Alçado novamente ao seu lugar de direito, o ministro Paulo Guedes retoma as rédeas da economia como um todo, desde as reformas estruturantes e o fiscal, até o estranho programa Pró-Brasil, o qual gerou todo o estresse das últimas semanas.
Além disso, o Senado e a Câmara começam a fazer seus papeis, ao criar as contrapartidas para a aprovação do socorro aos estados e frustra diversos governadores que tentavam usar a oportunidade da crise para tapar seus rombos fiscais pré-vírus.
Uma das mais importantes é o limite de reajuste de salários, o que angariou inclusive apoio de parte significativa da oposição e deve passar com relativa facilidade.
Neste contexto, a reação é positiva dos investidores, aproveitando o momento internacional igualmente positivo, com a possibilidade de redução do ímpeto da doença.
No Brasil, a proximidade dos auges da doença, conforme citamos ontem em nossa live nas redes sociais especial sobre o COVID-19, começa a dar o sinal de quando será finalmente possível a retomada da atividade econômica no Brasil e o quanto isso pode significar na piora ou melhora das perspectivas para a economia brasileira para este ano.
Na sessão de hoje, os mercados em compasso de espera nesta manhã, com os investidores reagindo a uma enxurrada de grandes relatórios corporativos, antes da próxima decisão de política monetária do Federal Reserve dos EUA.
Não esperamos nenhum movimento do Fed hoje, dada a queda de juros para praticamente zero já efetuada, porém a atenção se volta em antecipação à orientação sobre a trajetória futura dos juros, com uma reabertura gradual da economia em vista.
Neste momento, os indicadores econômicos ainda refletem o “turbilhão” da crise, como visto nos dados de confiança na Zona do Euro divulgados nesta manhã, daí a importância da reabertura.
Atenção hoje ao IGP-M e resultado do governo central no Brasil e no exterior, PIB americano e a decisão de juros do FOMC.
Atenção aos resultados de Microsoft (NASDAQ:MSFT), Facebook, Tesla (NASDAQ:TSLA), Samsung, Mastercard, Standard Chatered, Bank of China, AstraZeneca, CMB, Qualcomm, Boeing, Volkswagen, CME, GE e Sherwin-Williams e localmente, Cesp (SA:CESP6), CTEEP (SA:TRPL4), Log, Multiplan (SA:MULT3), Odontoprev (SA:ODPV3) e Weg (SA:WEGE3).
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, com a perspectiva de reabertura econômica global.
Em Ásia-Pacífico, fechamento positivo, com balanços e na expectativa pela decisão do Fed.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas, exceção ao ouro.
O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, com os estoques abaixo das projeções do mercado.
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -2,00%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,5031 / -2,64 %
Euro / Dólar : US$ 1,09 / 0,314%
Dólar / Yen : ¥ 106,46 / -0,365%
Libra / Dólar : US$ 1,24 / -0,105%
Dólar Fut. (1 m) : 5510,36 / -3,41 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 3,74 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 4,85 % aa (-14,91%)
DI - Janeiro 25: 6,62 % aa (-11,73%)
DI - Janeiro 27: 7,60 % aa (-10,17%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 3,9285% / 81.312 pontos
Dow Jones: -0,1335% / 24.102 pontos
Nasdaq: -1,4024% / 8.608 pontos
Nikkei: -0,06% / 19.771 pontos
Hang Seng: 0,28% / 24.644 pontos
ASX 200: 1,51% / 5.393 pontos
ABERTURA
DAX: 0,257% / 10823,41 pontos
CAC 40: -0,217% / 4559,86 pontos
FTSE: 0,781% / 6005,04 pontos
Ibov. Fut.: 4,00% / 81473,00 pontos
S&P Fut.: 1,022% / 2896,50 pontos
Nasdaq Fut.: 0,806% / 8799,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,47% / 59,92 ptos
Petróleo WTI: 13,45% / $13,91
Petróleo Brent: 5,08% / $21,46
Ouro: -0,17% / $1.705,33
Minério de Ferro: -0,10% / $83,88
Soja: 0,12% / $827,00
Milho: 0,25% / $303,25 $303,25
Café: 1,05% / $105,70
Açúcar: 2,14% / $9,60