São 33 entidades chinesas numa lista negra dos EUA para o comércio. Ainda que o ânimo internacional tenha como base a possível revelação de uma vacina eficiente contra o COVID-19, a proximidade com as eleições majoritárias nos EUA faz com que Trump emita novos sinais para agradar sua base.
Isso pode acontecer, apesar dos resultados fortemente negativos da economia americana, em especial empregos, de forma a tentar reverter sua crescente desvantagem frente ao democrata Joe Biden.
Com o banimento de viagens, a retórica já atingiu o Brasil em seu crescente do COVID-19, ainda que o país como um todo tenha recentemente ultrapassado somente os números do estado de Nova York. Ainda assim, a retórica tem efeito, mesmo que longe do âmbito comercial.
Neste contexto, os EUA podem adicionar certo nível de volatilidade que pode reverter o bom humor dos investidores, afinal o noticioso das reaberturas no verão do hemisfério norte pode tanto ser seguido pela ausência de novidades quanto a vacinas, como segundas ondas de contaminação.
Daí reiteramos o caráter bastante frívolo da recuperação dos ativos nestes últimos dias, antes de uma notícia minimamente sólida para reduzir o impacto da crise viral. Portanto, o elemento Trump demanda especial atenção de agora até as eleições.
Localmente, a briga política com as buscas em endereços do governador do Rio de Janeiro não escalou em nível legislativo, como alguns esperavam do discurso de Maia ontem, o qual se manteve neutro após a notícia, ainda que seja seu estado.
Esta é a esperança dos investidores locais, de uma paz política duradoura, ao ponto de melhorar as relações entre os poderes e facilitar o avanço das medidas e aprovação de reforma estruturantes, muitas delas altamente necessárias ao pós-crise.
O Brasil já começa a despertar o interesse de estrangeiros novamente e melhorar a qualidade da relação entre os poderes pode ser essencial neste momento de forte disputa pelo capital internacional.
No âmbito corporativo, destaque aos resultados de Embraer (SA:EMBR3) e Rumo (SA:RAIL3).
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, expectativa renovada pela vacina.
Em Ásia-Pacífico, quedas na maioria, com a crescente tensão entre China e Hong Kong.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, quedas no geral, exceção à prata.
O petróleo abriu em queda em Londres e em Nova York, com o aumento de tensões na China
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -2,89%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,3477 / -1,79 %
Euro / Dólar : US$ 1,10 / 0,355%
Dólar / Yen : ¥ 107,72 / 0,167%
Libra / Dólar : US$ 1,23 / -0,041%
Dólar Fut. (1 m) : 5347,32 / -2,10 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 3,24 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 4,31 % aa (0,00%)
DI - Janeiro 25: 6,01 % aa (-1,48%)
DI - Janeiro 27: 6,98 % aa (-1,13%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: -0,2272% / 85.469 pontos
Dow Jones: 2,1661% / 24.995 pontos
Nasdaq: 0,1677% / 9.340 pontos
Nikkei: 0,70% / 21.419 pontos
Hang Seng: -0,36% / 23.301 pontos
ASX 200: -0,09% / 5.775 pontos
ABERTURA
DAX: 1,714% / 11701,80 pontos
CAC 40: 1,790% / 4688,71 pontos
FTSE: 1,450% / 6155,72 pontos
Ibov. Fut.: -0,16% / 85721,00 pontos
S&P Fut.: 1,259% / 3032,10 pontos
Nasdaq Fut.: 0,672% / 9470,75 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: -0,15% / 63,25 ptos
Petróleo WTI: -1,22% / $33,96
Petróleo Brent: -1,66% / $35,58
Ouro: -0,25% / $1.707,04
Minério de Ferro: 0,24% / $91,64
Soja: 0,32% / $849,75
Milho: 0,39% / $320,25 $320,25
Café: 0,81% / $105,95
Açúcar: -0,27% / $11,02