A política em voga com as eleições acirradas nos EUA, ainda sem definição devido ao funcionamento do sistema de votação americano e com a liderança até o momento dos republicanos em ambas as casas.
Os democratas somam até o momento 46 senadores e lideram em dois estados importantes, Arizona e Georgia, faltando 5 eleitos para a maioria, enquanto para a câmara, até o momento os detêm 172 assentos, dos 218 necessários à maioria.
Os republicanos somam até o momento 47 senadores e lideram em 3 estados, o que empataria a liderança da casa, enquanto na câmara, detêm 199 deputados, dos 218 necessários à maioria e lideram nas projeções em diversos estados, podendo deter 224 assentos e o controle da casa.
Neste cenário, com o controle do senado podendo permanecer com os democratas, devido ao voto de minerva da vice-presidente Kamala Harris, mas ainda tem dificuldades em avançar com temas muito à “esquerda”, pela posição de centro de Kyrsten Sinema, Joe Manchin e Mark Kelly, concorrendo à reeleição no Arizona e projetado vencedor até o momento, com 52,1% dos votos e 62% das urnas.
Este equilíbrio de poder nos EUA é importante no momento em que a questão fiscal está em voga no mundo e tem pesado cada vez mais, especialmente nos países em que foi adotado um expediente econômico pouco ortodoxo.
Deste modo, investidores globais têm se mostrado preocupados com o rumo dos gastos governamentais e a curta carreira de Liz Truss no Reino Unido foi a prova do peso do mercado na percepção de piora de indicadores importantes como os gastos do governo.
Localmente, a tal PEC de transição ganha peso e aumenta a cada discussão, onde a manutenção do auxílio Brasil de R$ 600 não é mais suficiente, tentando abarcar as promessas de campanha do novo governo.
Em meio aos desafios de um fiscal mais apertado, menor crescimento econômico e inflacionário no próximo ano afetando o orçamento, a largada do novo governo em termos fiscais já soa ruim e o congresso já reage, indicando que despesas fora do teto nos projetos necessitam de prazo determinado.
A PEC do “Trem da Alegria”, como tem sido chamada, já suscita algumas reações do mercado e podem suscitar ainda mais em breve.
Atenção aos dados de vendas aoi varejo no Brasil.
ABERTURA DE MERCADOSA abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em baixa, na expectativa pelo resultado eleições de mid-term nos EUA.
Em Ásia-Pacífico, mercados mistos, apesar dos dados positivos de conta corrente no Japão e com a deflação abaixo do esperado na China no PPI, ainda com o CPI mais fraco.
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceto o minério de ferro.
O petróleo cai em Londres e em Nova York, com aumento da oferta global e o temor de recessão.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 0,27%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,1484 / -0,28 %
Euro / Dólar : US$ 1,00 / -0,288%
Dólar / Yen : ¥ 145,73 / 0,028%
Libra / Dólar : US$ 1,14 / -0,927%
Dólar Fut. (1 m) : 5170,63 / 0,56 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Junho 23: 13,71 % aa (0,23%)
DI - Janeiro 24: 13,06 % aa (0,15%)
DI - Janeiro 26: 11,86 % aa (0,98%)
DI - Janeiro 27: 11,86 % aa (1,02%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 0,7091% / 116.160 pontos
Dow Jones: 1,0169% / 33.161 pontos
Nasdaq: 0,4892% / 10.616 pontos
Nikkei: -0,56% / 27.716 pontos
Hang Seng: -1,20% / 16.359 pontos
ASX 200: 0,58% / 6.999 pontos
ABERTURA
DAX: -0,896% / 13566,11 pontos
CAC 40: -0,435% / 6413,49 pontos
FTSE: -0,363% / 7279,59 pontos
Ibov. Fut.: 0,68% / 117359,00 pontos
S&P Fut.: -0,58% / 3813 pontos
Nasdaq Fut.: -0,644% / 11023,25 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,39% / 115,89 ptos
Petróleo WTI: -0,63% / $88,35
Petróleo Brent: -0,50% / $94,88
Ouro: -0,43% / $1.705,22
Minério de Ferro: 0,69% / $88,50
Soja: -0,02% / $1.443,75
Milho: -0,04% / $667,00
Café: 0,39% / $167,05
Açúcar: -0,47% / $18,91