Vacina, Marco do Saneamento e dados econômicos da China.
Em meio a um cenário bastante repetitivo nos últimos meses, a abertura hoje conta com eventos que não são nenhuma novidade, porém são resposta a uma série de expectativas dos investidores em nível global e local.
Além das notícias mais recentes, a indicação de criação de anticorpos da nova vacina na vanguarda contra o COVID-19 renovou as esperanças de retomada da atividade econômica em 2021 sem interrupções pontuais como ainda pode ocorrer em 2020, com possíveis indicadores de recuperação em W ao invés de V, com preconizam alguns analistas.
No caso da China, mesmo com o mundo afetado pela pandemia, o crescimento econômico surpreendeu positivamente e registrou alta trimestral de 11,5%, fechando em 12 meses aos 3,2% e reduzindo as perdas acumuladas do ano de -6,8% para -1,6%, todos acima das expectativas médias dos analistas.
Neste contexto, cresce ainda mais a esperança no combate ao vírus, pois além da forte liquidez internacional, a capacidade de recuperação das economias tem superado o projetado e pode trazer resultados surpreendentes ainda este ano.
É neste cenário que chamam a atenção os dados de vendas ao varejo de junho nos EUA, com expectativa média de um crescimento marginal de 5%, abaixo dos anteriores, porém ainda fortes e se nivelando ao que podemos chamar de normalização.
Apesar da decepção com o IBC-Br, uma série de dados sugere situação semelhante ao Brasil, que somente agora dá os primeiros passos para a reabertura econômica, porém setores obviamente afetados positivamente pela crise, como supermercados, registraram resultados surpreendentes como alta de 3,75% em maio e crescimento acumulado no ano de 5,63%.
E neste contexto entra a sanção presidencial ao marco do saneamento.
Como citamos aqui, este é um dos pontos de maior expectativa do investidor estrangeiro para o Brasil e caso se mantenha a agenda de reformas e aprovações neste ano, o retorno do capital ao Brasil ganha ainda mais força.
Finalmente, uma série de notícias positivas, em meio ao caos pandêmico.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em baixa, na correção das altas da sessão anterior.
Em Ásia-Pacífico, mercados negativos, apesar do forte crescimento chinês.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao minério de ferro.
O petróleo abriu em queda em Londres e Nova York, após a OPEP+ concordar em diminuir restrições ao fornecimento de petróleo.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 3,57%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,372 / 0,09 %
Euro / Dólar : US$ 1,14 / -0,210%
Dólar / Yen : ¥ 107,16 / 0,206%
Libra / Dólar : US$ 1,25 / -0,405%
Dólar Fut. (1 m) : 5375,84 / 0,68 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 3,05 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 4,16 % aa (1,71%)
DI - Janeiro 25: 5,61 % aa (0,54%)
DI - Janeiro 27: 6,42 % aa (0,00%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 1,3444% / 101.791 pontos
Dow Jones: 0,8539% / 26.870 pontos
Nasdaq: 0,5903% / 10.550 pontos
Nikkei: -0,76% / 22.770 pontos
Hang Seng: -2,00% / 24.971 pontos
ASX 200: -0,69% / 6.011 pontos
ABERTURA
DAX: -0,549% / 12860,02 pontos
CAC 40: -0,725% / 5071,95 pontos
FTSE: -0,536% / 6258,93 pontos
Ibov. Fut.: 1,46% / 101946,00 pontos
S&P Fut.: 0,087% / 3222,20 pontos
Nasdaq Fut.: -1,360% / 10538,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,30% / 66,47 ptos
Petróleo WTI: -1,04% / $40,77
Petróleo Brent: -0,57% / $43,55
Ouro: -0,30% / $1.804,70
Minério de Ferro: 0,11% / $107,57
Soja: 0,48% / $890,25
Milho: 0,84% / $329,00 $329,00
Café: -0,78% / $95,95
Açúcar: 0,17% / $11,85