O ritmo de realização de lucros observado ontem pode perder força, após a série de balanços positivos das big techs americanas, com Apple (NASDAQ:AAPL) e Facebook com resultados positivos e acima das expectativas e Alphabet (NASDAQ:GOOGL) (Google), registrando queda de receita pela primeira vez em 16 anos, mas ainda assim, com resultado positivo e acima das expectativas.
A Apple foi uma das mais impressionantes, com crescimento de receitas de dois dígitos (11%) e as vendas da Amazon (NASDAQ:AMZN) dispararam durante a pandemia e seu resultado foi 700% superior às expectativas, levando a altas de 5% no After Market.
Tais companhias tem sido o sustentáculo das bolsas americanas nos últimos anos e seu papel cresceu ainda mais durante a crise, principalmente pela característica de restrição de locomoção, convertendo o ambiente on-line na maior plataforma de convivência da história.
A forte queda do PIB americano dentro das expectativas demonstrou, pelo resultado de diversas empresas, a dinâmica e a velocidade de sua economia e mesmo a queda de 32,9% no trimestre não reverte a perspectiva de acelerada retomada da atividade econômica, ainda desafiada pela contínua pandemia.
A manutenção dos juros por parte do FOMC foi acompanhada da continuidade dos programas de liquidez, o que garante tal contexto relativamente positivo por ao menos dois anos, quando o Fed pode começar a considerar a normalização dos juros.
O mercado local tomou um rumo próprio, com o iBov seguiu o mercado internacional, enquanto o mercado de juros futuros e o dólar ganharam ritmo de queda a partir da segunda metade da sessão, mesmo com os dados do governo central em déficit superior ao topo das projeções do mercado.
Atenção hoje aos dados do setor público consolidado, desagregados do PIB americano e a formação da PTAX no Brasil.
Merck, ExxonMobil (NYSE:XOM), Chevron, Audi, Caterpillar, Colgate-Palmolive, BNP Paribas (PA:BNPP), Mitsui são os destaques da agenda corporativa internacional. Localmente, Gol (SA:GOLL4) e Brasil Brokers (SA:BBRK3).
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, após resultados positivos das empresas de tecnologia.
Em Ásia-Pacífico, mercados negativos, após histórica contração do PIB nos EUA.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, exceção ao cobre e ao paládio.
O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, mesmo com temores de contração da demanda.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -0,53%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,1552 / -0,30 %
Euro / Dólar : US$ 1,19 / 0,076%
Dólar / Yen : ¥ 104,63 / -0,086%
Libra / Dólar : US$ 1,31 / 0,283%
Dólar Fut. (1 m) : 5150,64 / -0,04 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 2,63 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 3,65 % aa (-3,95%)
DI - Janeiro 25: 5,20 % aa (-3,35%)
DI - Janeiro 27: 6,11 % aa (-2,86%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,5648% / 105.009 pontos
Dow Jones: -0,8513% / 26.314 pontos
Nasdaq: 0,4256% / 10.588 pontos
Nikkei: -2,82% / 21.710 pontos
Hang Seng: -0,47% / 24.595 pontos
ASX 200: -2,04% / 5.928 pontos
ABERTURA
DAX: 0,500% / 12441,55 pontos
CAC 40: 0,181% / 4861,73 pontos
FTSE: -0,040% / 5987,62 pontos
Ibov. Fut.: -0,21% / 105262,00 pontos
S&P Fut.: 0,305% / 3258,70 pontos
Nasdaq Fut.: 0,894% / 10889,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,86% / 68,84 ptos
Petróleo WTI: 0,58% / $40,14
Petróleo Brent: 0,63% / $43,19
Ouro: 0,93% / $1.974,50
Minério de Ferro: 0,13% / $107,77
Soja: 0,67% / $897,75
Milho: 0,40% / $317,00 $317,00
Café: 0,78% / $116,25
Açúcar: 1,82% / $12,33