histórica brasileira.
CENÁRIO POLÍTICO
A pesquisa CNT de ontem não trouxe nenhuma grande novidade. Há o tradicional eleitorado do ex-presidente lula, os mais famosos subindo e as fortes rejeições.
Um ano antes das eleições, as pesquisas já se mostraram extremamente imprecisas.
Todavia, demonstram que o ex-presidente segue vivo e as movimentações para enfrenta-lo focarão exatamente na forte rejeição que o mesmo ainda reserva.
No congresso ontem, foi rejeitado o tal “distritão” até mesmo por seu relator e a votação focará hoje no financiamento de campanha e no fim das coligações.
Dos males o menor, o voto distrital misto, considerado para o modelo brasileiro o melhor pode surgir no pleito de 2022.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é de sem rumo e os futuros em NY operam da mesma maneira, na expectativa com a conclusão da reunião do FOMC. Na Ásia, o fechamento foi sem rumo também, seguindo a mesma premissa do mercado ocidental.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas desde a abertura, enquanto os Treasuries operam com rendimento negativo em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, o dólar em queda dá espaço para o ouro manter os ganhos, seguido por praticamente todas as outras do setor.
O petróleo abriu em alta em NY e Londres, com a redução da oferta no Iraque e a possível extensão do corte da OPEP.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,1355 / -0,07 %
Euro / Dólar : US$ 1,20 / 0,058%
Dólar / Yen : ¥ 111,31 / -0,251%
Libra / Dólar : US$ 1,35 / 0,215%
Dólar Fut. (1 m) : 3139,65 / 0,03 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 18: 7,21 % aa (-0,12%)
DI - Julho 19: 7,78 % aa (-0,89%)
DI - Janeiro 21: 8,88 % aa (-0,67%)
DI - Janeiro 25: 9,85 % aa (-0,61%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,02% / 75.974 pontos
Dow Jones: 0,18% / 22.371 pontos
Nasdaq: 0,10% / 6.461 pontos
Nikkei: 0,05% / 20.310 pontos
Hang Seng: 0,27% / 28.128 pontos
ASX 200: -0,08% / 5.709 pontos
ABERTURA
DAX: -0,084% / 12551,18 pontos
CAC 40: 0,092% / 5242,26 pontos
FTSE: 0,053% / 7279,13 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 76430,00 pontos
S&P Fut.: 0,016% / 2505,10 pontos
Nasdaq Fut.: -0,021% / 5995,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,61% / 85,42 ptos
Petróleo WTI: 1,13% / $50,04
Petróleo Brent:0,92% / $55,65
Ouro: 0,27% / $1.314,69
Minério de Ferro: -2,76% / $71,80
Soja: -0,13% / $18,34
Milho: 0,14% / $349,00
Café: 0,26% / $135,85
Açúcar: 1,45% / $13,92