James Carville, estrategista da campanha de Clinton para a presidência parece sempre presente para explicar o porquê de certas reações populares aos políticos, mas principalmente, o porquê da reação do mercado financeiro aos mesmos.
“É a economia, estúpido!”, dizia o mote de campanha para explicar como Clinton avançava fortemente sobre Bush pleiteando um segundo mandato e também explica muito da reação do mercado brasileiro aos eventos que se avizinham.
Pacheco falando de “sacrificar algumas premissas econômicas”, para acomodar novos planos de auxílio, sem contrapartidas como elevação de impostos ou redução do peso do estado na economia e Lira citando que o auxílio emergencial pode ser feito de forma a que o mercado financeiro possa ‘suportar’, ambos preferidos do governo.
Mercado reage negativamente e Carville explica.
Vacinas demoram a chegar e mesmo nos países com vacinação mais avançada, o processo soa mais lento do que se previa anteriormente, portanto o efeito na atividade também tende a ser postergado.
Mercado reage negativamente e Carville explica.
A tendência de se acreditar que 2021 será melhor que 2020, dadas as dificuldades enfrentadas durante o ano é natural do ser humano e estatisticamente faria sentido, ao observamos a depressão dos indicadores no passado recente, que dariam um salto quantitativo nos resultados.
Porém, a realidade é que estamos em meio à uma forte segunda onda pandêmica, com menor impulso pela questão vacinal e as incertezas políticas com a vitória de Biden, a qual apesar de trazer uma descomunal redução de ruído político no mundo, ainda traz dúvidas da capacidade de união dos americanos em torno de um novo governo.
O Brasil ainda sofre com uma inflação de fontes variadas, como choque de ofertas, volatilidade cambial, pressões de margem de lucros, preços administrados, apesar da demanda que tende a se reprimir, com maiores restrições a locomoção e retirada dos programas de auxílio.
Ou seja, nada fácil.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em baixa, com o mercado realizando lucro, após a posse do novo presidente dos EUA.
Em Ásia-Pacífico, mercados negativos, deflagrando a correção dos ativos, após novos recordes nas bolsas de valores
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceto minério de ferro.
O petróleo abriu em queda em Londres e Nova York, com o aumento dos casos de COVID-19 no mundo.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 7,32%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,3598 / 0,98 %
Euro / Dólar : US$ 1,22 / 0,082%
Dólar / Yen : ¥ 103,71 / 0,164%
Libra / Dólar : US$ 1,37 / -0,488%
Dólar Fut. (1 m) : 5366,92 / 0,91 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 4,39 % aa (3,66%)
DI - Janeiro 23: 5,13 % aa (3,33%)
DI - Janeiro 25: 6,62 % aa (2,16%)
DI - Janeiro 27: 7,26 % aa (1,54%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -1,1011% / 118.329 pontos
Dow Jones: -0,0397% / 31.176 pontos
Nasdaq: 0,5474% / 13.531 pontos
Nikkei: -0,44% / 28.631 pontos
Hang Seng: -1,60% / 29.448 pontos
ASX 200: -0,34% / 6.800 pontos
ABERTURA
DAX: -0,645% / 13817,01 pontos
CAC 40: -0,992% / 5535,33 pontos
FTSE: -0,609% / 6674,53 pontos
Ibov. Fut.: -1,08% / 118416,00 pontos
S&P Fut.: -0,148% / 3840,30 pontos
Nasdaq Fut.: -0,537% / 13334,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -1,45% / 79,13 ptos
Petróleo WTI: -1,56% / $51,88
Petróleo Brent: -1,44% / $54,94
Ouro: -0,47% / $1.854,02
Minério de Ferro: 0,29% / ¥ $169,98
Soja: -1,15% / $1.347,75
Milho: -0,57% / $519,00
Café: -0,32% / $125,35
Açúcar: -0,81% / $15,86