Novas notícias relacionadas ao possível tratamento e cura do COVID-19 deram impulso renovado ao mercado local internacional, este com volumes reduzidos dada a ausência do referencial das bolsas de valores americanas, adicionada pela abertura gradual de diversas economias no hemisfério norte.
Localmente, o ânimo da falta de elementos mais contundentes (a um impeachment) no vídeo da reunião ministerial de Bolsonaro e Moro deram o impulso necessário para um dia impressionante para os ativos locais, com forte fechamento das curvas de juros, valorização do Real e do mercado de renda variável.
Indicadores de confiança e de expectativas mostraram resultados acima das expectativas na Alemanha, fato que se repetiu no Brasil com a confiança do consumidor da GV, saindo da mínima histórica do índice.
Isso tudo em meio à piora acelerada do COVID-19 em território brasileiro, com uma série de estados em franca aceleração e após o banimento do país pelos EUA em viagens internacionais, adicionando infelizmente mais um fator negativo à série de problemas já apresentados.
Ainda assim, o mercado local começa a contar com uma melhora política mais significativa e desde a reunião ministerial na semana passada, no acordo para a aprovação do veto do aumento do funcionalismo, os investidores desenham uma perspectiva mais positiva para a aprovação das reformas estruturantes, em partes para este ano.
Obviamente, todos os desafios inerentes à questão política e os problemas da crise viral continuam em seu ápice, além de possíveis desenvolvimento de discussões entre EUA e China, daí a cautela em se embarcar num cenário de melhora concentrado em fatores ainda considerados geralmente frívolos.
No cenário econômico, atenção hoje ao IPCA-15, ainda influenciado pelo petróleo e energia em baixa, custos de construção e setor externo, onde um superávit de conta corrente tende a ocorrer, devido à queda de gastos no exterior, importações e maior exportação.
No âmbito corporativo, destaque aos resultados de Banestes e Iguatemi (SA:IGTA3).
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, expectativa renovada pela vacina.
Em Ásia-Pacífico, altas, com a retirada do estado de emergência no Japão.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas as no geral, exceção ao ouro.
O petróleo abriu em alta em Londres e em Nova York, com estoques mais baixos e expectativa pela vacina
O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -0,36%.
CÂMBIO
Dólar à vista : R$ 5,4454 / -1,59 %
Euro / Dólar : US$ 1,10 / 0,569%
Dólar / Yen : ¥ 107,67 / -0,037%
Libra / Dólar : US$ 1,23 / 1,017%
Dólar Fut. (1 m) : 5462,22 / -2,17 %
JUROS FUTUROS (DI)
DI - Janeiro 22: 3,20 % aa (-0,12%)
DI - Janeiro 23: 4,31 % aa (-6,51%)
DI - Janeiro 25: 6,10 % aa (-5,28%)
DI - Janeiro 27: 7,06 % aa (-4,98%)
BOLSAS DE VALORES
FECHAMENTO
Ibovespa: 4,2475% / 85.663 pontos
Dow Jones: -0,0366% / 24.465 pontos
Nasdaq: 0,4276% / 9.325 pontos
Nikkei: 2,55% / 21.271 pontos
Hang Seng: 1,88% / 23.385 pontos
ASX 200: 2,93% / 5.780 pontos
ABERTURA
DAX: 0,440% / 11441,34 pontos
CAC 40: 1,124% / 4590,92 pontos
FTSE: 1,436% / 6079,36 pontos
Ibov. Fut.: 4,15% / 85860,00 pontos
S&P Fut.: 2,012% / 3012,30 pontos
Nasdaq Fut.: 1,773% / 9575,00 pontos
COMMODITIES
Índice Bloomberg: 0,68% / 63,16 ptos
Petróleo WTI: 2,53% / $34,10
Petróleo Brent: 1,35% / $36,03
Ouro: -0,55% / $1.722,36
Minério de Ferro: 0,24% / $91,42
Soja: 0,69% / $839,00
Milho: 0,31% / $319,00 $319,00
Café: 2,08% / $105,70
Açúcar: 2,10% / $11,16