A atividade econômica no Brasil divulgada hoje pode apresentou uma queda importante em maio, porém isso pode não representar uma tendência para os meses seguintes, exatamente por conta da delação da JBS (SA:JBSS3) no meio do mês.
O mês deixou de capturar a melhora dos índices de confiança e a atividade econômica mais aquecida até aquele momento e a crise política cobrou um grande peso nas perspectivas de consumo e investimento.
Ainda assim, a tendência negativa para o terceiro trimestre pode se reverter em partes, em vista à melhora ainda que relativa do contexto político, com a reforma trabalhista.
No exterior, o CPI, inflação ao varejo nos EUA devem meramente confirmar o cenário protagonizado pelo Federal Reserve de controle inflacionário, o que leva a uma elevação gradual e modesta na maior economia do mundo.
Com isso, os efeitos globais no dólar e na liquidez são limitados e a propensão ao risco continua.
CENÁRIO POLÍTICO
A aprovação da LDO, a vitória na CCJ com a rejeição do parecer e os avanços na reforma trabalhista colocam o atual presidente em um patamar superior àquele de uma semana atrás.
Temer agora se renova em meio a uma enorme série de ataques, todavia isto não é garantia de que haverá algum avanço mais significativo na reforma da previdência.
A trabalhista passou e passou “bem passada”, porém ela gera mais bônus do que ônus para a classe política, principalmente por conta de seus aspectos liberalizantes.
Porém, conforme se aproxima o pleito de 2018, poucos políticos querem encaram uma mudança mais ampla na previdência, sob o temor de carregar o fardo de “mexer nas aposentadorias”.
Por fim, a vitória de Temer se adiciona ainda mais à derrota de Lula. Juristas indicam que a peça contra o ex-presidente foi muito bem redigida, quase não dando margem a falhas e que dificilmente ele poderá disputar 2018 através de liminares.
CENÁRIO DE MERCADO
A abertura na Europa é positiva assim como os futuros em NY operam em alta, de olho na divulgação de indicadores corporativos. Na Ásia, o fechamento foi positivo, com a recuperação do preço do petróleo.
O dólar opera em estabilidade contra a maioria das divisas, após abertura positiva, enquanto os Treasuries operam com rendimento negativo em todos os vencimentos observados.
Entre as commodities metálicas, a alta é generalizada, não sendo seguida somente pela prata.
O petróleo abriu positivo com a demanda da OPEP pela redução global de produção, dada a enorme oferta atual.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 3,2116 / 0,10 %
Euro / Dólar : US$ 1,14 / 0,132%
Dólar / Yen : ¥ 113,20 / -0,071%
Libra / Dólar : US$ 1,30 / 0,271%
Dólar Fut. (1 m) : 3221,22 / -0,14 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 18: 8,48 % aa (-0,12%)
DI - Julho 19: 8,96 % aa (0,11%)
DI - Janeiro 21: 9,82 % aa (0,61%)
DI - Janeiro 25: 10,52 % aa (0,48%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,53% / 65.178 pontos
Dow Jones: 0,10% / 21.553 pontos
Nasdaq: 0,21% / 6.274 pontos
Nikkei: 0,09% / 20.119 pontos
Hang Seng: 0,16% / 26.389 pontos
ASX 200: 0,49% / 5.765 pontos
ABERTURA
DAX: 0,026% / 12644,66 pontos
CAC 40: 0,146% / 5243,06 pontos
FTSE: -0,169% / 7400,90 pontos
Ibov. Fut.: -0,19% / 65774,00 pontos
S&P Fut.: -0,033% / 2444,80 pontos
Nasdaq Fut.: -0,009% / 5797,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,49% / 82,33 ptos
Petróleo WTI: 0,78% / $46,44
Petróleo Brent:1,05% / $48,93
Ouro: 0,29% / $1.221,09
Minério de Ferro: 0,11% / $64,16
Soja: -4,26% / $18,67
Milho: -4,05% / $361,00
Café: 2,66% / $129,35
Açúcar: 0,00% / $14,14