Entre todas as reformas propostas pelo governo, a com um dos maiores simbolismos é a administrativa, pois entre todas as demandas que a população tem, uma das maiores é o tratamento isonômico, que não ocorre graças aos ‘direitos adquiridos’ de diversos grupos e setores dominantes no país.
O que se impõe como um direito, que inclusive fere o artigo 5º da constituição federal, é no fim a criação de uma elite extremamente almejada por uma grande parcela da sociedade brasileira, como forma de acesso à famosa estabilidade e aposentadoria generosa.
A imposição de medidas de desempenho, as quais aliás deveriam ser mandatórias principalmente na educação, é ponto crucial para avançar num estado enxuto (não mínimo) e devolver à população tudo que é pago com enorme esforço.
Eis que no escopo vem a reforma tributária, exatamente para rever a estrutura do que é cobrado no Brasil e mais uma vez tentar trazer um mínimo de justiça social através da revisão da matriz tributária, a qual penaliza do empregado ao empregador.
Mantendo tal linha reformista, a qual aliás o elegeu e evitando ruídos desnecessários, o presidente Bolsonaro tem condições de manter o viés positivo dos investimentos no país, pois ao observamos uma série de indicadores de atividade econômica, como a produção industrial brasileira, a recuperação marginal local tem superado em grande parte a observada em nível global.
Os programas de manutenção de renda e emprego ainda surtem efeito e obviamente, é grande a dúvida sobre como a economia em geral deve superar suas retiradas, todavia, o curto prazo, impulsionado pelo bom humor global, será positivo caso o governo evite disputas desnecessárias, como no passado recente.
No âmbito internacional, apesar da decepção com as vendas ao varejo na Zona do Euro, a maior parte dos PMIs divulgados na Europa superou as projeções médias dos analistas e devem chamar a atenção também com a divulgação no Brasil e nos EUA após a abertura dos mercados.
Nos EUA, além dos PMIs e ISM, atenção à balança comercia, aos custos de mão de obra e produtividade e os pedidos semanais de auxílio desemprego, os quais projetam resultado abaixo de 1 milhão.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em baixa, com os PMIs positivos ajudando o velho continente.
Em Ásia-Pacífico, mercados mistos, puxados positivamente pelo Japão.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao minério de ferro e platina.
O Petróleo abriu em queda em Londres e Nova York, com preocupação na queda da demanda.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -1,32%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,3424 / -0,98 %
Euro / Dólar : US$ 1,18 / -0,177%
Dólar / Yen : ¥ 106,43 / 0,141%
Libra / Dólar : US$ 1,33 / -0,397%
Dólar Fut. (1 m) : 5370,10 / -0,24 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 3,44 % aa (-0,58%)
DI - Janeiro 23: 4,01 % aa (1,26%)
DI - Janeiro 25: 5,82 % aa (0,87%)
DI - Janeiro 27: 6,79 % aa (0,74%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,2511% / 101.911 pontos
Dow Jones: 1,5878% / 29.101 pontos
Nasdaq: 0,9781% / 12.056 pontos
Nikkei: 0,94% / 23.466 pontos
Hang Seng: -0,45% / 25.008 pontos
ASX 200: 0,81% / 6.113 pontos
ABERTURA
DAX: 1,246% / 13408,48 pontos
CAC 40: 1,767% / 5120,66 pontos
FTSE: 0,674% / 5980,96 pontos
Ibov. Fut.: -0,23% / 102108,00 pontos
S&P Fut.: 1,483% / 3579,20 pontos
Nasdaq Fut.: -0,729% / 12314,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,62% / 72,38 ptos
Petróleo WTI: -1,45% / $40,68
Petróleo Brent: -1,49% / $43,59
Ouro: -0,44% / $1.932,51
Minério de Ferro: 1,92% / $126,06
Soja: 0,00% / $962,50
Milho: -0,07% / $350,00 $350,00
Café: -0,30% / $131,50
Açúcar: -1,29% / $12,27