Após uma semana de agenda limitada, feriados e atenção a Davos, a intensidade é grande com uma enorme série de indicadores econômicos relevantes, além de questões políticas locais e internacionais.
Localmente, além do início da temporada de balanços, a atenção à queda da barragem em Brumadinho e a óbvia reação negativa do mercado, que deve inclusive afeta empresas do setor como um todo será um dos pontos centrais.
Entre os indicadores econômicos, o Brasil reserva os resultados do setor externo e números fiscais do governo central e setor público consolidado.
No exterior, a decisão de juros nos EUA se mistura com dados do mercado de trabalho, após a divulgação de um dos pedidos de auxílio desemprego mais baixos da história.
Outro ponto importante é a retomada das conversações entre China e EUA na tentativa em se chegar a um acordo comercial, porém a questão de propriedade intelectual tem pesado bastante, ao ponto de se cancelar uma reunião na semana anterior.
Com o governo reaberto e sem os recursos do muro, Trump contrariado parece não fazer muito esforço na área comercial e cita que pode tentar fechar o governo novamente.
Na agenda hoje, atenção aos resultados do setor externo e indicadores de atividade regional nos EUA e destacam-se os resultados de Cielo (SA:CIEL3), Caterpillar, Toei e Renaissance, iniciando a temporada de balanços no Brasil.
CENÁRIO POLÍTICO
O presidente Bolsonaro passa hoje pela operação de retirada da bolsa de colostomia e reconexão do intestino, com Mourão assumindo a presidência por 48 horas.
Ainda que as atenções se volte à recuperação do presidente, a entrada do novo congresso no dia 1º de fevereiro, com a eleição dos presidentes da câmara e do senado, pontos importantes para o avanço das reformas prometidas pelo governo.
A eleição ideal ao governo seria de Maia e Tebet, porém a eventual vitória de Renan, que soaria como uma derrota ao governo, pode se beneficiar de um pragmatismo do antigo senador, dado seu histórico e à diminuta oposição neste momento.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, mesmo com incertezas com o crescimento global.
Na Ásia, o fechamento foi positivo, seguindo o ocidente.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas, enquanto os Treasuries operam negativos na em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, alta, com destaque ao ouro. O petróleo abre em alta, mesmo com aumento dos estoques globais.
O índice VIX de volatilidade abre em queda de 0,4%
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,7709 / 0,00 %
Euro / Dólar : US$ 1,14 / 0,018%
Dólar / Yen : ¥ 109,40 / -0,137%
Libra / Dólar : US$ 1,32 / -0,296%
Dólar Fut. (1 m) : 3769,67 / -0,07 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 20: 6,47 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 21: 7,20 % aa (0,28%)
DI - Janeiro 22: 7,88 % aa (0,51%)
DI - Janeiro 25: 8,87 % aa (1,03%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,16% / 97.677 pontos
Dow Jones: 0,75% / 24.737 pontos
Nasdaq: 1,29% / 7.165 pontos
Nikkei: -0,60% / 20.649 pontos
Hang Seng: 0,03% / 27.577 pontos
ASX 200: 0,68% / 5.906 pontos
ABERTURA
DAX: -0,134% / 11266,64 pontos
CAC 40: -0,304% / 4911,18 pontos
FTSE: -0,147% / 6799,18 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 97794,00 pontos
S&P Fut.: -0,454% / 2651,40 pontos
Nasdaq Fut.: -0,515% / 6756,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,91% / 80,22 ptos
Petróleo WTI: -1,92% / $52,66
Petróleo Brent:-1,85% / $60,50
Ouro: -0,34% / $1.300,82
Minério de Ferro: 0,04% / $74,64
Soja: 0,57% / $16,67
Milho: 0,13% / $380,00
Café: 1,42% / $105,05
Açúcar: 0,88% / $12,54