O mercado na sessão anterior focou na retomada de recordes das bolsas de valores americanas, em especial das empresas de tecnologia, num contexto menos desafiador para as relações EUA-China, com Trump permitindo que empresas ainda continuem a fazer negócios com WeChat e pela perspectiva positiva de um tratamento plasmático da COVID-19, autorizado nos EUA.
Tudo isso se coloca de maneira mais positiva, ao aliar conversas de “maior nível” entre EUA e China para a implantação da Fase-1 do acordo comercial entre os dois países.
O governo chinês disse que ambos os lados tiveram um diálogo construtivo pelo telefone para o avanço e coordenação da finalização do acordo, incluindo a possível maior compra de produtos americanos pela China, conforme indicado nas linhas da Fase-1.
Eis que o mundo ainda se sustenta nas mesmas premissas, sem grandes alterações: guerra comercial; busca por uma solução à pandemia; injeção contínua de liquidez pelos governos mundiais; crescimento econômico limitado; eleições e política; e juros globais declinantes e negativos.
Neste contexto, muito provavelmente os próximos problemas ou celebrações do mercado financeiro devem se concentrar na piora ou solução dos problemas acima, dada a situação em que se encontram os investidores globais, ainda com poucas alternativas mais seguras, além das bolsas de valores.
Neste contexto, continua a ser importante a observação da série de indicadores econômicos influenciados pela pandemia, de forma a tentar mensurar a velocidade de recuperação, ao ainda bastante incerto, dadas as mais recentes previsões de cenários.
Dados como os do PIB alemão hoje, com elevação dos gastos do governo e contração trimestral de 9,7% e anual de 11,3% desenham um cenário menos tenebroso do que se mostrava em meio ao auge das infecções na Europa.
O que segue agora é um processo ainda gradual de normalização dos indicadores onde começam a rarear os dados em pontas extremas, com indicações muito ruins do passado recente e recuperações que soam absurdamente fortes no presente.
Em tal momento é que se necessita uma análise mais fria dos indicadores, pois a aplicação de planos como o tal BigBang, com seu pronunciamento adiado pelo governo pode trazer consequências fiscais graves, caso ceda aos desejos da base política do governo.
O fiscal global está sendo destruído no curto prazo, seria importante que mantivéssemos o cuidado que o mundo não tem neste momento.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com a melhora na questão comercial EUA-China.
Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, também pela questão comercial.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceto platina.
O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, ainda pelas tempestades no Golfo do México.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 0,31%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,6117 / -0,17 %
Euro / Dólar : US$ 1,18 / 0,390%
Dólar / Yen : ¥ 106,34 / 0,340%
Libra / Dólar : US$ 1,31 / 0,368%
Dólar Fut. (1 m) : 5597,16 / -0,19 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Julho 22: 3,32 % aa (-2,64%)
DI - Janeiro 23: 3,88 % aa (-2,02%)
DI - Janeiro 25: 5,71 % aa (-0,87%)
DI - Janeiro 27: 6,73 % aa (-0,88%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,7651% / 102.298 pontos
Dow Jones: 1,3538% / 28.308 pontos
Nasdaq: 0,6004% / 11.380 pontos
Nikkei: 1,35% / 23.297 pontos
Hang Seng: -0,26% / 25.486 pontos
ASX 200: 0,52% / 6.161 pontos
ABERTURA
DAX: 0,628% / 13148,57 pontos
CAC 40: 0,683% / 5042,08 pontos
FTSE: 0,099% / 6110,75 pontos
Ibov. Fut.: 0,79% / 102443,00 pontos
S&P Fut.: 1,029% / 3427,50 pontos
Nasdaq Fut.: 0,219% / 11655,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,10% / 71,73 ptos
Petróleo WTI: -0,09% / $42,62
Petróleo Brent: 0,47% / $45,36
Ouro: -0,17% / $1.924,30
Minério de Ferro: -0,18% / $122,57
Soja: 0,83% / $908,00
Milho: 1,58% / $337,25 $337,25
Café: 0,00% / $120,25
Açúcar: -0,31% / $12,65