As bolsas de valores mundiais ganham ímpeto neste momento às notícias de um hospital de Chicago que tratava pacientes com Coronavírus em testes com a droga Remdesivira da Gilead (NASDAQ:GILD), os quais estão se recuperando rapidamente de sintomas graves.
Eis que mais uma notícia relacionada à crise viral ganha mais corpo do que a série de indicadores econômicos refletindo exatamente tais eventos, como a queda anual e acumulada de -6,8% do PIB chinês, ainda que o resultado trimestral tenha superado as expectativas de -12%, com queda de -9,8%.
A produção industrial anual também superou as expectativas de -6,2%, aos -1,1%, porém as vendas ao varejo observaram queda anual de -15,8% e acumulada de -19%, todos no mês de março.
Enquanto isso, países do mundo todo, incluindo os EUA e a Alemanha, a maior economia da Europa, estão começando a implementar planos para suspender as medidas de bloqueio à medida que a taxa de novos casos diminui, sendo este mais um ponto que pesa positivamente na visão dos investidores globais.
O único indicador mais relevante divulgado hoje na Europa para o contexto de crise foram novos registro de carros em março, com uma queda de -55,1%, com isso, os avanços relacionados ao fim dos bloqueios surtem efeitos positivos no curto prazo.
As ações da Boeing também subiram cerca de 7% após a fabricante de aviões indicar que retomaria a produção na área de Seattle já em 20 de abril.
Neste contexto, entre tentativas de retomada da atividade econômica, entre dados muito negativos, a possibilidade de um tratamento crível antes da chegada de uma vacina eficiente tende a ajudar a abertura e reduzir os enormes impactos já impostos em nível global.
Localmente, a demissão de Mandetta era praticamente “favas contadas” pelo mercado e seu substituto, Nelson Teich pouco falou, mas possui um currículo de alta qualidade, reduzindo o impacto da substituição.
Ainda assim, a troca de farpas entre Maia e Bolsonaro somente aumento, inclusive com o presidente da Câmara acusando a equipe econômica de “mentir” e assim, aumentar o “socorro” aos estados, com menores contrapartida. Bolsonaro tenta se aproximar de Alcolumbre no senado e assim segue a típica politicagem brasileira.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com indicação positiva de nova droga contra o COVID-19.
Na Ásia, fechamento positivo, apesar dos números negativos na China
O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos a partir dos 5 anos.
Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao cobre.
O petróleo abriu em alta em Londres e queda em Nova York.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -5,19%.
INDICADORES
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,2362 / -0,06 %
Euro / Dólar : US$ 1,08 / -0,221%
Dólar / Yen : ¥ 107,83 / -0,056%
Libra / Dólar : US$ 1,25 / -0,329%
Dólar Fut. (1 m) : 5264,52 / 0,34 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 3,67 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 4,61 % aa (-2,33%)
DI - Janeiro 25: 6,12 % aa (-2,55%)
DI - Janeiro 27: 6,95 % aa (-2,39%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -1,2934% / 77.812 pontos
Dow Jones: 0,1418% / 23.538 pontos
Nasdaq: 1,6583% / 8.532 pontos
Nikkei: 3,15% / 19.897 pontos
Hang Seng: 1,56% / 24.380 pontos
ASX 200: 1,32% / 5.488 pontos
ABERTURA
DAX: 4,157% / 10729,80 pontos
CAC 40: 4,011% / 4524,66 pontos
FTSE: 3,471% / 5823,78 pontos
Ibov. Fut.: -1,56% / 78045,00 pontos
S&P Fut.: 2,795% / 2865,30 pontos
Nasdaq Fut.: 2,061% / 8930,50 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,16% / 62,15 ptos
Petróleo WTI: -7,10% / $18,77
Petróleo Brent: 1,87% / $28,82
Ouro: -1,70% / $1.684,40
Minério de Ferro: -0,21% / $84,04
Soja: 0,27% / $839,25
Milho: 0,70% / $322,50 $322,50
Café: -0,89% / $117,60
Açúcar: 1,08% / $10,27